1) Dados:
2004 2005
PIA 147.204.066 150.228.935
PNEA 60.038.682 60.436.711
PEA 87.165.384 89.792.224
E 78.693.978 80.630.761
D 8.471.406 9.161.463
Calcule:
a) Taxa de emprego = Valor de E/PEA
Ano de 2004 Ano de 2005
E/PEA E/PEA
78.693.978 /87.165.384 = 0,902812 80.630.761 / 89.792.224 =0,89797
Porcent = 0,902812x100 = 90.2812 % porcent. 0,89797 x 100 = 89,9704%
b) Taxa de desemprego = Valor de D/PEA
Ano de 2004 Ano de 2005
D/PEA D / PEA
8.471.906 / 87.165.384 = 0,0997188 9.161.463/ 89.792.224=0,10203
0,099718X100= 9,71877% 0,10203X100= 10,20296%
c) Taxa de atividade = Valor de PEA/PIA
ANO DE 2004 ANO DE 2005
PEA/PIA PEA/PIA
87.165384/147.204.066=0,59214 89.792.224/150.228.935= 0,597703
0,59214X 100= 59.21398% 0,597703X100=59,77026%
d) Faça um diagnóstico da situação dessa economia com base nas taxas calculadas acima .
Na comparação dos dados acima podemos dizer que houve , na Taxa de Emprego uma queda , pois em 2004 o valor de E= 90,2812% e em 2005 o valor de E=89,9704% essa queda em foi de 0,24772% .
Na Taxa de Desemprego a análise foi desfavorável também , pois em 2004 a TD = 9,7187% e em 2005 foi TD= 10,20296% ou seja mais gente desempregada , -0,48426.
A taxa de atividade apresentou um pequeno aumento no ano de 2005 , pois em 2004 TA = 59,21398% em 2005 a TA = 59.77026% perfazendo um aumento de 0,55628%.
2) Sobre a classificação econômica da população total, pode-se dizer que aquelas pessoas que buscam emprego, mas não conseguem, fazem parte da
a) PNIA b) PIA c) PNEA d) PEA
d) PEA ( X )
Justificativa ;- Pois , PEA ou Força de Trabalho – expressa a quantidade de pessoas que potencialmente colocam sua mão de obra para suprir as necessidades da empresa. Engloba as pessoas empregadas como as que estão disponíveis para trabalhar, mas não estão conseguindo emprego (denominadas desempregadas)
População economicamente ativa (PEA) .
a )Plenamente ocupados , em tempo integral, ou parcial , (empregado )
b) subempregados: - visíveis - invisíveis
c )Desempregados :1- buscando trabalho: - já trabalharam - nunca trabalharam (1º emprego) 2- não estão procurando trabalho, mas dispostos a trabalhar em condições específicas: - já trabalharam - nunca trabalharam População não economicamente ativa (PNEA)
d) Capacitados para o trabalho : a) trabalhadores desalentados ou desencorajados (dispostos a trabalhar, mas desestimulados a buscar emprego): - dedicando-se a afazeres domésticos
- estudante - aposentado - pensionista
- rentista e outros b) inativos (não buscam trabalho nem desejam trabalhar): - inválidos - idosos - réus - outros Essa forma de apresentação da PEA é universal.
3) O desemprego no mercado de trabalho ocorre quando:
a) há escassez de mão de obra
b) há escassez de demanda por mão de obra
c) há excesso de oferta de mão de obra
d) as alternativas b e c estão corretas ( X )
Justificativa : - Há desemprego no mercado de trabalho quando a determinado salário a quantidade de oferta de mão de obra é maior do que a quantidade de demanda por mão de obra .
4) Na hipótese de que um país esteja produzindo com plena utilização dos fatores produtivos, um aumento da oferta monetária provocará
a) aumento da renda.
b) diminuição da renda.
c) aumento do nível geral de preços. (X)
d) Nenhuma das anteriores
Justificativa : - Aumento do nível geral de preços , pois o aumento da oferta monetária desencadeia uma inflação de demanda que desloca a curva da demanda agregada para a direita , aumentando o nível de preços , produto ou renda da economia .
5) Uma economia que opera abaixo do pleno emprego e que enfrenta uma inflação de demanda terá
a) aumento do produto (X)
b) redução no produto
c) o produto ficará inalterado
d) redução das importações.
justificativa :- Uma economia que opera abaixo do pleno emprego e que enfrenta uma inflação de demanda verá sua curva de demanda agregada deslocando –se para a direita , provocando um aumento do nível geral de preços e aumento do produto . Esse aumento no produto deve-se ao fato de que parte dos recursos produtivos estão ociosos e que por isso podem ser absolvidos ainda no curto prazo .
6) Uma inflação de custos deslocará
a) a curva de demanda agregada para a esquerda
b) a curva de oferta agregada para a direita
c) a curva de demanda agregada para a direita
d) a curva de oferta agregada para a esquerda (X)
Justificativa ; - O aumento dos preços dos fatores de produção aumenta os custos das empresas fazendo com que estas produzam menos para um mesmo nível de preço do seu produto . Isso pode ser sentido como deslocamento da curva da oferta agregada para esquerda .
7) Qual a diferença do efeito de uma inflação de demanda em uma economia que se encontra abaixo do pleno emprego e em uma economia que se encontra no pleno emprego?
Resposta :- A diferença dos efeitos é que eles ocorrem de maneira inversa nessas situações , já que a inflação da demanda , refere-se ao excesso de demanda agregada em relação a produção disponível de bens e serviços . Então quando ocorre a inflação de demanda quando a economia está produzindo em pleno emprego conduzem a elevação de preços , principalmente em setores de insumo básicos ( as medidas adotadas deve combater esse processo baseando –se em instrumentos que provoquem a redução da procura agregada por bens e serviços redução dos gastos do governos , aumento da carga tributária, controle de crédito , aumento da taxa de juros ) . Já abaixo , a um aumento na produção de bens e serviços pela maior utilização de recursos antes desempregados , não necessariamente e ocorrerá o aumento generalizado de preços . Caso a economia esteja operando com déficit de despesas , pode –se adotar as seguintes políticas fiscais ( aumentar os gastos do governo , reduzir os tributos que aumenta a renda disponível e o nível de consumo , estimular investimentos através da redução na tributação sobre a rentabilidade dos mesmos ).
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
macroeconomia
1. O que você entende por política monetária e política fiscal?
Política Monetária pode ser definida como o controle da oferta da moeda e das taxas de juros, no sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econômica global do governo. Em outras palavras, podemos definir a política monetária como sendo o controle do sistema bancário exercido por um governo na busca da estabilidade do valor da moeda, para evitar um balanço de pagamento (registro do todas as transações de caráter econômico financeiros realizado por residentes de um país com os residentes dos demais países) adverso, para obter o pleno emprego. Na maioria dos países, o principal órgão executor da política monetária é o Banco Central, encarregado da emissão da moeda, da regulação do crédito, da manutenção do padrão monetário e do controle do câmbio, age diretamente sobre o controle da quantidade de dinheiro em circulação, visando defender o poder de compra da moeda e pode ser restritiva e expansionista.
A Política Monetária Restritiva, engloba um conjunto de medidas que tendem a reduzir o crescimento da quantidade de moeda, e a encarecer os empréstimos. De forma mais objetivo, podemos afirmar que em uma política monetária restritiva, a quantidade de dinheiro em circulação é diminuída, ou mantida estável, com o objetivo de desaquecer a economia e evitar a aumento de preço.
Já a Política Monetária Expansionista, é formada por medidas que tendem a acelerar a quantidade de moeda e a baratear os empréstimos (baixar as taxas de juros), incidindo positivamente sobre a demanda agregada. Ou seja, em uma política monetária expansionista, a quantidade de dinheiro em circulação é aumentada, com o objetivo de aquecer a demanda e incentivar o crescimento econômico.
A política monetária pode ser aplicada através dos seguintes instrumentos básicos: estruturas das taxas de juros; controle dos movimentos do capital internacional; controle sobre os termos de compra e venda a prestação e controles gerais ou seletivos sobre o crédito concedido por bancos e outras instituições financeiras sobre as emissões de capitais.
Em síntese, o propósito imediato da Política Monetária é o controle da oferta do dinheiro e do crédito.
Política fiscal, é a atuação do governo na arrecadação de impostos e seus gastos. Neste caso, o governo atua sobre o sistema tributário de forma alterar as despesas do setor privado, arrecadação de impostos afeta o nível da demanda ao influir na renda disponível que os indivíduos poderão destinar para o consumo e poupança. Dado um nível de renda, quanto maiores os impostos, menor será a renda disponível e, portanto o consumo. Os gastos são diretamente um elementos da demanda; dessa forma, quanto maior o gasto público, maior a demanda e maior o produto. Assim, se a economia apresenta tendência para a queda no nível de atividade, o governo pode estimulá-la, cortando impostos e/ou elevando gastos. Pode ocorrer o inverso, caso o objeto seja diminuir o nível de atividade. Quando a inflação está muito alta, a economia pode precisar de uma desaceleração. Em tal situação, um governo pode utilizar a política fiscal para aumentar os impostos a fim de sugar dinheiro da economia. A política fiscal também poderia ditar um aumento no gasto do governo e assim diminuir o dinheiro em circulação. Claro, os possíveis efeitos negativos de tal política, em longo prazo, podem ser uma economia rastejante e altos níveis de desemprego. A despeito disso, o processo continua conforme o governo utiliza sua política fiscal para colocar em sintonia os gastos e níveis de tributação, com a meta de equiparar os ciclos de negócios.
2- Por que Keynes era um defensor da política fiscal?
Por que a política fiscal é baseada nas teorias dele , ou seja do economista britânico John Maynard Keynes. Essa teoria estabelece basicamente que os governos podem influenciar os níveis de produtividade macroeconômicos aumentando ou diminuindo os níveis dos tributos e o gasto público. Essa influência, por sua vez, segura a inflação (geralmente considerada saudável quando está em um nível entre 2-3%), aumenta o emprego e mantém um valor saudável do dinheiro. Equilíbrio
A idéia, no entanto, é encontrar um equilíbrio ao exercitar essas influências. Por exemplo, estimular uma economia estagnada corre o risco de aumentar a inflação. Isso porque um aumento no suprimento de dinheiro seguido por um aumento na demanda do consumidor pode resultar em diminuição no valor do dinheiro - significando que será necessário mais dinheiro para comprar algo que não mudou de valor. Digamos que a economia tenha desacelerado. Os níveis de desemprego estão altos, o gasto do consumidor está baixo e os negócios não estão fazendo dinheiro. Um governo então decide abastecer o motor da economia diminuindo a tributação, dando aos consumidores mais dinheiro para gastar, enquanto aumenta os gastos do governo comprando serviços do mercado (como construir estradas ou escolas). Nesse meio tempo, os níveis gerais de desemprego caem.
Com mais dinheiro na economia e menos impostos a pagar, a demanda do consumidor por bens e serviços aumenta. Isso por sua vez reacende os negócios e transforma o ciclo de estagnado para ativo.
Se, no entanto, não há controle nesse processo, o aumento na produtividade econômica pode cruzar uma linha muito tênue e levar a muito dinheiro no mercado. Esse excesso na oferta diminui o valor do dinheiro, enquanto pressiona os preços (por causa no aumento da demanda para produtos de consumo). Assim, ocorre a inflação.
3. Quem deve pagar os investimentos feitos para a sociedade? A população atual que vai se beneficiar deles ou as futuras gerações?
