segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

SEU TEMPO


O que é o tempo?
Para alguém, simplesmente tempo é dinheiro. Para outros, tempo é vida.
Para mim, tempo é o que nos resta.
É comum culparmos a outros pela nossa falta de tempo. O que todos
temos a nosso favor é o livre arbítrio no uso do tempo. Assim, cada um
usa-o naquilo que oferece a melhor recompensa.
No entanto, se você não estiver satisfeito com os resultados que vem
obtendo, reflita sobre as sugestões de economizadores de tempo que
abaixo detalhamos.
Dicas de economizadores de tempo:
• Quais são seus objetivos a longo, médio e curto prazo;
• Ponha seus objetivos no papel, assim você poderá vê-los e avaliá-los
melhor;
• O que você quer na vida? Escreva e trace seus objetivos;
• Você nunca chegará, se não souber aonde quer ir;
• Tenha claro em sua mente: Qual é a sua missão? Qual é a missão do
seu cargo?
• Programe na sua agenda as atividades necessárias para atingir seus
objetivos. Fixe datas com antecipação;
• Dedique-se aos assuntos importantes, isto é, àqueles que
efetivamente contribuem para que você possa atingir seus objetivos;
• Resista às “falsas urgências” trazidas por terceiros, pois elas
desviarão sua atenção das tarefas importantes;
• Reserve tempo para dedicar-se aos assuntos “importantes”, mas
aparentemente “não urgentes” (planejamento, desenvolvimento e
avaliação), pois neles é que reside a chave do sucesso;
• Pergunte-se “o que eu estou fazendo que não é nem importante, nem
urgente?” Livre-se destas atividades;
• Escolha os poucos assuntos que realmente são importantes e dedique
mais tempo a eles;
• Assuntos de menor importância devem ser agrupados e tratados “em
massa”, com aplicação mínima de tempo;
• São poucas as atividades que darão uma real contribuição ao seu
negócio. Escolha-as portanto com carinho, dedicando-lhes tempo
suficiente;
• O tempo não é elástico, portanto, o trabalho é que deve ser ajustado
ao tempo, e não vice-versa;
• Fixe prioridades para seus trabalhos em atividades A,B,C. Programe
na sua agenda os assuntos A em primeiro lugar, em seguida os
classificados como B e por último o item C;
• São raros os dias que você conseguirá fazer todo seu trabalho.
Programe-se, portanto, de maneira tal que os assuntos mais
importantes sejam executados em primeiro lugar;
• Se você tiver pouco tempo, é melhor iniciar um assunto importante
do que se ocupar com assuntos de prioridade C;
• Para combater a procrastinação (adiamento de assuntos
importantes), coloque suas prioridades no papel e programe horários
específicos para tratar destes assuntos;
• Para romper o ciclo de procrastinação, verbalize seus compromissos;
• Aprenda a encurtar as interrupções; evite “dar corda” a quem
interrompe;
• Quando interrompido, explique que você está ocupado e sugira uma
alternativa: “fulano resolveria esta questão melhor do que eu”, ou “que
tal amanhã 9:00 horas, quando eu poderei lhe dar mais atenção?”;
• Dificulte ser interrompido. Esconda-se, se necessário. Utilize um local
livre de interrupções;
• Para abreviar as interrupções, use a “técnica do silêncio”. Preste
atenção, mas procure manter-se calado;
• Procure mexer uma única vez em cada correspondência ou
documento (documento físico ou pela internet);
• Classifique e-mails e documentos em prioridade A,B e C;
• Seja sucinto ao escrever, controle as idéias de forma seqüenciada;
• Procure agrupar seus telefones para fazê-los em horários pré-fixados;
• Planeje seus telefonemas. Relacione os assuntos para tratá-los de
uma vez, evitando ligações repetidas;
• Se a outra pessoa fala demais ao telefone, use a técnica do silêncio;
não dê corda (dizendo “pois é”, “é isso aí”), falando só quando
solicitado;
• Vá direto ao assunto quando falar ao telefone. Evite desperdiçar seu
tempo;
• Marque todos seus atendimentos, encontros e compromissos na sua
agenda;
• Ao atender as pessoas, deixe claro, de forma diplomática, de quanto
tempo você dispõe;
• Ao início de um atendimento ou entrevista, esclareça o objetivo do
encontro;
• No final da entrevista ou atendimento, procure resumir o assunto
tratado, e se for o caso, as medidas a serem tomadas;
• Nas entrevistas e atendimentos, lembre-se de ouvir atentamente
para captar o verdadeiro sentido da conversa;
• Planeje por escrito suas reuniões, fixando os objetivos e a pauta –
comunicando-os aos participantes com antecedência;
• Lembre-se de programar “folga” na sua agenda para atender
imprevistos;
• Preserve sempre na sua programação um tempo arbitrário para
reflexão e o uso da criatividade;
• Você trabalha para viver ou vive para trabalhar? Compatibilize suas
vidas profissional e pessoal;
• Qual a melhor forma de aplicar seu tempo, neste exato momento? A
escolha é sua;
• Planeje seu futuro com antecedência para poder viver o presente com
intensidade;
Quando dedicamos nosso tempo naquilo que gostamos, tudo fica mais
fácil. Portanto, passe a fazer o que gosta ou passe a gostar do que faz.
Saiba que a DISCIPLINA é a chave essencial para quem quer melhor
resultado no uso do tempo.
Ah e não esqueça de ser FELIZ!!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

