domingo, 3 de outubro de 2010

FENG SHUI


Feng Shui (pronuncia-se fong-suei) é uma técnica, ciência e arte de origem chinesa com mais de 3.000 anos de utilização. Na China antiga era reconhecida pelo governo imperial e utilizada apenas por imperadores e pela elite. A transmissão do conhecimento se dava, na maioria das vezes, através de poemas que tinham que ser decorados. O conhecimento era passado de geração em geração apenas para os escolhidos, na maior parte das vezes verbalmente, pois era considerado uma assunto muito importante e delicado para ser impresso. Alguém fora da elite, que tivesse acesso a manuscritos ou discordasse do Feng Shui, era severamente punido.
O Feng Shui chegou ao Ocidente no final do século XIX, pelas mãos de imigrantes chineses e de estrangeiros que visitaram a China. Escritores europeus no final do século, teciam suas críticas e questionamentos sobre a técnica, contribuindo com isso para a divulgação da prática no Ocidente.
O primeiro manuscrito específico de Feng Shui que se conhece é de Ernest J. Eitel, editado em 1873, em Londres, com o título de “Feng Shui - A Ciência do paisagismo sagrado na China antiga” encontrado até hoje nas livrarias, inclusive no Brasil.
A base do Feng Shui vem do Tao, da unidade dos opostos (Yin e Yang) e do I Ching. O Tao pode ser considerado como o caminho natural, o equilíbrio entre o Universo e o homem, onde homem e universo unem-se e influenciam-se mutuamente, integrando-se no todo.
Do Yin e Yang, as duas forças complementares e opostas que juntas criam o equilíbrio harmonioso do universo, surge o Tao.
Yin é escuro, passivo; Yang é claro e ativo
. São dependentes um do outro, sem a escuridão não conheceríamos a luz, sem o frio não saberíamos o que é quente, sem morte, não há vida. Um está contido no outro, e unidos são a harmonia, o Tao.
Baseados nessas concepções surge o Feng Shui, que visa equilibrar os opostos e criar harmonia no ambiente em que vivemos. Corpo, mente e espírito na filosofia oriental são interligados e tem conexão com o meio em que se vive.
O que está dentro está fora, assim como o que está fora (no ambiente) está dentro (em nós) também. Se a casa está desorganizada, provavelmente nossas emoções ou objetivos também estão.
Feng Shui significa literalmente Feng (vento) Shui (água), pela filosofia chinesa, esta sabedoria recebeu esta denominação porque o vento não se pode compreender e a água não se pode agarrar. Esses dois elementos, tanto podem ser benéficos como perigosos. No caso do vento é a diferença entre uma brisa e um vendaval, e no caso da água é a diferença entre uma fonte e uma enxurrada. Neste momento é que entra o equilíbrio Yin e Yang, utilizando estas forças de forma harmônica a nosso favor. Feng Shui é considerado também a sabedoria do bom senso.
No planeta existe uma energia vital (chi) que corre através de canais invisíveis ou meridianos, também chamados veias do dragão (longmai). Quando esta energia não circula adequadamente causa danos ao ambiente e aos seres que nele vivem, tornando-se energia estagnada ou acelerada (sha). O chi produz equilíbrio através do movimento harmônico, linhas suaves, sinuosas e movimento moderado atraem o chi.
Este é o mais importante conceito do Feng Shui, pois o chi, considerado também sopro vital, prana, kundalini é o que dá vida ao universo. Recebemos ao nascer esta energia que permanecerá conosco até a morte quando voltará ao universo.

O chi está presente em todos os lugares em maior ou menor escala.

Existem várias escolas de Feng Shui, entre elas estas são as com que trabalho:

Escola da Forma: que usa a observação da área externa construção, encontrando o que chamamos de dragão, tigre, fênix, tartaruga e serpente. Ou seja elementos externos à casa podem influenciar positiva ou negativamente o interior das residências. Podemos avaliar os efeitos do Sha Ch'i ou Sheng Ch'i e conduzirmos melhor essas energias para agirem só com positivismo aos moradores.