A própria sociedade paga e deve continuar pagando através da tributação pelo os investimentos para a sociedade ,o governo contribui com subsídios , porém deveria ser de maneira mais transparente possível e que essa sociedade fosse mais conscientizada dos seus direitos e contemplasse o retorno destes encargos , tributos pois ao tratarmos da questão econômica, não podemos deixar de vinculá-la à reorganização do nosso sistema econômico, do sistema educacional e a participação da sociedade no esforço permanente em busca do desenvolvimento do País. Acredito que todos deveriam se beneficiar tanto a população atual nos investimentos com resultados a curto e médio prazo , como as gerações futuras com as mudanças ocorridas e melhoras a longo prazo com medidas que propiciassem uma melhor distribuição da renda, elevando a renda per capita, permitindo também um acesso maior dos países em desenvolvimento às tecnologias mais avançadas. Para tanto, torna-se fundamental uma mudança nas prioridades nacionais, capaz de estabelecer uma nova relação entre a economia, o emprego e as famílias. Mas realmente o que ocorre é que a gerações futuras sintam mais o reflexo das ações econômicas , do que a atual .
4. Explique os três malefícios que podem advir da inconstância da política econômica.
São três os mais pertinentes , a inconsistência temporal, o ciclo econômico político e a independência do Banco Central .
Inconsistência temporal - explica-se como a tentação de mudar as regras do jogo econômico em andamento , podendo ser consensual beneficiando a todos . Por exemplo ,incentivo do governo a empréstimos consignados , dentro de uma política geral de restrição de créditos , mas cede a pressão do sistema bancários para aumentar o crédito consignado .
Ciclo econômico político : a condução da economia se sujeita a questão maior das escolhas políticas de uma questão de uma sociedade e ao processo de escolhas políticas de uma sociedade e ao processo de escolha dos dirigentes . há um grande incentivo para que a economia seja utilizada de forma temporariamente causar bem estar e melhorar as chances eleitorais dos partidos que estão no governo . Tendo que se pagar mais a frente por esses favores .Mas os cálculos políticos é o de que facções políticas beneficiadas por estas decisões terão bastante tempo ( até as próximas eleições) para rearranjarem a economia , ou pior dos casos , ou seja , será resolvido pelos adversários políticos que ganharem as eleições .
A independência do Banco Central A macroeconomia é conduzida pelos ministros da área econômica e mais ainda pela equipe do Banco central , que são encarregados de encaminhar a fixação de juros , comprar e vender títulos do governo no mercado regular a taxa de câmbio . A recomendação clássica é que a sua presidência seja ocupada por alguém isento politicamente , mas e se caso o presidente esteja alinhado politicamente com o governo e com os ministros da área econômica e os favoreçam de alguma forma . Os Bancos Centrais devem estabelecer uma reputação , como órgãos independentes em sua luta para a manutenção da estabilidade da economia.
5. Qual a importância da política monetária?
A sua importância está em que a política monetária tem grande influência na economia de um país, na prática atua e controla o gasto na economia nacional, principalmente na renda familiar e nos empreendimentos. Ela sempre avalia as variáveis da macroeconomia. é efetuada através da gestão da oferta de moeda, nomeadamente através da gestão da Base Monetária e da taxa de reservas bancárias obrigatórias. Nos países desenvolvidos, e de forma a evitar excessos, a Política Monetária é conduzida pelos Bancos Centrais, entidades geralmente com grande grau de autonomia relativamente aos governos.
Ao alterar a oferta de moeda, o banco central pode influenciar as taxas de juro de mercado e as taxas de câmbio e por essa via atenuar os efeitos menos positivos dos ciclos económicos. Por exemplo, num período de recessão, uma expansão da oferta de moeda poderá fazer descer as taxas de juro e por essa via estimular o consumo e o investimento.
A sua importância pode ser vista de duas perspectiva positiva da economia e da mais filosófica onde a visão de dinheiro tem um forte aspecto psicológico , que invoca o aspecto normativo na economia.
6. Distinguir as expectativas adaptativas das expectativas racionais.
Se faz a distinção entre essas expectativas das ações relativas as política econômica , sendo que as ,
Expectativas Adaptativas
Os agentes formam suas expectativas com base na experiência passada, desconsiderando na análise qualquer influência da política econômica no momento atual. A equação abaixo descreve a fórmula para formação de expectativas, supondo tempo discreto, é a velocidade de correção das expectativas. Onde a constante como conseqüência a projeção da variável em questão torna-se função do seu desempenho passado.
Esta última condição impõe que a influência das taxas de inflação dos períodos anteriores sobre a expectativa corrente de inflação diminua a medida que aumentamos a defasagem.
Esta regra de formação de expectativas implica que os agentes corrigem suas expectativas em relação ao valor esperado de uma variável de acordo com os erros que cometeram no passado. Se por exemplo, no período anterior o agente subestimou a taxa de inflação, ele corrigirá sua expectativa levando em consideração esta subestimação.
Esta equação implica que a expectativa de inflação para o presente é igual à inflação efetiva no período anterior. Esta regra é muito seguida, pois agentes econômicos que o passado recente é o melhor previsor para o presente e para o futuro.
Expectativas Racionais
Embora explicasse muitos fenômenos com amplo registro empírico, a hipótese de expectativas adaptativas era uma suposição ad-hoc, dissociada de suporte em matéria de otimização do comportamento dos agentes econômicos. O melhor estimador para uma variável aleatória é a sua esperança matemática baseada no conjunto de informações disponíveis.
Um defeito óbvio da hipótese de expectativas adaptativas é que, em determinadas condições, ela levaria a erros sistemáticos de previsão. Por exemplo, se o Governo acelerasse permanentemente a taxa de expansão monetária, os agentes econômicos estariam sempre subestimando a taxa de inflação, o que contraria o princípio de que é impossível enganar a muitos por muito tempo.
A macroeconomia das expectativas racionais baseia-se numa hipótese central: os agentes econômicos conhecem um modelo macroeconômico que descreve o comportamento das variáveis endógenas em função das variáveis exógenas. Ao incorporarem toda informação disponível os agentes utilizam na sua análise o estudo do comportamento da política econômica corrente, e seus efeitos no futuro.
os agentes fazem uso de toda a informação disponível,Versão Fraca os erros do passado deixam de influir nas expectativas. Com isto os agentes não incorrem em erros sistemáticos, ou seja, os erros dos diferentes períodos são não correlacionados.
os agentes sempre acertam em média o valor efetivo da Versão Forte variável. (Eles conhecem o “modelo correto” de formação das expectativas).
Política Monetária pode ser definida como o controle da oferta da moeda e das taxas de juros, no sentido de que sejam atingidos os objetivos da política econômica global do governo. Em outras palavras, podemos definir a política monetária como sendo o controle do sistema bancário exercido por um governo na busca da estabilidade do valor da moeda, para evitar um balanço de pagamento (registro do todas as transações de caráter econômico financeiros realizado por residentes de um país com os residentes dos demais países) adverso, para obter o pleno emprego. Na maioria dos países, o principal órgão executor da política monetária é o Banco Central, encarregado da emissão da moeda, da regulação do crédito, da manutenção do padrão monetário e do controle do câmbio, age diretamente sobre o controle da quantidade de dinheiro em circulação, visando defender o poder de compra da moeda e pode ser restritiva e expansionista.
A Política Monetária Restritiva, engloba um conjunto de medidas que tendem a reduzir o crescimento da quantidade de moeda, e a encarecer os empréstimos. De forma mais objetivo, podemos afirmar que em uma política monetária restritiva, a quantidade de dinheiro em circulação é diminuída, ou mantida estável, com o objetivo de desaquecer a economia e evitar a aumento de preço.
Já a Política Monetária Expansionista, é formada por medidas que tendem a acelerar a quantidade de moeda e a baratear os empréstimos (baixar as taxas de juros), incidindo positivamente sobre a demanda agregada. Ou seja, em uma política monetária expansionista, a quantidade de dinheiro em circulação é aumentada, com o objetivo de aquecer a demanda e incentivar o crescimento econômico.
A política monetária pode ser aplicada através dos seguintes instrumentos básicos: estruturas das taxas de juros; controle dos movimentos do capital internacional; controle sobre os termos de compra e venda a prestação e controles gerais ou seletivos sobre o crédito concedido por bancos e outras instituições financeiras sobre as emissões de capitais.
Em síntese, o propósito imediato da Política Monetária é o controle da oferta do dinheiro e do crédito.
Política fiscal, é a atuação do governo na arrecadação de impostos e seus gastos. Neste caso, o governo atua sobre o sistema tributário de forma alterar as despesas do setor privado, arrecadação de impostos afeta o nível da demanda ao influir na renda disponível que os indivíduos poderão destinar para o consumo e poupança. Dado um nível de renda, quanto maiores os impostos, menor será a renda disponível e, portanto o consumo. Os gastos são diretamente um elementos da demanda; dessa forma, quanto maior o gasto público, maior a demanda e maior o produto. Assim, se a economia apresenta tendência para a queda no nível de atividade, o governo pode estimulá-la, cortando impostos e/ou elevando gastos. Pode ocorrer o inverso, caso o objeto seja diminuir o nível de atividade. Quando a inflação está muito alta, a economia pode precisar de uma desaceleração. Em tal situação, um governo pode utilizar a política fiscal para aumentar os impostos a fim de sugar dinheiro da economia. A política fiscal também poderia ditar um aumento no gasto do governo e assim diminuir o dinheiro em circulação. Claro, os possíveis efeitos negativos de tal política, em longo prazo, podem ser uma economia rastejante e altos níveis de desemprego. A despeito disso, o processo continua conforme o governo utiliza sua política fiscal para colocar em sintonia os gastos e níveis de tributação, com a meta de equiparar os ciclos de negócios.
2- Por que Keynes era um defensor da política fiscal?
Por que a política fiscal é baseada nas teorias dele , ou seja do economista britânico John Maynard Keynes. Essa teoria estabelece basicamente que os governos podem influenciar os níveis de produtividade macroeconômicos aumentando ou diminuindo os níveis dos tributos e o gasto público. Essa influência, por sua vez, segura a inflação (geralmente considerada saudável quando está em um nível entre 2-3%), aumenta o emprego e mantém um valor saudável do dinheiro. Equilíbrio
A idéia, no entanto, é encontrar um equilíbrio ao exercitar essas influências. Por exemplo, estimular uma economia estagnada corre o risco de aumentar a inflação. Isso porque um aumento no suprimento de dinheiro seguido por um aumento na demanda do consumidor pode resultar em diminuição no valor do dinheiro - significando que será necessário mais dinheiro para comprar algo que não mudou de valor. Digamos que a economia tenha desacelerado. Os níveis de desemprego estão altos, o gasto do consumidor está baixo e os negócios não estão fazendo dinheiro. Um governo então decide abastecer o motor da economia diminuindo a tributação, dando aos consumidores mais dinheiro para gastar, enquanto aumenta os gastos do governo comprando serviços do mercado (como construir estradas ou escolas). Nesse meio tempo, os níveis gerais de desemprego caem.
Com mais dinheiro na economia e menos impostos a pagar, a demanda do consumidor por bens e serviços aumenta. Isso por sua vez reacende os negócios e transforma o ciclo de estagnado para ativo.
Se, no entanto, não há controle nesse processo, o aumento na produtividade econômica pode cruzar uma linha muito tênue e levar a muito dinheiro no mercado. Esse excesso na oferta diminui o valor do dinheiro, enquanto pressiona os preços (por causa no aumento da demanda para produtos de consumo). Assim, ocorre a inflação.
3. Quem deve pagar os investimentos feitos para a sociedade? A população atual que vai se beneficiar deles ou as futuras gerações?
A própria sociedade paga e deve continuar pagando através da tributação pelo os investimentos para a sociedade ,o governo contribui com subsídios , porém deveria ser de maneira mais transparente possível e que essa sociedade fosse mais conscientizada dos seus direitos e contemplasse o retorno destes encargos , tributos pois ao tratarmos da questão econômica, não podemos deixar de vinculá-la à reorganização do nosso sistema econômico, do sistema educacional e a participação da sociedade no esforço permanente em busca do desenvolvimento do País. Acredito que todos deveriam se beneficiar tanto a população atual nos investimentos com resultados a curto e médio prazo , como as gerações futuras com as mudanças ocorridas e melhoras a longo prazo com medidas que propiciassem uma melhor distribuição da renda, elevando a renda per capita, permitindo também um acesso maior dos países em desenvolvimento às tecnologias mais avançadas. Para tanto, torna-se fundamental uma mudança nas prioridades nacionais, capaz de estabelecer uma nova relação entre a economia, o emprego e as famílias. Mas realmente o que ocorre é que a gerações futuras sintam mais o reflexo das ações econômicas , do que a atual .
