quarta-feira, 28 de setembro de 2011

macroeconomia

1. O que você entende por política monetária e política fiscal?
Política Monetária pode ser definida como o controle da oferta da moeda e das taxas de juros, no sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econômica global do governo. Em outras palavras, podemos definir a política monetária como sendo o controle do sistema bancário exercido por um governo na busca da estabilidade do valor da moeda, para evitar um balanço de pagamento (registro do todas as transações de caráter econômico financeiros realizado por residentes de um país com os residentes dos demais países) adverso, para obter o pleno emprego. Na maioria dos países, o principal órgão executor da política monetária é o Banco Central, encarregado da emissão da moeda, da regulação do crédito, da manutenção do padrão monetário e do controle do câmbio, age diretamente sobre o controle da quantidade de dinheiro em circulação, visando defender o poder de compra da moeda e pode ser restritiva e expansionista.
A Política Monetária Restritiva, engloba um conjunto de medidas que tendem a reduzir o crescimento da quantidade de moeda, e a encarecer os empréstimos. De forma mais objetivo, podemos afirmar que em uma política monetária restritiva, a quantidade de dinheiro em circulação é diminuída, ou mantida estável, com o objetivo de desaquecer a economia e evitar a aumento de preço.
Já a Política Monetária Expansionista, é formada por medidas que tendem a acelerar a quantidade de moeda e a baratear os empréstimos (baixar as taxas de juros), incidindo positivamente sobre a demanda agregada. Ou seja, em uma política monetária expansionista, a quantidade de dinheiro em circulação é aumentada, com o objetivo de aquecer a demanda e incentivar o crescimento econômico.
A política monetária pode ser aplicada através dos seguintes instrumentos básicos: estruturas das taxas de juros; controle dos movimentos do capital internacional; controle sobre os termos de compra e venda a prestação e controles gerais ou seletivos sobre o crédito concedido por bancos e outras instituições financeiras sobre as emissões de capitais.
Em síntese, o propósito imediato da Política Monetária é o controle da oferta do dinheiro e do crédito.
Política fiscal, é a atuação do governo na arrecadação de impostos e seus gastos. Neste caso, o governo atua sobre o sistema tributário de forma alterar as despesas do setor privado, arrecadação de impostos afeta o nível da demanda ao influir na renda disponível que os indivíduos poderão destinar para o consumo e poupança. Dado um nível de renda, quanto maiores os impostos, menor será a renda disponível e, portanto o consumo. Os gastos são diretamente um elementos da demanda; dessa forma, quanto maior o gasto público, maior a demanda e maior o produto. Assim, se a economia apresenta tendência para a queda no nível de atividade, o governo pode estimulá-la, cortando impostos e/ou elevando gastos. Pode ocorrer o inverso, caso o objeto seja diminuir o nível de atividade. Quando a inflação está muito alta, a economia pode precisar de uma desaceleração. Em tal situação, um governo pode utilizar a política fiscal para aumentar os impostos a fim de sugar dinheiro da economia. A política fiscal também poderia ditar um aumento no gasto do governo e assim diminuir o dinheiro em circulação. Claro, os possíveis efeitos negativos de tal política, em longo prazo, podem ser uma economia rastejante e altos níveis de desemprego. A despeito disso, o processo continua conforme o governo utiliza sua política fiscal para colocar em sintonia os gastos e níveis de tributação, com a meta de equiparar os ciclos de negócios.