Escola do Chapéu Negro ou do Budismo Tântrico Tibetano: que é atualmente a mais conhecida, fala dos "cantinhos" da casa, foi criada em 1975 nos EUA por um professor chamado Lin Yun. Esta escola é simplificada, não usa a bússola e trata todas as construções de forma igual, como se a energia entrasse sempre pela porta de entrada. O que na minha opinião é um erro, pois cada construção tem uma direção cardeal e posição solar completamente diferente, os "remédios" usados em cada casa podem ser inúmeros, levando em conta a direção da bússola e a data de nascimento dos moradores. Os trigramas do I Ching são utilizados pela Escola Tibetana para determinar as oito áreas ou etapas de nossa vida. A colocação do Bá-guá em um cômodo ou na planta inteira da casa ou terreno, nos fará reconhecer quais os objetos estão, ou deverão ser colocados em cada área para poder intensificá-las. Vale ressaltar que esta escola não leva em consideração os pontos cardeais e considera que todas as casas possuem a entrada de energia no mesmo trigrama.

Escola da Bazhai ou Pachai; utiliza a bússola e divide a casa em 8 pontos cardeais, é muito utilizada no ocidente, pois é mais simples de aplicar, não leva em conta a data de construção da residência. Pela Escola da Bússola (Bazhai) os Trigramas do I Ching representam 8 Palácios, que são descobertos através da utilização de tabelas. Após encontrarmos o ponto cardeal correspondente à direção da face conseguimos posicionar as 4 áreas favoráveis e as 4 áreas desfavoráveis existentes na residência. Cada um dos oito lados indica uma direção da bússola, e cada direção relaciona-se com um dos trigramas do I Ching. Falaremos mais adiante mais sobre essa escola.

Escola San Yuan Xuan Kong Fei Xing: É a escola do Tempo e do Espaço, utiliza a bússola, mas separa os pontos cardeais em 24 energias e não em 8, como no caso da escola Bazhai. Esta escola usa a bússola e a data de construção da residência, trata das emanações do céu e dos planetas, relacionadas também aos pontos cardeais. Algumas emanações desta escola vão mudando ano a ano, facilitando ou dificultando a vida dos que residem ou trabalham no local. É considerada a escola de feng shui mais completa, pois cria maior conhecimento da energia de cada casa com o passar dos anos.

É importante ressaltar que a base de todas estas Escolas é a mesma, todas originam-se dos 8 trigramas básicos do I CHING, que também é conhecido como Livro das Mutações.
(pronuncia-se fong-suei) é uma técnica, ciência e arte de origem chinesa com mais de 3.000 anos de utilização. Na China antiga era reconhecida pelo governo imperial e utilizada apenas por imperadores e pela elite. A transmissão do conhecimento se dava, na maioria das vezes, através de poemas que tinham que ser decorados. O conhecimento era passado de geração em geração apenas para os escolhidos, na maior parte das vezes verbalmente, pois era considerado uma assunto muito importante e delicado para ser impresso. Alguém fora da elite, que tivesse acesso a manuscritos ou discordasse do Feng Shui, era severamente punido.
O Feng Shui chegou ao Ocidente no final do século XIX, pelas mãos de imigrantes chineses e de estrangeiros que visitaram a China. Escritores europeus no final do século, teciam suas críticas e questionamentos sobre a técnica, contribuindo com isso para a divulgação da prática no Ocidente.
O primeiro manuscrito específico de Feng Shui que se conhece é de Ernest J. Eitel, editado em 1873, em Londres, com o título de “Feng Shui - A Ciência do paisagismo sagrado na China antiga” encontrado até hoje nas livrarias, inclusive no Brasil.
A base do Feng Shui vem do Tao, da unidade dos opostos (Yin e Yang) e do I Ching. O Tao pode ser considerado como o caminho natural, o equilíbrio entre o Universo e o homem, onde homem e universo unem-se e influenciam-se mutuamente, integrando-se no todo.
Do Yin e Yang, as duas forças complementares e opostas que juntas criam o equilíbrio harmonioso do universo, surge o Tao.
Yin é escuro, passivo; Yang é claro e ativo
. São dependentes um do outro, sem a escuridão não conheceríamos a luz, sem o frio não saberíamos o que é quente, sem morte, não há vida. Um está contido no outro, e unidos são a harmonia, o Tao.
Baseados nessas concepções surge o Feng Shui, que visa equilibrar os opostos e criar harmonia no ambiente em que vivemos. Corpo, mente e espírito na filosofia oriental são interligados e tem conexão com o meio em que se vive.
O que está dentro está fora, assim como o que está fora (no ambiente) está dentro (em nós) também. Se a casa está desorganizada, provavelmente nossas emoções ou objetivos também estão.
Feng Shui significa literalmente Feng (vento) Shui (água), pela filosofia chinesa, esta sabedoria recebeu esta denominação porque o vento não se pode compreender e a água não se pode agarrar. Esses dois elementos, tanto podem ser benéficos como perigosos. No caso do vento é a diferença entre uma brisa e um vendaval, e no caso da água é a diferença entre uma fonte e uma enxurrada. Neste momento é que entra o equilíbrio Yin e Yang, utilizando estas forças de forma harmônica a nosso favor. Feng Shui é considerado também a sabedoria do bom senso.
No planeta existe uma energia vital (chi) que corre através de canais invisíveis ou meridianos, também chamados veias do dragão (longmai). Quando esta energia não circula adequadamente causa danos ao ambiente e aos seres que nele vivem, tornando-se energia estagnada ou acelerada (sha). O chi produz equilíbrio através do movimento harmônico, linhas suaves, sinuosas e movimento moderado atraem o chi.
Este é o mais importante conceito do Feng Shui, pois o chi, considerado também sopro vital, prana, kundalini é o que dá vida ao universo. Recebemos ao nascer esta energia que permanecerá conosco até a morte quando voltará ao universo.