4. Explique os três malefícios que podem advir da inconstância da política econômica.
São três os mais pertinentes , a inconsistência temporal, o ciclo econômico político e a independência do Banco Central .
Inconsistência temporal - explica-se como a tentação de mudar as regras do jogo econômico em andamento , podendo ser consensual beneficiando a todos . Por exemplo ,incentivo do governo a empréstimos consignados , dentro de uma política geral de restrição de créditos , mas cede a pressão do sistema bancários para aumentar o crédito consignado .
Ciclo econômico político : a condução da economia se sujeita a questão maior das escolhas políticas de uma questão de uma sociedade e ao processo de escolhas políticas de uma sociedade e ao processo de escolha dos dirigentes . há um grande incentivo para que a economia seja utilizada de forma temporariamente causar bem estar e melhorar as chances eleitorais dos partidos que estão no governo . Tendo que se pagar mais a frente por esses favores .Mas os cálculos políticos é o de que facções políticas beneficiadas por estas decisões terão bastante tempo ( até as próximas eleições) para rearranjarem a economia , ou pior dos casos , ou seja , será resolvido pelos adversários políticos que ganharem as eleições .
A independência do Banco Central A macroeconomia é conduzida pelos ministros da área econômica e mais ainda pela equipe do Banco central , que são encarregados de encaminhar a fixação de juros , comprar e vender títulos do governo no mercado regular a taxa de câmbio . A recomendação clássica é que a sua presidência seja ocupada por alguém isento politicamente , mas e se caso o presidente esteja alinhado politicamente com o governo e com os ministros da área econômica e os favoreçam de alguma forma . Os Bancos Centrais devem estabelecer uma reputação , como órgãos independentes em sua luta para a manutenção da estabilidade da economia.
5. Qual a importância da política monetária?
A sua importância está em que a política monetária tem grande influência na economia de um país, na prática atua e controla o gasto na economia nacional, principalmente na renda familiar e nos empreendimentos. Ela sempre avalia as variáveis da macroeconomia. é efetuada através da gestão da oferta de moeda, nomeadamente através da gestão da Base Monetária e da taxa de reservas bancárias obrigatórias. Nos países desenvolvidos, e de forma a evitar excessos, a Política Monetária é conduzida pelos Bancos Centrais, entidades geralmente com grande grau de autonomia relativamente aos governos.
Ao alterar a oferta de moeda, o banco central pode influenciar as taxas de juro de mercado e as taxas de câmbio e por essa via atenuar os efeitos menos positivos dos ciclos económicos. Por exemplo, num período de recessão, uma expansão da oferta de moeda poderá fazer descer as taxas de juro e por essa via estimular o consumo e o investimento.
A sua importância pode ser vista de duas perspectiva positiva da economia e da mais filosófica onde a visão de dinheiro tem um forte aspecto psicológico , que invoca o aspecto normativo na economia.
6. Distinguir as expectativas adaptativas das expectativas racionais.
Se faz a distinção entre essas expectativas das ações relativas as política econômica , sendo que as ,
Expectativas Adaptativas
Os agentes formam suas expectativas com base na experiência passada, desconsiderando na análise qualquer influência da política econômica no momento atual. A equação abaixo descreve a fórmula para formação de expectativas, supondo tempo discreto, é a velocidade de correção das expectativas. Onde a constante como conseqüência a projeção da variável em questão torna-se função do seu desempenho passado.
Esta última condição impõe que a influência das taxas de inflação dos períodos anteriores sobre a expectativa corrente de inflação diminua a medida que aumentamos a defasagem.
Esta regra de formação de expectativas implica que os agentes corrigem suas expectativas em relação ao valor esperado de uma variável de acordo com os erros que cometeram no passado. Se por exemplo, no período anterior o agente subestimou a taxa de inflação, ele corrigirá sua expectativa levando em consideração esta subestimação.
Esta equação implica que a expectativa de inflação para o presente é igual à inflação efetiva no período anterior. Esta regra é muito seguida, pois agentes econômicos que o passado recente é o melhor previsor para o presente e para o futuro.
Expectativas Racionais
Embora explicasse muitos fenômenos com amplo registro empírico, a hipótese de expectativas adaptativas era uma suposição ad-hoc, dissociada de suporte em matéria de otimização do comportamento dos agentes econômicos. O melhor estimador para uma variável aleatória é a sua esperança matemática baseada no conjunto de informações disponíveis.
Um defeito óbvio da hipótese de expectativas adaptativas é que, em determinadas condições, ela levaria a erros sistemáticos de previsão. Por exemplo, se o Governo acelerasse permanentemente a taxa de expansão monetária, os agentes econômicos estariam sempre subestimando a taxa de inflação, o que contraria o princípio de que é impossível enganar a muitos por muito tempo.
A macroeconomia das expectativas racionais baseia-se numa hipótese central: os agentes econômicos conhecem um modelo macroeconômico que descreve o comportamento das variáveis endógenas em função das variáveis exógenas. Ao incorporarem toda informação disponível os agentes utilizam na sua análise o estudo do comportamento da política econômica corrente, e seus efeitos no futuro.
os agentes fazem uso de toda a informação disponível,Versão Fraca os erros do passado deixam de influir nas expectativas. Com isto os agentes não incorrem em erros sistemáticos, ou seja, os erros dos diferentes períodos são não correlacionados.
os agentes sempre acertam em média o valor efetivo da Versão Forte variável. (Eles conhecem o “modelo correto” de formação das expectativas).
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
É primavera
Os dias tristes e mais escuros do inverno já estão na saudade e a primavera, um dos espetáculos mais bonitos do planeta, já começou há, mais ou menos, um mês. Desde os tempos mais remotos, os povos antigos, como gregos, egípcios, sumérios, babilônios e celtas, agradeciam à Mãe Terra, como chamavam a natureza, tudo o que ela lhes dava: de alimentos a cura pelas plantas. E agradeciam promovendo grandes festivais. O da primavera comemorava a fertilidade, quando todos os seres, homens, plantas e animais, acordam do repouso do inverno para uma nova fase, quando o mundo se enfeita e se torna mais belo e fértil.
Do outro lado do mundo
• A Festa da Primavera da China tem mais de 4 mil anos e até hoje os chineses comemoram a entrada da mais bela estação do ano com muita alegria. Como a folhinha deles é diferente da nossa, o festival chinês começa no dia 23 de dezembro e termina no dia 15 de janeiro do calendário lunar chinês. Nesse período, eles também comemoram o primeiro dia do Ano Novo Lunar com muitos fogos de artifício.
• No Japão, as pessoas fazem uma grande festa quando as cerejeiras começam a florir. Em algumas regiões do país, os japoneses, encantados com a beleza da árvore, aproveitam para dar as boas-vindas à estação, conhecida como haru, fazendo festivais e piqueniques nos parques, nos quais vai a família inteira.
Flores e ovos coloridos
No Hemisfério Norte, a chegada da primavera acontece em fins de março. Por isso, a festa da Páscoa tem origem nos antigos festivais que comemoravam a entrada da estação. Antigos povos pagãos da Europa, como os germânicos, que deram origem aos alemães, homenageavam Ostera, a deusa da primavera. Essa divindade aparecia com um ovo em suas mãos, simbolizando a chegada de uma nova vida. Nessa época, os festivais primaveris eram decorados com ovos coloridos. Na era cristã, virou tradição comemorar a Páscoa distribuindo ovos coloridos, com as cores vivas da estação, para as crianças.
Noite igual
No Hemisfério Sul, onde se encontra o Brasil, a primavera começa oficialmente em 23 de setembro. Nesse dia, a folhinha marca o equinócio da estação.A palavra equinócio significa "noite igual", ou seja, o dia e a noite têm a mesma duração. Diferente do inverno, quando as noites são mais longas.
Sua majestade, a rosa
A rainha das flores descende de uma família enorme, conhecida como rosaceae, cuja principal figura é... ela mesma, ora. O curioso é que todos os membros dessa família têm perfume e sabor.Assim, a rosa é considerada pelos botânicos como "prima" de nada menos do que a maçã, o pêssego, o morango, a amora, a pêra, a cereja e a ameixa. A bela nasceu no Hemisfério Norte, e é muito comum na Europa, Ásia e no Oriente Médio, em regiões onde as estações do ano são bem definidas. Os chineses foram os primeiros a cultivá-la, há mais de 5 mil anos, não só para embelezar o jardim como para produzir remédios. Da polpa da rosa, eles preparam um chá diurético que é muito gostoso. Das pétalas é extraído o óleo para tratar a pele e fazer perfume. Só para ter uma idéia, são necessários 5 mil quilos de pétalas de rosa para produzir 1 litro de óleo essencial.
Prima quem?
Em um passado muito longínquo, o ano era dividido apenas em duas partes: veris (bom tempo) e hiems (mau tempo). Mas, a partir do século 17, os estudiosos começaram a dividir o ano em quatro estações e batizaram cada uma delas com um nome originado do latim.Veja o que significam:
PRIMAVERA: a palavra originase de primo vere, que quer dizer princípio da boa estação.
VERÃO: vem da expressão latina veranum tempus, que significa tempo da frutificação.
OUTONO:originou-se de tempus autumnus, que é o mesmo que tempo de ocaso.
INVERNO: de tempus hibernus, quer dizer tempo de hibernar.
Primavera
"A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la... e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega".
Cecília Meireles(Do livro Cecília Meireles – Obra em Prosa, Editora Nova Fronteira)
É primavera
Dicionário florido
No século 18, os garotos ingleses não mandavam bilhetes às namoradas. Preferiam enviar flores para expressar seus sentimentos. Quando a menina recebia um buquê de uma determinada flor, já sabia o que seu pretendente queria dizer, pois cada uma "mandava" uma mensagem "oculta".Veja o que queria dizer um ramo de...
Amor-perfeito: "Estou pensando em você".
Camélia branca: "Sua beleza é perfeita".
Cravo branco: "Como você é ingênua".
Cravo rosado: "Prefiro você a qualquer outra garota".
Cravo vermelho: "Meu coração dispara quando a vejo".
Dália rosada: "Adoro a sua delicadeza".
Hortência: "Desculpe, mas não estou mais a fim".
Jasmim: "Você é uma graça".
Margarida: "Gosto da sua simplicidade".
Miosótis: "Meu amor é sincero".
Leve seus olhos para passear e perceba como o mundo está mais colorido.
Canções
A Primavera
"O meu amor sozinho É assim como um jardim sem flor, Só queria poder ir dizer a ela Como é triste sentir saudade... Ah! Quem me dera eu pudesse ser A tua primavera E depois morrer”
Vinícius de Moraes e Carlos Lyra
Primavera
"Quando o inverno chegar Eu quero estar junto a ti Quando o outono voltar Eu quero estar junto a ti Porque (é primavera) Te amo (é primavera) Te amo, meu amor"
Tim Maia
Sol de Primavera (Flávio Venturini)
"Quando entrar setembro E a boa nova andar nos campos Quero ver brotar o perdão Onde a gente plantou juntos outra vez"
Beto Guedes e Ronaldo Bastos
Do outro lado do mundo
• A Festa da Primavera da China tem mais de 4 mil anos e até hoje os chineses comemoram a entrada da mais bela estação do ano com muita alegria. Como a folhinha deles é diferente da nossa, o festival chinês começa no dia 23 de dezembro e termina no dia 15 de janeiro do calendário lunar chinês. Nesse período, eles também comemoram o primeiro dia do Ano Novo Lunar com muitos fogos de artifício.