2- Por que Keynes era um defensor da política fiscal?
Por que a política fiscal é baseada nas teorias dele , ou seja do economista britânico John Maynard Keynes. Essa teoria estabelece basicamente que os governos podem influenciar os níveis de produtividade macroeconômicos aumentando ou diminuindo os níveis dos tributos e o gasto público. Essa influência, por sua vez, segura a inflação (geralmente considerada saudável quando está em um nível entre 2-3%), aumenta o emprego e mantém um valor saudável do dinheiro. Equilíbrio
A idéia, no entanto, é encontrar um equilíbrio ao exercitar essas influências. Por exemplo, estimular uma economia estagnada corre o risco de aumentar a inflação. Isso porque um aumento no suprimento de dinheiro seguido por um aumento na demanda do consumidor pode resultar em diminuição no valor do dinheiro - significando que será necessário mais dinheiro para comprar algo que não mudou de valor. Digamos que a economia tenha desacelerado. Os níveis de desemprego estão altos, o gasto do consumidor está baixo e os negócios não estão fazendo dinheiro. Um governo então decide abastecer o motor da economia diminuindo a tributação, dando aos consumidores mais dinheiro para gastar, enquanto aumenta os gastos do governo comprando serviços do mercado (como construir estradas ou escolas). Nesse meio tempo, os níveis gerais de desemprego caem.
Com mais dinheiro na economia e menos impostos a pagar, a demanda do consumidor por bens e serviços aumenta. Isso por sua vez reacende os negócios e transforma o ciclo de estagnado para ativo.
Se, no entanto, não há controle nesse processo, o aumento na produtividade econômica pode cruzar uma linha muito tênue e levar a muito dinheiro no mercado. Esse excesso na oferta diminui o valor do dinheiro, enquanto pressiona os preços (por causa no aumento da demanda para produtos de consumo). Assim, ocorre a inflação.

3. Quem deve pagar os investimentos feitos para a sociedade? A população atual que vai se beneficiar deles ou as futuras gerações?
A própria sociedade paga e deve continuar pagando através da tributação pelo os investimentos para a sociedade ,o governo contribui com subsídios , porém deveria ser de maneira mais transparente possível e que essa sociedade fosse mais conscientizada dos seus direitos e contemplasse o retorno destes encargos , tributos pois ao tratarmos da questão econômica, não podemos deixar de vinculá-la à reorganização do nosso sistema econômico, do sistema educacional e a participação da sociedade no esforço permanente em busca do desenvolvimento do País. Acredito que todos deveriam se beneficiar tanto a população atual nos investimentos com resultados a curto e médio prazo , como as gerações futuras com as mudanças ocorridas e melhoras a longo prazo com medidas que propiciassem uma melhor distribuição da renda, elevando a renda per capita, permitindo também um acesso maior dos países em desenvolvimento às tecnologias mais avançadas. Para tanto, torna-se fundamental uma mudança nas prioridades nacionais, capaz de estabelecer uma nova relação entre a economia, o emprego e as famílias. Mas realmente o que ocorre é que a gerações futuras sintam mais o reflexo das ações econômicas , do que a atual .