pais e professores juntos


Como Descobrir uma Criança Disléxica
Eis a seguir as observações de um Educador e Pesquisador, Professor Vicente Martins, sobre a Dislexia.
São importantes aspectos coletados com a prática didática e que vão ajudar você a aprender e entender mais sobre esse distúrbio tão comum atualmente.
Nos últimos sete anos, venho desenvolvendo estudos sobre a contribuição da lingüística para o diagnóstico da dislexia. A dislexia é uma síndrome pouco conhecida e pouco diagnosticada por pais e educadores, especialmente os pedagogos e médicos, que se voltam ao desenvolvimento cognitivo das crianças na educação básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio)
A dislexia é uma perturbação ou transtorno ao nível de leitura. A criança disléxica é um mau leitor: é capaz de ler, mas não é capaz de entender eficientemente o que lê.
O que nos chama atenção, à primeira vista, é que uma criança disléxica é inteligente, habilidosa em tarefas manuais, mas persiste um quadro de dificuldade de leitura da educação infantil à educação superior.
Minha estimativa, por baixo, é a de que, no Brasil, pelo menos, 15 milhões crianças e jovens sofram com distúrbios de letras. Creio que a dislexia é a maior causa do baixo rendimento escolar.
A linguagem é fundamental para o sucesso escolar. Ela está presente em todas as disciplinas e todos os professores são potencialmente professores de linguagem, porque utilizam a língua materna como instrumento de transmissão de informações.
Muitas vezes uma dificuldade no ensino da matemática está relacionada à compreensão do enunciado do que ao processo operatório da solução do problema.
Os disléxicos, em geral, sofrem com a discalculia (dificuldade de calcular) porque encontram dificuldade de compreender os enunciados das questões.
É necessário que diagnóstico da dislexia seja precoce, isto é, os pais e educadores se preocupem em encontrar indícios de dislexia em crianças aparentemente normais, já nos primeiros anos de educação infantil, envolvendo as crianças de 4 a 5 anos de idade.
Quando não se diagnostica a dislexia, ainda na educação infantil, os distúrbios de letras podem levar crianças de 8 a 9, no ensino fundamental, a apresentar perturbações de ordem emocional, efetiva e lingüística.
Uma criança disléxica encontra dificuldade de lê e as frustrações acumuladas podem conduzir a comportamentos anti-sociais, à agressividade e a uma situação de marginalização progressiva.
Os pais, professores e educadores devem estar atentar a dois importantes indicadores para o diagnóstico precoce da dislexia: a história pessoal do aluno e as suas manifestações lingüísticas nas aulas de leitura e escrita.
Quando os professores se depararem com crianças inteligentes, saudáveis, mas com dificuldade de ler e entender o que lê, devem investigar imediatamente se há existência de casos de dislexia na família. A história pessoal de um disléxico, geralmente, traz traços comuns como o atraso na aquisição da linguagem, atrasos na locomoção e problemas de dominância lateral.
Os dados históricos de dificuldades na família e na escola poderão ser de grande utilidade para profissionais como psicólogos, psicopedagogos e neuropsicólogos que atuam no processo de reeducação lingüística das crianças disléxicas.
No plano da linguagem, os disléxicos fazem confusão entre letras, sílabas ou palavras com diferenças sutis de grafia como "a-o", "e-d", "h-n" e "e-d", por exemplo.
As crianças disléxicas apresentam uma caligrafia muito defeituosa, verificando-se irregularidade do desenho das letras, denotando, assim, perda de concentração e de fluidez de raciocínio.
As crianças disléxicas apresentam confusão com letras com grafia similar, mas com diferente orientação no espaço como " b-d". "d-p", "b-q", "d-b", "d-p", "d-q", "n-u" e "a-e". A dificuldade pode ser ainda para letras que possuem um ponto de articulação comum e cujos sons são acusticamente próximos: "d-t" e "c-q", por exemplo.
Na lista de dificuldades dos disléxicos, para o diagnóstico precoce dos distúrbios de letras, educadores, professores e pais devem ter atenção para as inversões de sílabas ou palavras como "sol-los", "som-mos" bem como a adição ou omissão de sons como "casa-casaco", repetição de sílabas, salto de linhas e soletração defeituosa de palavras.
Por fim, com os novos recursos da sociedade informática, pais e educadores devem redobrar os cuidados. O mau uso do computador, por exemplo, pode levar a criança a ter algum distúrbio de letras. Até agora, não há estudos científicos sobre o assunto, mas, pelo relato de pais e professores, dirigidos ao meu site (http://sites.uol.com.br/vicente.martins) , na Internet, revelam que posições pouco ergonômicas perante a um computador, pode comprometer o sistema perceptivo da criança, levando à dificuldade de leitura e escrita.
Acredito também que o transporte inadequado de mochilas pode também comprometer o sistema perceptivo das crianças, de modo a embaraçar sua visão na hora de ler ou escrever.
Este artigo resulta dos trabalhos de investigação do professor Vicente Martins sobre as Dificuldades de Aprendizagem relacionadas à Linguagem.
Para referência webliográfica:
MARTINS, Vicente. (2001). " Como descobrir um disléxico". Disponível em Internet: http:// www.x.y.z Capturado em xx/yy/zz.
A informação aqui apresentada não substitui a consulta de um médico ou profissional especializado. Para obter informações mais precisas e indicadas para o seu caso específico, consulte o seu médico de família ou um especialista na área de Distúrbios de Linguagem.

Sobre o Autor:

O Professor Vicente Martins é graduado e pós-graduado em Letras pela UECE com mestrado em educação pela UFC. É professor, na área de Letras e Educação, com dedicação exclusiva, da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em Sobral, Ceará.

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