• No Japão, as pessoas fazem uma grande festa quando as cerejeiras começam a florir. Em algumas regiões do país, os japoneses, encantados com a beleza da árvore, aproveitam para dar as boas-vindas à estação, conhecida como haru, fazendo festivais e piqueniques nos parques, nos quais vai a família inteira.
Flores e ovos coloridos
No Hemisfério Norte, a chegada da primavera acontece em fins de março. Por isso, a festa da Páscoa tem origem nos antigos festivais que comemoravam a entrada da estação. Antigos povos pagãos da Europa, como os germânicos, que deram origem aos alemães, homenageavam Ostera, a deusa da primavera. Essa divindade aparecia com um ovo em suas mãos, simbolizando a chegada de uma nova vida. Nessa época, os festivais primaveris eram decorados com ovos coloridos. Na era cristã, virou tradição comemorar a Páscoa distribuindo ovos coloridos, com as cores vivas da estação, para as crianças.
Noite igual
No Hemisfério Sul, onde se encontra o Brasil, a primavera começa oficialmente em 23 de setembro. Nesse dia, a folhinha marca o equinócio da estação.A palavra equinócio significa "noite igual", ou seja, o dia e a noite têm a mesma duração. Diferente do inverno, quando as noites são mais longas.
Sua majestade, a rosa
A rainha das flores descende de uma família enorme, conhecida como rosaceae, cuja principal figura é... ela mesma, ora. O curioso é que todos os membros dessa família têm perfume e sabor.Assim, a rosa é considerada pelos botânicos como "prima" de nada menos do que a maçã, o pêssego, o morango, a amora, a pêra, a cereja e a ameixa. A bela nasceu no Hemisfério Norte, e é muito comum na Europa, Ásia e no Oriente Médio, em regiões onde as estações do ano são bem definidas. Os chineses foram os primeiros a cultivá-la, há mais de 5 mil anos, não só para embelezar o jardim como para produzir remédios. Da polpa da rosa, eles preparam um chá diurético que é muito gostoso. Das pétalas é extraído o óleo para tratar a pele e fazer perfume. Só para ter uma idéia, são necessários 5 mil quilos de pétalas de rosa para produzir 1 litro de óleo essencial.
Prima quem?
Em um passado muito longínquo, o ano era dividido apenas em duas partes: veris (bom tempo) e hiems (mau tempo). Mas, a partir do século 17, os estudiosos começaram a dividir o ano em quatro estações e batizaram cada uma delas com um nome originado do latim.Veja o que significam:
PRIMAVERA: a palavra originase de primo vere, que quer dizer princípio da boa estação.
VERÃO: vem da expressão latina veranum tempus, que significa tempo da frutificação.
OUTONO:originou-se de tempus autumnus, que é o mesmo que tempo de ocaso.
INVERNO: de tempus hibernus, quer dizer tempo de hibernar.
Primavera
"A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la... e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega".
Cecília Meireles(Do livro Cecília Meireles – Obra em Prosa, Editora Nova Fronteira)
É primavera
Dicionário florido
No século 18, os garotos ingleses não mandavam bilhetes às namoradas. Preferiam enviar flores para expressar seus sentimentos. Quando a menina recebia um buquê de uma determinada flor, já sabia o que seu pretendente queria dizer, pois cada uma "mandava" uma mensagem "oculta".Veja o que queria dizer um ramo de...
Amor-perfeito: "Estou pensando em você".
Camélia branca: "Sua beleza é perfeita".
Cravo branco: "Como você é ingênua".
Cravo rosado: "Prefiro você a qualquer outra garota".
Cravo vermelho: "Meu coração dispara quando a vejo".
Dália rosada: "Adoro a sua delicadeza".
Hortência: "Desculpe, mas não estou mais a fim".
Jasmim: "Você é uma graça".
Margarida: "Gosto da sua simplicidade".
Miosótis: "Meu amor é sincero".
Leve seus olhos para passear e perceba como o mundo está mais colorido.
Canções
A Primavera
"O meu amor sozinho É assim como um jardim sem flor, Só queria poder ir dizer a ela Como é triste sentir saudade... Ah! Quem me dera eu pudesse ser A tua primavera E depois morrer”
Vinícius de Moraes e Carlos Lyra
Primavera
"Quando o inverno chegar Eu quero estar junto a ti Quando o outono voltar Eu quero estar junto a ti Porque (é primavera) Te amo (é primavera) Te amo, meu amor"
Tim Maia
Sol de Primavera (Flávio Venturini)
"Quando entrar setembro E a boa nova andar nos campos Quero ver brotar o perdão Onde a gente plantou juntos outra vez"
Beto Guedes e Ronaldo Bastos
domingo, 11 de setembro de 2011
texto sobre a arte do bonsai para pensar ...
Alguém disse certa vez que todo homem deve ter um filho, escrever um livro e
plantar uma árvore. O que a princípio parece simples, tem lá sua complexidade. Vejamos, os filhos, pouco os teremos para nós, apenas por uns parcos anos de preparação e cuidados, depois o mundo os projeta para o futuro e, mesmo sem que isso seja ruim, já não convivemos inteiramente e sim em momentos esparsos.
Visto isso, dê a seus filhos toda a raiz possível para que depois o mundo lhes dê asas e eles possam voar, sabendo haver um porto seguro onde pousar se necessário. Escrever um livro é quase sempre um exercício de saturação.
Arthur Conan Doile comparou nosso cérebro com um porão, se nele entulharmos tudo o que aprendermos não sobrará espaço para novas informações. Assim passar adiante parte de nosso conhecimento é indispensável para abrir espaço para outras descobertas. No entanto, nem sempre é possível que isso seja traduzido em forma de livro, e se assim for, passe adiante seus conhecimentos em debates e conversas aos interessados e amigos e estará cumprindo essa missão a contento. Chegamos finalmente ao plantio de uma árvore.
Não há como negar a importância dessa ação. É a eternização do ser em forma terrena, mas cabem algumas colocações. Diante do imenso desrespeito que o homem moderno nutre pelas coisas da natureza, não raro haverá árvores que se perderão pelo caminho e o processo interrompido descaracterizará a ação. Nem sempre poderemos cuidar e proteger a árvore plantada com tanto carinho e expectativa, a não ser que possamos ter a já citada árvore debaixo de nossos olhos. Mas como? Para essa pergunta só existe uma resposta: Com um Bonsai! Sim, esse universo em miniatura nos permite a um só tempo a conservação e a contemplação, a sensação de eternidade e o desvario da arte. A grandeza no pouco espaço nos dá uma maior proximidade com a natureza cada vez mais rara e nos traduz o apelo de infinito. Um Bonsai não é só uma árvore acondicionada em uma bandeja rasa e moldada ao prazer dos olhos, é sim uma amostra do que poderíamos ser como espécie, nos inclui no ciclo da vida e nos dá uma dimensão única do quão importante deveria ser o papel do ser humano na terra.
Ser o animal dominante nos confronta com a responsabilidade sobre todos os outros, sejam eles de que reinos forem, cabe-nos a sua proteção e a proteção de sua linhagem. Mas os idiotas da objetividade perguntarão: O que pode uma arvorezinha nos ensinar? E eu responderei: Aquilo que já deveríamos saber!
Autor: Ednilson Martiniano
Este texto foi tirado do site:http://www.bonsairp.com.br/index.php
plantar uma árvore. O que a princípio parece simples, tem lá sua complexidade. Vejamos, os filhos, pouco os teremos para nós, apenas por uns parcos anos de preparação e cuidados, depois o mundo os projeta para o futuro e, mesmo sem que isso seja ruim, já não convivemos inteiramente e sim em momentos esparsos.
Visto isso, dê a seus filhos toda a raiz possível para que depois o mundo lhes dê asas e eles possam voar, sabendo haver um porto seguro onde pousar se necessário. Escrever um livro é quase sempre um exercício de saturação.
Arthur Conan Doile comparou nosso cérebro com um porão, se nele entulharmos tudo o que aprendermos não sobrará espaço para novas informações. Assim passar adiante parte de nosso conhecimento é indispensável para abrir espaço para outras descobertas. No entanto, nem sempre é possível que isso seja traduzido em forma de livro, e se assim for, passe adiante seus conhecimentos em debates e conversas aos interessados e amigos e estará cumprindo essa missão a contento. Chegamos finalmente ao plantio de uma árvore.
Não há como negar a importância dessa ação. É a eternização do ser em forma terrena, mas cabem algumas colocações. Diante do imenso desrespeito que o homem moderno nutre pelas coisas da natureza, não raro haverá árvores que se perderão pelo caminho e o processo interrompido descaracterizará a ação. Nem sempre poderemos cuidar e proteger a árvore plantada com tanto carinho e expectativa, a não ser que possamos ter a já citada árvore debaixo de nossos olhos. Mas como? Para essa pergunta só existe uma resposta: Com um Bonsai! Sim, esse universo em miniatura nos permite a um só tempo a conservação e a contemplação, a sensação de eternidade e o desvario da arte. A grandeza no pouco espaço nos dá uma maior proximidade com a natureza cada vez mais rara e nos traduz o apelo de infinito. Um Bonsai não é só uma árvore acondicionada em uma bandeja rasa e moldada ao prazer dos olhos, é sim uma amostra do que poderíamos ser como espécie, nos inclui no ciclo da vida e nos dá uma dimensão única do quão importante deveria ser o papel do ser humano na terra.
Ser o animal dominante nos confronta com a responsabilidade sobre todos os outros, sejam eles de que reinos forem, cabe-nos a sua proteção e a proteção de sua linhagem. Mas os idiotas da objetividade perguntarão: O que pode uma arvorezinha nos ensinar? E eu responderei: Aquilo que já deveríamos saber!
Autor: Ednilson Martiniano
Este texto foi tirado do site:http://www.bonsairp.com.br/index.php
72 Expressões do Divino m Hebraico-Aramaico
1 ABBA or ABWOON (hebraico-aramaico): “Pai”.
O Nome íntimo que os estudiosos e sábios que escreviam originalmente em aramaico (a língua franca do ramo lingüístico semítico do Egito à Bacia Indiana e à região da Terra Santa no Oriente Próximo de 1200 a.C. até 600 d.C.) davam ao Divino. O “Pai” pessoal que se invoca para se libertar da limitação divina. O título que Jesus usava nos Evangelhos para orar ao Pai Eterno quando estava em íntimo diálogo com Ele no grande plano de realização do Reino interno que pertence a todos os que crêem.
Ó Abwoon, Pai, abre os meus olhos para que eu veja as maravilhas do Teu Reino interno, pois Teu é o Reino, o Poder e a Glória neste lado da Criação e em todas as dimensões.
Amen.
2 ADON OLAM (hebraico): “Senhor de Eternidade (ou do Universo)”.
A expressão de Deus encontrada nos hinos antigos que mais freqüentemente se citam (Salmo 117:2).
Ó Senhor valoroso, ó Adon Olam, Tu que estás nas canções celestiais da criação e Tu que existes como o Senhor do Universo, que o futuro e as descobertas da vida em todo o Universo nos lembrem de que somos o Teu experimento semente de Vida no Plano Divino.
Amen.
3 ADONAI (hebraico): “Senhor”.
O título utilizado pelos eruditos, desde os Tanaim (antigos instrutores da Torah) e os Geonim (sábios acadêmicos) até os atuais estudiosos ortodoxos que invocam o Senhor dos profetas. Esta expressão ocorre 432 vezes no texto bíblico dos massoretas.
Eterno e Divino Adonai, que o Teu Nome Santo seja preservado e usado com grande sabedoria, pois sabemos que o temor diante do Teu Nome Sagrado é o começo da Sabedoria.
Amen.
4 ADONAI ECHAD (hebraico): “O Senhor é Um”.
A afirmação básica da segunda parte do primeiro mandamento dado por Moisés a Israel. “O Senhor (D’us) é Um”. O mistério da Divindade como a suprema unidade da Família Divina é afirmado nesta expressão (Dt 6:4).