O chi está presente em todos os lugares em maior ou menor escala.

Existem várias escolas de Feng Shui, entre elas estas são as com que trabalho:

Escola da Forma: que usa a observação da área externa construção, encontrando o que chamamos de dragão, tigre, fênix, tartaruga e serpente. Ou seja elementos externos à casa podem influenciar positiva ou negativamente o interior das residências. Podemos avaliar os efeitos do Sha Ch'i ou Sheng Ch'i e conduzirmos melhor essas energias para agirem só com positivismo aos moradores.

Escola do Chapéu Negro ou do Budismo Tântrico Tibetano: que é atualmente a mais conhecida, fala dos "cantinhos" da casa, foi criada em 1975 nos EUA por um professor chamado Lin Yun. Esta escola é simplificada, não usa a bússola e trata todas as construções de forma igual, como se a energia entrasse sempre pela porta de entrada. O que na minha opinião é um erro, pois cada construção tem uma direção cardeal e posição solar completamente diferente, os "remédios" usados em cada casa podem ser inúmeros, levando em conta a direção da bússola e a data de nascimento dos moradores. Os trigramas do I Ching são utilizados pela Escola Tibetana para determinar as oito áreas ou etapas de nossa vida. A colocação do Bá-guá em um cômodo ou na planta inteira da casa ou terreno, nos fará reconhecer quais os objetos estão, ou deverão ser colocados em cada área para poder intensificá-las. Vale ressaltar que esta escola não leva em consideração os pontos cardeais e considera que todas as casas possuem a entrada de energia no mesmo trigrama.

Escola da Bazhai ou Pachai; utiliza a bússola e divide a casa em 8 pontos cardeais, é muito utilizada no ocidente, pois é mais simples de aplicar, não leva em conta a data de construção da residência. Pela Escola da Bússola (Bazhai) os Trigramas do I Ching representam 8 Palácios, que são descobertos através da utilização de tabelas. Após encontrarmos o ponto cardeal correspondente à direção da face conseguimos posicionar as 4 áreas favoráveis e as 4 áreas desfavoráveis existentes na residência. Cada um dos oito lados indica uma direção da bússola, e cada direção relaciona-se com um dos trigramas do I Ching. Falaremos mais adiante mais sobre essa escola.

Escola San Yuan Xuan Kong Fei Xing: É a escola do Tempo e do Espaço, utiliza a bússola, mas separa os pontos cardeais em 24 energias e não em 8, como no caso da escola Bazhai. Esta escola usa a bússola e a data de construção da residência, trata das emanações do céu e dos planetas, relacionadas também aos pontos cardeais. Algumas emanações desta escola vão mudando ano a ano, facilitando ou dificultando a vida dos que residem ou trabalham no local. É considerada a escola de feng shui mais completa, pois cria maior conhecimento da energia de cada casa com o passar dos anos.

É importante ressaltar que a base de todas estas Escolas é a mesma, todas originam-se dos 8 trigramas básicos do I CHING, que também é conhecido como Livro das Mutações.

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