4. Explique os três malefícios que podem advir da inconstância da política econômica.
São três os mais pertinentes , a inconsistência temporal, o ciclo econômico político e a independência do Banco Central .
Inconsistência temporal - explica-se como a tentação de mudar as regras do jogo econômico em andamento , podendo ser consensual beneficiando a todos . Por exemplo ,incentivo do governo a empréstimos consignados , dentro de uma política geral de restrição de créditos , mas cede a pressão do sistema bancários para aumentar o crédito consignado .
Ciclo econômico político : a condução da economia se sujeita a questão maior das escolhas políticas de uma questão de uma sociedade e ao processo de escolhas políticas de uma sociedade e ao processo de escolha dos dirigentes . há um grande incentivo para que a economia seja utilizada de forma temporariamente causar bem estar e melhorar as chances eleitorais dos partidos que estão no governo . Tendo que se pagar mais a frente por esses favores .Mas os cálculos políticos é o de que facções políticas beneficiadas por estas decisões terão bastante tempo ( até as próximas eleições) para rearranjarem a economia , ou pior dos casos , ou seja , será resolvido pelos adversários políticos que ganharem as eleições .
A independência do Banco Central A macroeconomia é conduzida pelos ministros da área econômica e mais ainda pela equipe do Banco central , que são encarregados de encaminhar a fixação de juros , comprar e vender títulos do governo no mercado regular a taxa de câmbio . A recomendação clássica é que a sua presidência seja ocupada por alguém isento politicamente , mas e se caso o presidente esteja alinhado politicamente com o governo e com os ministros da área econômica e os favoreçam de alguma forma . Os Bancos Centrais devem estabelecer uma reputação , como órgãos independentes em sua luta para a manutenção da estabilidade da economia.
5. Qual a importância da política monetária?
A sua importância está em que a política monetária tem grande influência na economia de um país, na prática atua e controla o gasto na economia nacional, principalmente na renda familiar e nos empreendimentos. Ela sempre avalia as variáveis da macroeconomia. é efetuada através da gestão da oferta de moeda, nomeadamente através da gestão da Base Monetária e da taxa de reservas bancárias obrigatórias. Nos países desenvolvidos, e de forma a evitar excessos, a Política Monetária é conduzida pelos Bancos Centrais, entidades geralmente com grande grau de autonomia relativamente aos governos.
Ao alterar a oferta de moeda, o banco central pode influenciar as taxas de juro de mercado e as taxas de câmbio e por essa via atenuar os efeitos menos positivos dos ciclos económicos. Por exemplo, num período de recessão, uma expansão da oferta de moeda poderá fazer descer as taxas de juro e por essa via estimular o consumo e o investimento.
A sua importância pode ser vista de duas perspectiva positiva da economia e da mais filosófica onde a visão de dinheiro tem um forte aspecto psicológico , que invoca o aspecto normativo na economia.
6. Distinguir as expectativas adaptativas das expectativas racionais.
Se faz a distinção entre essas expectativas das ações relativas as política econômica , sendo que as ,
Expectativas Adaptativas
Os agentes formam suas expectativas com base na experiência passada, desconsiderando na análise qualquer influência da política econômica no momento atual. A equação abaixo descreve a fórmula para formação de expectativas, supondo tempo discreto, é a velocidade de correção das expectativas. Onde a constante como conseqüência a projeção da variável em questão torna-se função do seu desempenho passado.
Esta última condição impõe que a influência das taxas de inflação dos períodos anteriores sobre a expectativa corrente de inflação diminua a medida que aumentamos a defasagem.
Esta regra de formação de expectativas implica que os agentes corrigem suas expectativas em relação ao valor esperado de uma variável de acordo com os erros que cometeram no passado. Se por exemplo, no período anterior o agente subestimou a taxa de inflação, ele corrigirá sua expectativa levando em consideração esta subestimação.
Esta equação implica que a expectativa de inflação para o presente é igual à inflação efetiva no período anterior. Esta regra é muito seguida, pois agentes econômicos que o passado recente é o melhor previsor para o presente e para o futuro.
Expectativas Racionais
Embora explicasse muitos fenômenos com amplo registro empírico, a hipótese de expectativas adaptativas era uma suposição ad-hoc, dissociada de suporte em matéria de otimização do comportamento dos agentes econômicos. O melhor estimador para uma variável aleatória é a sua esperança matemática baseada no conjunto de informações disponíveis.
Um defeito óbvio da hipótese de expectativas adaptativas é que, em determinadas condições, ela levaria a erros sistemáticos de previsão. Por exemplo, se o Governo acelerasse permanentemente a taxa de expansão monetária, os agentes econômicos estariam sempre subestimando a taxa de inflação, o que contraria o princípio de que é impossível enganar a muitos por muito tempo.
A macroeconomia das expectativas racionais baseia-se numa hipótese central: os agentes econômicos conhecem um modelo macroeconômico que descreve o comportamento das variáveis endógenas em função das variáveis exógenas. Ao incorporarem toda informação disponível os agentes utilizam na sua análise o estudo do comportamento da política econômica corrente, e seus efeitos no futuro.
os agentes fazem uso de toda a informação disponível,Versão Fraca os erros do passado deixam de influir nas expectativas. Com isto os agentes não incorrem em erros sistemáticos, ou seja, os erros dos diferentes períodos são não correlacionados.
os agentes sempre acertam em média o valor efetivo da Versão Forte variável. (Eles conhecem o “modelo correto” de formação das expectativas).

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