Eterno e Divino Adonai Echad, que o mistério da Tua Unidade e da Tua Pluralidade sejam compreendidos na educação da minha alma e na sua ascensão aos mundos superiores.
Amen.
5 ADONAI, MELEK (hebraico): “Senhor, Rei”.
A saudação que David usava nos Salmos para invocar o Divino como o Senhor e Rei Soberano da Criação. O poder executivo do Rei Divino também é compartilhado como um poder de misericórdia para com todos os principados e potestades do universo.
Ó Adonai Melek, que a Presença amorosa, orientadora e impressionante do Teu Reino guie o despertar interno da minha alma à maravilhosa vastidão e organização do universo físico que é sustentado pelo Teu Reino de Luz.
Amen.
6 ADONAI ‘TSEBAYOTH (hebraico): “Senhor das Legiões ou Senhor dos Exércitos”.
O comando angélico do verdadeiro Senhor das verdadeiras Legiões dos Céus. A grafia ‘Tsebayoth or Sabaoth é encontrada mais de 200 vezes na Bíblia, nos escritos dos muitos profetas, e no Novo Testamento, em Romanos 9:29 e Tiago 5:4, embora neste último caso tenha sido originalmente escrito em grego.
Ó Adonai ‘Tsebayoth, que a presença das Tuas Legiões e a vinda da Tua Hierarquia de Seres Celestiais dos mundos Superiores manifestem a verdade da Tua Imagem. Que a acessão das Tuas ‘Tsebayoth ao Trono desperte as miríades de almas de seres sencientes que dormem nas ilusões materiais dos mundos físicos.
Amen.
7 AIN SOPH (hebraico): “O Ilimitado”.
O título supremo para o Infinito de onde procede toda a criação. A fundação de Tudo no universo.
Ó Ain Soph, Louvado sejas Tu que criaste os nossos espíritos antes de este mundo ter vindo à existência, e cuja Grandiosidade guia todos os mundos futuros através dos Teus filhos e filhas de Luz.
Amen.
8 AL-ILAH (aramaico): O título para “Deus” usado pelos fiéis que falavam aramaico na época de Jesus.
Um dos títulos mais adequados para Deus usado no Oriente Próximo quando o aramaico era a língua franca do ramo lingüístico semítico de 1200 a.C. a 600 d.C. No período crucial da criação do Novo Testamento, esta expressão podia ser ouvida conforme vemos em Romanos 16:26-27, pois a língua original falada por Jesus e os seus discípulos era o aramaico.
Al-ilah, ó Bendito e Único Sábio, que as Tuas bênçãos cósmicas estejam sempre com todos nós. Louvado sejas Tu pelos profetas e por Jesus, o Messias. Em todos os Teus Nomes Sagrados, que os mistérios da Tua natureza e das Tuas manifestações nos sejam revelados.
Amen.
9 AL-ILAH RAPHA (aramaico): “Deus de Cura”.
Antiga expressão para a intervenção dos Poderes Divinos de que toda a humanidade necessita para respirar e viver.
Al-ilah Rapha, Senhor muito precioso e exaltado que Cura, examina o meu corpo e a minha natureza física com o Teu penetrante Poder de Cura. Que Tu nos Cures de todas as doenças e sofrimentos e tragas uma restauração de Cura em corpo e espírito para quem eu oro neste momento, especialmente para os que estão passando por um processo de transição.
Amen.
10 AL-ILAH SABTAI (aramaico): “Deus de Descanso”.
Antiga expressão para o Descanso ou Sabbath, aquele local de Paz e Contentamento junto a Deus.
Que Al-ilah Sabtai gere a Paz para libertar toda inteligência senciente neste universo que parece se mover para o caos.
Amen.
11 AL-ILAH SHEMAYA (aramaico): “Deus Ouve”.
Antiga expressão que reconhece a Presença de Deus nas nossas vidas.
Tu és o verdadeiro Senhor que estás sempre conosco, Al-ilah Shemaya. Manifesta a Tua presença aqui no meio do mundo físico e da realidade física de modo que ele seja transmutado na glória de um planeta espiritual no universo recém-ascendido.
Amen.
12 AMMI SHADDAI (hebraico): “Povo do Todo-Poderoso”.
O título dos amados de Deus impresso dentro do Povo que conhece os Nomes Sagrados assinalados nas escrituras de Isaías e de outros profetas. Uma expressão para a interação de Deus com o Povo de Luz, encontrada nos profetas maiores e menores de Israel.
Ó meu amado Ammi Shaddai, que os poderes de Shaddai despertem a nossa coroa com a Luz e Esplendor para sentirmos no nosso meio a Presença do Todo-Poderoso Amoroso.
Amen.
13 AMUD HA-ESH (hebraico): “Pilar de Fogo”.
Um aspecto do trabalho do Espírito Santo através da Luz superluminar que conduz o povo pelo deserto, conforme observado em Êxodo 13:21.
Ó Divino, Tu que és chamado pelos sábios de Amud Ha-Esh, e Tu que és o nosso Pilar de Fogo, que as forças dos príncipes da terra e os elementos da natureza destrutiva abram caminho para Ti, que és a grande libertação e inspiração para toda a vida.
Amen.
14 ARIK ANPIN (hebraico): “O da Grande Face, o Macroprosopo”.
Título utilizado pelos místicos judaicos medievais para a Face de Deus emanada na criação humana. Usado pelos místicos e cabalistas judeus com relação à Face de Deus no universo superior.
Face Divina, Arik Anpin, que o privilégio de ver além do véu desta vida nos lembre a Imagem que tínhamos antes de virmos a esta vida. Que a Tua Imagem nos guie através de todas as dificuldades e dramas à medida que a nossa face reflete imensamente a Tua Face de Luz.
Amen.
15 'ATTIQ YOMIN (aramaico): “Antigo de Dias”.
A expressão encontrada em Dn 7:9,13,22, em que o aramaico original é preservado para explicar Aquele que se assenta no Trono do Divino.
Ó ‘Attiq Yomin, que aí estás no Trono Divino, ajuda-nos a compreender as grandes Maravilhas que Tu vês e a trilhar o caminho que Tu vislumbras para toda a humanidade.
Amen.
16 AVINU MALKEINU (hebraico): Louvor Pessoal expresso como “Ó Pai, Nosso Rei”.
Aqui pedimos ao Divino que permita a vinda das Bênçãos às nossas vidas e permita o ressoar destas Bênçãos nos nossos corações ao proclamarmos o Reino, o Amor e a Presença do Divino em torno de nós.
Amado Avinu Malkeinu, que Tu transmitas o Teu Reino e supernatureza juntamente com toda a Tua Sabedoria para o Esplendor da Raça Humana.
Amen.
17 BE-MIDBAR (hebraico): “No Deserto”.
O Nome para a reunião do povo de Deus e das suas famílias de acordo com os números e a divisão divina da ciência sagrada, que une as famílias da terra com as do céu. O verdadeiro nome para o livro de Números.
Ó Be-midbar da vida, nós temos caminhado no deserto e temos invocado O Divino e agora pedimos que Tu nos chames a um plano e missão de identidade divina e ao sacerdócio superior de todos os que crêem.
Amen.
18 BERESHITH BARA (hebraico): “No princípio”.
A afirmação da identidade de Deus nas palavras iniciais da Criação, isto é, as primeiras palavras do livro do Gênesis, que são uma afirmação da função Divina dentro de toda a Vida.
Como Bereshith Bara, que estas primeiras palavras da nossa Criação assinalem para as nossas almas a Divindade contínua da Vida e o privilégio divino de saber que existe uma criação superior vivente por trás desta criação física. Tu és a Mente Universal, Criador e Redentor da Imagem. Possamos, como Teus filhos e filhas, ver a evidência de Luz de que provimos da Tua Evolução Superior e não da evolução inferior da ilusão material.
Amen.
19 B’NAI ELOHIM (hebraico): “Os Filhos de Deus”.
Conforme mencionado no Livro de Jó, uma expressão da família Divina nos mundos espirituais superiores (p. ex., Jó 1:6; 2:1; 38:7).
Que os B’nai Elohim nos guiem e nos abençoem nas criações recém-nascidas como filhos e filhas aspirantes ao caminho do Reino futuro, a Jerusalém Celestial.
Amen.
20 CHOKMAH (hebraico): “Sabedoria”.
A co-participante e co-criadora com o Divino na formação do mundo, personificada nos textos cristãos cópticos como o feminino Divino. Parte da quadrinidade superior do Divino unida ao Filho Eterno (ver especialmente Provérbios para referências bíblicas, p. ex., Pv 9).
Ó Divina Chokmah, que eu seja abençoado com a Tua Sabedoria revelada para que a Tua natureza imanente cultive uma nova mente com os dons de plenitude e auto-realização, e se desdobrem os mistérios associados ao Teu EU SOU.
Amen.
21 EHYEH ASHER EHYEH (hebraico): “EU SOU O EU SOU” ou “Eu Serei o Eu Serei”.
A profunda revelação de um dos Nomes de D’s no Êxodo.
Conforme revelado por Moisés, a afirmação mais elevada que os que crêem podem fazer em associação com o Deus vivente (Êxodo 3:14).
Ó Divino Ehyeh Asher Ehyeh, coroa-me com Binah, o Entendimento, para que eu expresse na minha vida a Tua Santa Presença e a natureza imanente da Árvore da Vida.
Amen.
22 EL (hebraico): Deus.
Um dos mais antigos nomes tribais de Deus no Oriente Próximo, expresso na convergência das alianças tribais. Pode ser encontrado mais de 250 vezes no Antigo Testamento (p. ex., Gn 7:1, 28:3, 35:11; Is 9:6; Ez 10:5).
Divino El, a Tua grandiosidade é insondável. A Tua soberania é a soberania de todos os mundos. Com a Tua mão direita concede-me a Tua Misericórdia. Sê o meu guia e a minha bênção através da elevação da minha vida.
Amen.
23 EL BRIT (hebraico): “A Aliança”.
O acordo vivente entre o Divino e nós, peregrinos planetários do Divino, que temos recordado as suas expressões nas expressões fonéticas e musicais das tradições sagradas (Js 3:3).
El Brit, que a Aliança que Tu proclamaste aos meus antepassados lembre-me da Tua vitória e das Tuas Legiões nos mundos superiores, para que eu persevere neste vale de lágrimas até que a vitória possa me retirar do exílio da minha alma.
Amen.
24 EL CHAI (hebraico): “Deus Vivente”.
O Deus da Criação Vivente que permeia tudo (Js 3:10).
Ó El Chai, manifesta a Tua presença vivente e a Tua mensagem de Amor para mim, teu servo humilde neste Teu planeta em meio a miríades de mundos Teus.
Amen.
25 EL ELOHE ISRAEL (hebraico): “Deus, O Deus de Israel”.
A afirmação do povo espiritual de Luz nesta criação local associado ao altar de Jacó em Shecham, sendo que Israel significa aquele que luta junto com Deus até a Vitória (Gn 33:20).
Nos abismos dos Teus Amados, ó El Elohe Israel, que a Tua carta de Amor ao Teu povo, conhecida como a Sagrada Escritura, seja vista como um Altar Sagrado para todos os povos de Luz que representam o Teu Israel Espiritual na terra e nos céus.
Amen.
26 EL ELYON (hebraico): “O Deus Altíssimo”.
De acordo com alguns estudiosos, quando Israel foi levado em cativeiro de Jerusalém à Babilônia, os estudiosos começaram a enfatizar o nome/natureza de El Elyon porque as leis de Yahweh não podiam ser praticadas na Babilônia (p. ex., Gn 14:18; Sl 9:2; 82:6).
Ó El Elyon, que a Tua presença celebrada na comunhão entre Abraão na terra e Melchizedek nos céus seja enaltecida de novo no meu trabalho em prol do sacerdócio maior entre céu e terra. Que Tu me ajudes a superar os espíritos de corrupção da terra. Possamos lembrar que somos filhos e filhas do Deus Altíssimo.
Amen.
27 EL GIBBOR (hebraico): “Deus de Força” ou “Deus Poderoso”.
A afirmação de Deus na aliança tribal ou a Sua manifestação para o povo de fronteira nos desertos, montanhas e selvas do mundo. O Deus que atua através da sinergia da fraternidade que é manifestada nos rigores da vida (Is 10:21; Jr 32:18).
Ó Poder Divino que chamamos El Gibbor, que Tu me ajudes a compreender na minha fraqueza os mistérios da mais ínfima partícula de Luz que expressa a plenitude de um bilhão de sóis, e que aguarda os Filhos e Filhas que serão os novos Adãos e Evas.
Amen.
28 EL RACHMAN (árabe), “Deus Misericordioso” ou “Deus de Compaixão”.
A natureza viva do Deus que ama e perdoa o seu povo.
Que o Grande Deus de Misericórdia e Compaixão, El Rachman, estenda dos Mundos de Emanação o Amor e Propósito Divinos aos mundos de forma física através do Poder e Majestade das cinco naturezas reveladas de Deus.
Amen.
29 EL ROI (hebraico): “Deus de Visão”.
O Deus de Onipotência e Visão Onidirecional através do Olho Divino (p. ex., Gênesis 16:13).
Ó El Roi, que a Tua Visão conceda aos Teus servos em todas as cidades e países o poder para alcançar a verdadeira irmandade, vendo através da transparência da vida. Sabemos que a Tua natureza de percepção viva sonda as profundezas da psique e as alturas de todos os Cosmos.
Amen.
30 EL SALI (hebraico): “Deus da Minha Rocha”.
A Força do Divino que nos mantém ao longo de todos os testes e tribulações (Salmo 42:10).
Que a Divindade eterna, que purifica e manifesta vida como El Sali, torne-se uma fortaleza para toda a criação de modo que um caminho de pura Luz consiga preparar o caminho para todos os seres que queiram ascender ao Teu Trono glorioso.
Amen.
31 EL SHADDAI (hebraico): “O Senhor Deus Todo-Poderoso”.
O título usado pelo Anjo do Senhor quando apareceu para Abraão, demonstrando a Natureza manifestada de Deus à medida que Ele se evidenciava para Abraão (Gn 17:1; Ex 6:3; Sl 68:14).
Divino El Shaddai, Todo-Poderoso, Tu nos escolheste antes da fundação do mundo para que, com Amor, fôssemos santos e sem mácula diante d’Ele.
Amen.
32 ELI, ELI (hebraico): “Meu Deus, Meu Deus”.
As últimas palavras pronunciadas por Jesus na cruz, no seu sacrifício supremo como uma lição viva de unidade com o Corpo de Ressurreição (Marcos 15:34; Sl 22:1).
Divino Eli, Eli, que o Teu Nome abra os céus para receber o meu corpo fora da cruz de espaço e tempo. Que o Corpo Eterno da Filiação Divina seja ativado na minha nova vida de perecibilidade.
Amen.
33 ELOHA SHAMAYYIM (hebraico): “O Deus dos Céus”.
Um título próprio para a Liderança gloriosa sobre os céus e os céus inferiores, e para Aquele que é o Organizador e Sustentador da Criação (Esdras 5:11).
Que o Eloha Shamayyim nos lembre do governo espiritual que guarda e governa o comportamento honesto das nossas vidas e o nosso compromisso espiritual com o caminho superior da vida.
Amen.
34 ELOHIM (hebraico): “Os Deuses” ou “Divindade”.
O primeiro título para Deus nos textos da Torah, no Livro de Gênesis. A Majestade Plural da Divindade conforme revelada em Gênesis, mesmo antes da expressão Yahweh ser usada, mostrando uma Pluralidade de excelência majestosa. Este título ocorre mais de 2.500 vezes no Antigo Testamento e 32 vezes em Gn 1 (p. ex., Gênesis 1:1; Salmo 68:1).
Ó Divino Elohim, o Criador do qual emerge toda vida, protege-me e liberta-me com a Tua Mão Esquerda. Que a Tua Glória seja Louvada para Sempre.
Amen.
35 ELOHIM TSEBAYOTH (hebraico): ”Deus como as Legiões ou os Exércitos”.
Uma expressão que descreve a Mão externa da Divindade no Universo. Um título de excelência usado para a exteriorização da Hierarquia, usado pelos místicos judeus (Sl 80:7,14).
Que Elohim Tsebayoth, as Forças gloriosas das Legiões da Mão Direita, ajudem a proteger e a libertar a minha vida das forças inferiores que não se encontram na Imagem Divina.
Amen.
36 ESH OLAM (hebraico): “O Fogo Eterno”.
O Fogo que queima no Templo de Jerusalém como sinal da Presença Eterna. Uma expressão da Luz Eterna que queima diante da celebração do Divino em todos os templos do Universo.
Que o Esh Olam esteja sempre diante de mim para que tudo o que eu toque sinta a chama de Yah e das Legiões.
Amen.
37 GEDULAH (hebraico): “Grandiosidade” or “Magnitude”.
Uma expressão do enorme Poder de Deus revelado pelos escritores e instrutores místicos, usada em orações e afirmações que reconhecem a Onisciência Divina (1 Crônicas 29:11).
Que a Presença poderosa, orientadora e amorosa de Gedulah continue a nutrir, iluminar e fortalecer os nossos corações e espíritos, sempre.
Amen.
38 HA-EL HA GADOL (hebraico): “O Grande Deus”.
O atributo do Eterno Poder Soberano de Deus observado em todo o Universo.
Ó Ha-El Ha Gadol, desperta em mim a missão imanente desta vida: amá-Lo, Senhor, com todo o meu coração, força e mente, e amar os meus semelhantes como a mim mesmo seguindo o Teu exemplo.
Amen.
39 HA-EL HA’KADOSH (hebraico): “O Santo Deus”.
Uma expressão usada em orações ao Divino, conforme os profetas do Antigo e Novo Testamento O exaltavam. A pronunciação do “Santo” mostra um reconhecimento das Obras Divinas de Retidão (Is. 5:16).
Que o Santo Deus seja exaltado diante de toda inteligência celestial como Ha-El Ha’Kadosh pois Ele se posiciona nos céus superiores como o Doador dos ensinamentos vivos da Torah Or, a Escritura de Luz, a todos os mundos, visíveis e invisíveis.
Amen.
40 HA EMET (hebraico): “A Verdade”.
Um atributo do Divino como qualificador da Realidade da Vida – da que é real tanto aqui quanto nos céus, e que é boa e perdura por toda a eternidade (Sl 33:4).
Que a Tua Verdade, Ha Emet, nos lembre do plano superior de criação por trás da forma física da criação.
Amen.
41 HA GO’EL (hebraico): “O Redentor”.
Um aspecto da Intervenção Divina através do Deus Provedor. Deus como o Libertador da Criação nos mundos físicos.
Que o Redentor Supremo, Ha Go’El, traga Vitória sobre a luta e a agitação da vida em todas as frentes. Que as radiações se estendam de modo infinito e ilimitado para animar inúmeros mundos.
Amen.
42 HA SHEM (hebraico): “O [Grande] Nome”.
O Nome Divino usado pelos fiéis ortodoxos para cumprir as palavras de Êxodo 20:7 e para o humano afirmar a natureza interna do Divino. Ele tem sido utilizado pelos místicos hebraicos como substituto para o Tetragrama.
Que o Ha Shem ajude a curar as divisões dos povos adâmicos de modo que eles sejam preparados para o trabalho do Cristo Eterno.
Amen.
43 HA TIKVA (hebraico): “A Esperança”.
Esta afirmação do Divino gera um propósito superior e insight para um comprometimento com o plano da vida.
Que Ha Tikva, a Esperança do Deus Amoroso das nações, permita que o trabalho glorioso abunde no mundo através dos que Te amam e dos que aplicam os dons e insights que vêm com os Teus Nomes Santos.
Amen.
44 HAYMANOOTHA (aramaico): “Fidelidade”.
O Nome do Deus Vivente que é fiel ao Povo de Luz. Na Escritura hebraica, a palavra significa firmeza ou fidelidade. Usada no Novo Testamento, a palavra assume o significado de fé, credo, crença. Ela vem do radical aramaico, Amen, que significa firmar.
A Ti, Fidelidade, Deus Amoroso, que sonda a minha alma, que a minha alma busque a Ti e que o meu espírito se deleite em Ti, que me deste lábios para declarar o Teu louvor.
Amen.
45 JESHURUN (hebraico): “O Íntegro”.
Um nome poético para Israel, usado pelos poetas eruditos do antigo Israel (Dt 32:15; 33:5, 26; Is 44:2).
Pela retidão, seja ajudado e fortalecido Jeshurun, os amados de Luz, um povo remanescente de glória em todos os povos, que vence o mundo de confusão histórica e o poder dos sentidos e propósitos efêmeros.
Amen.
46 KETHER KADMON (hebraico): “A Coroa Primordial”.
O atributo da Mente Divina de Deus. A saudação divina usada pelo povo de Deus para a Fonte de toda a Sabedoria no experimento da humanidade.
Kether Kadmon, que Tu me coroes com Sabedoria, Luz e Entendimento, e manifestes a mais alta Honra e Energia Divina para o meu corpo como o templo do Entendimento. Que eu receba a Força para os desafios da vida.
Amen.
47 KISSEI KAVOD (hebraico): “O Trono Glorioso”.
O Trono representa o governo espiritual como a verdadeira base para o governo do universo multidimensional, o local do Deus do Deus dos Deuses (Jr 17:12).
Que o Trono de Deus, o glorioso Kissei Kavod, revele aos fiéis despertos os inúmeros integrantes da Família Divina que vive em unidade nos mundos superiores. Que a paciência e longanimidade do Pai Divino e da Mãe Divina nos guiem no visível e invisível.
Amen.
48 KODOISH, KODOISH, KODOISH ADONAI ’TSEBAYOTH (hebraico): “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus das Legiões”.
A saudação divina (associada ao triplo Kedushah) da Divindade de acordo com as Chaves de Enoch® (Chave 305). ”Santo, Santo, Santo” ou o Sanctus é uma saudação para cumprimentar e discernir os verdadeiros anjos em relação aos falsos anjos e mestres que não têm o Amor Divino imanente. A pronúncia tradicional é Kodosh ou Kadosh, mas as Chaves de Enoch® inseriram um “i” no Kodoish como uma vibração adicional (Is 6:3 e, em grego, Rev 4:8).
Que a saudação sagrada, Kodoish, Kodoish, Kodoish, nos ajude a discernir os poderes do universo e nos conduza ao recebimento e renovação da plenitude da vida junto ao Deus Vivente em todos os universos.
Amen.
49 MARIAH (aramaico): “Senhor Deus”.
Na Peshitta aramaica, esta era a “expressão” usada para Deus. O termo aramaico para Senhor vem de Mara, que significa Senhor ou Mestre. Quando Jesus foi chamado pelo povo de “meu Senhor”, a palavra aramaica era Mar (Mt 8:2; 28:44-45). O termo Mariah-Senhor substituía a palavra hebraica YHWH (Yahweh), referindo-se ao SENHOR Deus apenas, mas em algumas passagens o Messias é chamado Mariah (como em Mt 28:45) por ser ele o Senhor mais alto entre os homens. Os estudiosos aramaicos compreendiam que DEUS é o Senhor do Messias.
Que a ressonância do Nome Sagrado Mariah nos lembre que “amaremos o Senhor, nosso Deus, com todo o nosso coração, o nosso ser, a nossa força e a nossa mente”. Ó Mariah, com estas palavras a natureza da Tua obra enquanto o Messias imanente é realizada, e o Teu trabalho como o Filho Eterno na Mão Direita de YHWH se torna uma realidade para o nosso imitatio Dei. Manifestemos a devoção, a grandeza e a bravura espirituais necessárias para trabalharmos com a Mão Direita de Deus.
Amen.
50 MAYIM HAYIM (hebraico): “As Águas Vivas”.
Um atributo divino da Divindade e uma metáfora para a Fonte de toda energia e glória criadoras (Cântico de Salomão 4:15).
Que os Mayim Hayim, as Águas vivas, fluam através de nós, revigorando todas as moléculas e células do nosso corpo como as Águas Vivas da Vida.
Amen.
51 MESHIAH or MSHECHA (hebraico-aramaico): “Messias”, “o Ungido” ou “o Consagrado”.
O termo “Messias” é um título e não um nome próprio. O Libertador do povo de Deus de acordo com as escrituras designadas a libertar Israel no plano cósmico de avanço da raça adâmica rumo à cidadania ativa de participação no Reino do Divino (Ex 28:41; Lv 4:3,5,16; 1Sm 2:10,35; 1Rs 19:16).
Que a visão Messiânica de libertação me ajude a me tornar ungido ou Crístico para a elevação da consciência do povo de Luz em todo o mundo até o dia de graduação aos mundos superiores.
Amen.
52 ‘OSE SHALOM (hebraico): “Criador da Paz” ou “O Pacificador”.
Aquele que consegue verdadeiramente transformar a agressão da humanidade em Amor Divino, e que ajuda a elevar a humanidade, razão por que são ditas estas palavras no Kaddish, que termina com uma esperança de o Divino estabelecer Paz na vida pessoal e no mundo inteiro.
Que o ‘Ose Shalom ajude a selar e preservar a Paz que ultrapassa todo o entendimento humano para a Missão Divina da Vida.
Amen.
53 ROKEB BA-ARABOT (hebraico): “O Viajante sobre as esferas ou passagens superiores”.
O Divino deslocando-se sobre os reinos superiores da criação e pelas dimensões de eternidade (Sl 68:4).
Que o Rokeb Ba-arabot que viaja pelas nuvens e governa as hiperdimensões de glória manifeste como O Amado a grande revelação às nações do mundo e dê aos que buscam conhecer a abertura dos céus o testemunho do poder de revelação dentro dos Nomes.
Amen.
54 RUACH HA KOIDESH (hebraico): “O Espírito Santo”.
O Espírito Infinito de Deus que é Santo e se expressa como uma parte central do Poder da Trindade para Todo o Universo. Esta expressão também está associada a Hagios Pneuma em grego (p. ex., Lucas 11:13; Ef 1:13; 4:30; Is 63:10-11).
Que os maravilhosos poderes do Ruach Ha Koidesh santifiquem e vivam em nós como o Confortador Divino e o Suplicante de Fé.
Amen.
55 SABAOTH HA MALKA (hebraico) “Rainha do Sabbath”.
O divino como o aspecto feminino da Divindade. Uma expressão dada à Contraparte Divina do Pai da Criação.
Que a Rainha do Sabbath ative a natureza interna de fulgor, composta de inúmeras centelhas que tomam a forma da veste nupcial de poderes amorosos no influxo da Vontade Suprema vinda do lado feminino do Divino.
Amen.
56 SAR SHALOM (hebraico): “O Príncipe da Paz”.
O Libertador designado a libertar Israel (Is 9:6).
Que o Príncipe da Paz, Sar Shalom, o Salvador, o Maravilhoso Conselheiro, O Poderoso e Eterno, realize a verdadeira Liberação e Paz interna, e ajude os que lutam para entender o significado do veículo-diamante neste mundo de forma ilusória.
Amen.
57 SHEKINAH (hebraico): “A Presença Divina”.
A Glória Divina manifestada ao povo santo de YHWH onde quer que A Presença seja sentida.
Ó Shekinah, sejamos abençoados neste mundo com a Dispensação dos Dons do Espírito Santo. Sejamos regenerados três vezes: uma vez no corpo, uma vez na mente e uma vez no espírito.
Amen.
58 SHEM HAMEFORASH (hebraico): ”O Nome Divino Inefável”.
O Tetragrama que não é pronunciado, mas mantido Sagrado.
Que o Shem HaMeforash abençoe e governe a criação humana em todos os mistérios internos da vida, na proteção da futura evolução do DNA.
Amen.
59 SHEMA YISRAEL (hebraico): “Ouve, ó Israel”.
A mais sublime oração de Israel, encontrada no fundamento de Deuteronômio 6:4.
Ó Shema Yisrael, que a convocação sagrada à Terra Natal no Alto nos erga ao nível mais elevado no qual entendamos o convite para a vibração Divina do Eterno e para a música das esferas que sustenta a Paz do universo.
Amen.
60 SHEMOTH (hebraico): “Nomes”.
Esta expressão é o nome hebraico para o livro de “Êxodo”, que provê o Programa Divino de Libertação. Ele é assim chamado porque estas são as primeiras três palavras na primeira frase do segundo livro da Torah.
Ó Divino Eterno, que o Êxodo Divino através da Tua Intervenção como Shemoth nos prepare para o êxodo cósmico deste mundo para os mundos superiores da Casa de Muitas Moradas.
Amen.
61 URIM-THUMMIM (hebraico): “As Luzes e os Poderes”.
As ferramentas sacramentais do sacerdócio superior para comunicação parafísica (Ex 28:30; Lv 8:8; Dt 33:8; Esd 2:63; Ne 7:65; Urim apenas: Nm 27:21; 1Sm 28:6).
Que os poderes imanentes dos Urim e Thummim abram a natureza interna da vida aos grandes poderes do sacerdócio superior do Universo.
Amen.
62 VAY-YIK-RA (hebraico): “O Chamado”.
Esta expressão é o nome hebraico para o livro de “Levítico” ser usado pelo sacerdócio que compreende o poder da oração e a convocação à Santidade, como a primeira palavra do livro.
Que a Lei Divina, na expressão de Vay-Yik-Ra, nos conduza ao caminho de santidade e nos purifique das limitações deste mundo e das realidades sombrias do cosmo inferior.
Amen.
63 YAHWEH (hebraico): “O Nome Revelado do Divino”.
O Nome do Divino Espírito Santo é encontrado mais de 6.800 vezes no Antigo Testamento e é usado pela primeira vez em Gn 2:4. É usado com o artigo definido “o” pela primeira vez nas escrituras após Enoch ter andado com Deus.
Ó Eterno Deus Vivente, Yahweh, sem início nem fim, que Tu sempre estejas comigo na partilha do Teu Nome Revelado da verdadeira natureza da Parceria Divina. Que o poder e as permutações do Teu Nome Sagrado guie as nossas vidas como Tu guiaste a diáspora do Teu povo no Universo nos éons anteriores ao planeta Terra.
Amen.
64 YAHWEH ELOHIM (hebraico): “Deus Criador” ou “Senhor Deus”.
Em Gênesis 2:4 esta expressão é dada para juntar a natureza do Divino revelada em Gênesis 1 com a do Deus Pessoal revelado em Gênesis 2 (p. ex., Juízes 5:3; Is 17:6; Sl 59:5).
Nos Teus Nomes Revelados da verdadeira Divindade Vivente, Yahweh Elohim, que o Teu Nome glorioso nos acompanhe de universo em universo e faça de nós verdadeiros filhos e filhas de Luz.
Amen.
65 YAHWEH ROI (hebraico): “O Senhor é o meu Pastor”.
Esta expressão revela o Divino como o Senhor que cuida de nós por toda a eternidade (Ps. 23:1).
Ó Yahweh Roi, desperta como o veículo-jóia de corpo, mente e espírito no trabalho da Torah Or.
Amen.
66 YAHWEH SHALOM (hebraico): “A Paz de Yahweh”.
Esta expressão que reconhece o Divino é Paz, e é percebida na forma da Pomba, usada para elevar a criação (Juízes 6:24).
Ó Deus Amoroso, Yahweh Shalom, dá-nos a “Paz que ultrapassa todo entendimento humano” e exalta no nosso coração o Teu Amor por nós como o Eterno Santificado. Ó Divino de Paz Eterna, eleva o nosso coração para podermos ver em meio ao turbilhão das galáxias a Paz prevalecer através da Lei e da Palavra vindas de Ti, o verdadeiro Deus Vivo de Paz Eterna e a Celebração da Vida.
Amen.
67 YIGDAL ELOHIM CHAI (hebraico): “Seja Exaltado O Deus Vivo”.
O título usado para oração e louvor da natureza superior e ampliada do Deus Vivente existente em todos os universos. Em toda oração e meditação, que as palavras dos meus lábios exaltem Yidgal Elohim Chai. Seja concedido grande discernimento ao exaltarmos o Deus Vivo que se levanta diante de todos os deuses e senhores da criação como a Essência Divina orientadora perante todos os mundos planetários físicos.
Amen.
68 YOD HE VAU HE (hebraico): “O Tetragrama”.
As Letras Sagradas do Nome Divino como a base do trabalho Divino das Chaves de Enoch®, bem como dos sábios através dos séculos.
Que as quatro letras sagradas Yod-He-Vau-He, o projeto da Vida Divina no Adam físico, esteja sobre as nossas frontes no frescor e alegria do projeto despertado da supernatureza. Santificado seja o Teu Santo Nome.
Amen.
69 YOSHUA YAHWEH (hebraico): “O Nome Ungido de Yahweh”.
Esta expressão significa “Bendito seja Yoshua, o Libertador que vem no Nome do Divino”. Esta é uma confissão do reconhecimento do Trabalho em Unidade da Redenção entre o Pai e o Filho, a Atribuição Messiânica.
Divino Filho Eterno, que és gerado do Pai como Yoshua Yahweh, que o Teu trabalho abençoado de Graça e Amor seja conhecido no reino da humanidade. Que o Teu Nome seja exaltado conforme dizemos ao longo das eras: Bendito seja Yoshua que vem no nome de Yahweh.
Amen.
70 YOTZER HA’ADAM (hebraico): “O Criador de Adam”.
O primeiro homem composto das formas-pensamento do Divino nos mundos superiores que emanou no pó deste mundo. Esta é a segunda de sete bênçãos recitadas no fim da celebração de casamento hebraica tradicional.
Ó Yotzer Ha-Adam, Divino Criador Eterno da semente adâmica, sejam sempre lembrados a Imagem da Humanidade no Adam, e que a imagem e similitude desta vida provieram dos níveis mais altos da Tua Mente e da Tua Imagem.
Amen.
71 YOTZER MEOROT (hebraico): “O Criador dos Luminares”.
A Mente Divina como Criadora dos mundos superiores.
Ó Yotzer Meorot, Criador vivente e exaltado dos Luminares, possamos contemplar a Tua obra na vastidão do Teu esplendor no turbilhão dos sistemas estelares de glória.
Amen.
72 ZEIR ANPIN (hebraico): “O da Face Pequena, o Microprosopo”.
A Face mais próxima de Deus no universo físico, de acordo com os místicos judeus.
Amado e Face Radiante revelada aos santos, que a Tua Face, Zeir Anpin, seja uma testemunha de Vida Eterna. Que a Glória da Tua face nos lembre o grande Amor e a Beleza da Tua natureza sublime que vive dentro da nossa imagem e do nosso destino como a Tua Semente Celestial em forma humana. Que o encontro da Tua Presença, face a face, se dê através do Teu Nome Santo YHWH.
Amen.
O Nome íntimo que os estudiosos e sábios que escreviam originalmente em aramaico (a língua franca do ramo lingüístico semítico do Egito à Bacia Indiana e à região da Terra Santa no Oriente Próximo de 1200 a.C. até 600 d.C.) davam ao Divino. O “Pai” pessoal que se invoca para se libertar da limitação divina. O título que Jesus usava nos Evangelhos para orar ao Pai Eterno quando estava em íntimo diálogo com Ele no grande plano de realização do Reino interno que pertence a todos os que crêem.
Ó Abwoon, Pai, abre os meus olhos para que eu veja as maravilhas do Teu Reino interno, pois Teu é o Reino, o Poder e a Glória neste lado da Criação e em todas as dimensões.
Amen.
2 ADON OLAM (hebraico): “Senhor de Eternidade (ou do Universo)”.
A expressão de Deus encontrada nos hinos antigos que mais freqüentemente se citam (Salmo 117:2).
Ó Senhor valoroso, ó Adon Olam, Tu que estás nas canções celestiais da criação e Tu que existes como o Senhor do Universo, que o futuro e as descobertas da vida em todo o Universo nos lembrem de que somos o Teu experimento semente de Vida no Plano Divino.
Amen.
3 ADONAI (hebraico): “Senhor”.
O título utilizado pelos eruditos, desde os Tanaim (antigos instrutores da Torah) e os Geonim (sábios acadêmicos) até os atuais estudiosos ortodoxos que invocam o Senhor dos profetas. Esta expressão ocorre 432 vezes no texto bíblico dos massoretas.
Eterno e Divino Adonai, que o Teu Nome Santo seja preservado e usado com grande sabedoria, pois sabemos que o temor diante do Teu Nome Sagrado é o começo da Sabedoria.
Amen.
4 ADONAI ECHAD (hebraico): “O Senhor é Um”.
A afirmação básica da segunda parte do primeiro mandamento dado por Moisés a Israel. “O Senhor (D’us) é Um”. O mistério da Divindade como a suprema unidade da Família Divina é afirmado nesta expressão (Dt 6:4).
Eterno e Divino Adonai Echad, que o mistério da Tua Unidade e da Tua Pluralidade sejam compreendidos na educação da minha alma e na sua ascensão aos mundos superiores.
Amen.
5 ADONAI, MELEK (hebraico): “Senhor, Rei”.
A saudação que David usava nos Salmos para invocar o Divino como o Senhor e Rei Soberano da Criação. O poder executivo do Rei Divino também é compartilhado como um poder de misericórdia para com todos os principados e potestades do universo.
Ó Adonai Melek, que a Presença amorosa, orientadora e impressionante do Teu Reino guie o despertar interno da minha alma à maravilhosa vastidão e organização do universo físico que é sustentado pelo Teu Reino de Luz.
Amen.
6 ADONAI ‘TSEBAYOTH (hebraico): “Senhor das Legiões ou Senhor dos Exércitos”.
O comando angélico do verdadeiro Senhor das verdadeiras Legiões dos Céus. A grafia ‘Tsebayoth or Sabaoth é encontrada mais de 200 vezes na Bíblia, nos escritos dos muitos profetas, e no Novo Testamento, em Romanos 9:29 e Tiago 5:4, embora neste último caso tenha sido originalmente escrito em grego.
Ó Adonai ‘Tsebayoth, que a presença das Tuas Legiões e a vinda da Tua Hierarquia de Seres Celestiais dos mundos Superiores manifestem a verdade da Tua Imagem. Que a acessão das Tuas ‘Tsebayoth ao Trono desperte as miríades de almas de seres sencientes que dormem nas ilusões materiais dos mundos físicos.
Amen.
7 AIN SOPH (hebraico): “O Ilimitado”.
O título supremo para o Infinito de onde procede toda a criação. A fundação de Tudo no universo.
Ó Ain Soph, Louvado sejas Tu que criaste os nossos espíritos antes de este mundo ter vindo à existência, e cuja Grandiosidade guia todos os mundos futuros através dos Teus filhos e filhas de Luz.
Amen.
8 AL-ILAH (aramaico): O título para “Deus” usado pelos fiéis que falavam aramaico na época de Jesus.
Um dos títulos mais adequados para Deus usado no Oriente Próximo quando o aramaico era a língua franca do ramo lingüístico semítico de 1200 a.C. a 600 d.C. No período crucial da criação do Novo Testamento, esta expressão podia ser ouvida conforme vemos em Romanos 16:26-27, pois a língua original falada por Jesus e os seus discípulos era o aramaico.
Al-ilah, ó Bendito e Único Sábio, que as Tuas bênçãos cósmicas estejam sempre com todos nós. Louvado sejas Tu pelos profetas e por Jesus, o Messias. Em todos os Teus Nomes Sagrados, que os mistérios da Tua natureza e das Tuas manifestações nos sejam revelados.
Amen.
9 AL-ILAH RAPHA (aramaico): “Deus de Cura”.
Antiga expressão para a intervenção dos Poderes Divinos de que toda a humanidade necessita para respirar e viver.
Al-ilah Rapha, Senhor muito precioso e exaltado que Cura, examina o meu corpo e a minha natureza física com o Teu penetrante Poder de Cura. Que Tu nos Cures de todas as doenças e sofrimentos e tragas uma restauração de Cura em corpo e espírito para quem eu oro neste momento, especialmente para os que estão passando por um processo de transição.
Amen.
10 AL-ILAH SABTAI (aramaico): “Deus de Descanso”.
Antiga expressão para o Descanso ou Sabbath, aquele local de Paz e Contentamento junto a Deus.
Que Al-ilah Sabtai gere a Paz para libertar toda inteligência senciente neste universo que parece se mover para o caos.
Amen.
11 AL-ILAH SHEMAYA (aramaico): “Deus Ouve”.
Antiga expressão que reconhece a Presença de Deus nas nossas vidas.
Tu és o verdadeiro Senhor que estás sempre conosco, Al-ilah Shemaya. Manifesta a Tua presença aqui no meio do mundo físico e da realidade física de modo que ele seja transmutado na glória de um planeta espiritual no universo recém-ascendido.
Amen.
12 AMMI SHADDAI (hebraico): “Povo do Todo-Poderoso”.
O título dos amados de Deus impresso dentro do Povo que conhece os Nomes Sagrados assinalados nas escrituras de Isaías e de outros profetas. Uma expressão para a interação de Deus com o Povo de Luz, encontrada nos profetas maiores e menores de Israel.
Ó meu amado Ammi Shaddai, que os poderes de Shaddai despertem a nossa coroa com a Luz e Esplendor para sentirmos no nosso meio a Presença do Todo-Poderoso Amoroso.
Amen.
13 AMUD HA-ESH (hebraico): “Pilar de Fogo”.
Um aspecto do trabalho do Espírito Santo através da Luz superluminar que conduz o povo pelo deserto, conforme observado em Êxodo 13:21.
Ó Divino, Tu que és chamado pelos sábios de Amud Ha-Esh, e Tu que és o nosso Pilar de Fogo, que as forças dos príncipes da terra e os elementos da natureza destrutiva abram caminho para Ti, que és a grande libertação e inspiração para toda a vida.
Amen.
14 ARIK ANPIN (hebraico): “O da Grande Face, o Macroprosopo”.
Título utilizado pelos místicos judaicos medievais para a Face de Deus emanada na criação humana. Usado pelos místicos e cabalistas judeus com relação à Face de Deus no universo superior.
Face Divina, Arik Anpin, que o privilégio de ver além do véu desta vida nos lembre a Imagem que tínhamos antes de virmos a esta vida. Que a Tua Imagem nos guie através de todas as dificuldades e dramas à medida que a nossa face reflete imensamente a Tua Face de Luz.
Amen.
15 'ATTIQ YOMIN (aramaico): “Antigo de Dias”.
A expressão encontrada em Dn 7:9,13,22, em que o aramaico original é preservado para explicar Aquele que se assenta no Trono do Divino.
Ó ‘Attiq Yomin, que aí estás no Trono Divino, ajuda-nos a compreender as grandes Maravilhas que Tu vês e a trilhar o caminho que Tu vislumbras para toda a humanidade.
Amen.
16 AVINU MALKEINU (hebraico): Louvor Pessoal expresso como “Ó Pai, Nosso Rei”.
Aqui pedimos ao Divino que permita a vinda das Bênçãos às nossas vidas e permita o ressoar destas Bênçãos nos nossos corações ao proclamarmos o Reino, o Amor e a Presença do Divino em torno de nós.
Amado Avinu Malkeinu, que Tu transmitas o Teu Reino e supernatureza juntamente com toda a Tua Sabedoria para o Esplendor da Raça Humana.
Amen.
17 BE-MIDBAR (hebraico): “No Deserto”.
O Nome para a reunião do povo de Deus e das suas famílias de acordo com os números e a divisão divina da ciência sagrada, que une as famílias da terra com as do céu. O verdadeiro nome para o livro de Números.
Ó Be-midbar da vida, nós temos caminhado no deserto e temos invocado O Divino e agora pedimos que Tu nos chames a um plano e missão de identidade divina e ao sacerdócio superior de todos os que crêem.
Amen.
18 BERESHITH BARA (hebraico): “No princípio”.
A afirmação da identidade de Deus nas palavras iniciais da Criação, isto é, as primeiras palavras do livro do Gênesis, que são uma afirmação da função Divina dentro de toda a Vida.
Como Bereshith Bara, que estas primeiras palavras da nossa Criação assinalem para as nossas almas a Divindade contínua da Vida e o privilégio divino de saber que existe uma criação superior vivente por trás desta criação física. Tu és a Mente Universal, Criador e Redentor da Imagem. Possamos, como Teus filhos e filhas, ver a evidência de Luz de que provimos da Tua Evolução Superior e não da evolução inferior da ilusão material.
Amen.
19 B’NAI ELOHIM (hebraico): “Os Filhos de Deus”.
Conforme mencionado no Livro de Jó, uma expressão da família Divina nos mundos espirituais superiores (p. ex., Jó 1:6; 2:1; 38:7).
Que os B’nai Elohim nos guiem e nos abençoem nas criações recém-nascidas como filhos e filhas aspirantes ao caminho do Reino futuro, a Jerusalém Celestial.
Amen.
20 CHOKMAH (hebraico): “Sabedoria”.
A co-participante e co-criadora com o Divino na formação do mundo, personificada nos textos cristãos cópticos como o feminino Divino. Parte da quadrinidade superior do Divino unida ao Filho Eterno (ver especialmente Provérbios para referências bíblicas, p. ex., Pv 9).
Ó Divina Chokmah, que eu seja abençoado com a Tua Sabedoria revelada para que a Tua natureza imanente cultive uma nova mente com os dons de plenitude e auto-realização, e se desdobrem os mistérios associados ao Teu EU SOU.
Amen.
21 EHYEH ASHER EHYEH (hebraico): “EU SOU O EU SOU” ou “Eu Serei o Eu Serei”.
A profunda revelação de um dos Nomes de D’s no Êxodo.
Conforme revelado por Moisés, a afirmação mais elevada que os que crêem podem fazer em associação com o Deus vivente (Êxodo 3:14).
Ó Divino Ehyeh Asher Ehyeh, coroa-me com Binah, o Entendimento, para que eu expresse na minha vida a Tua Santa Presença e a natureza imanente da Árvore da Vida.
Amen.
22 EL (hebraico): Deus.
Um dos mais antigos nomes tribais de Deus no Oriente Próximo, expresso na convergência das alianças tribais. Pode ser encontrado mais de 250 vezes no Antigo Testamento (p. ex., Gn 7:1, 28:3, 35:11; Is 9:6; Ez 10:5).
Divino El, a Tua grandiosidade é insondável. A Tua soberania é a soberania de todos os mundos. Com a Tua mão direita concede-me a Tua Misericórdia. Sê o meu guia e a minha bênção através da elevação da minha vida.
Amen.
23 EL BRIT (hebraico): “A Aliança”.
O acordo vivente entre o Divino e nós, peregrinos planetários do Divino, que temos recordado as suas expressões nas expressões fonéticas e musicais das tradições sagradas (Js 3:3).
El Brit, que a Aliança que Tu proclamaste aos meus antepassados lembre-me da Tua vitória e das Tuas Legiões nos mundos superiores, para que eu persevere neste vale de lágrimas até que a vitória possa me retirar do exílio da minha alma.
Amen.
24 EL CHAI (hebraico): “Deus Vivente”.
O Deus da Criação Vivente que permeia tudo (Js 3:10).
Ó El Chai, manifesta a Tua presença vivente e a Tua mensagem de Amor para mim, teu servo humilde neste Teu planeta em meio a miríades de mundos Teus.
Amen.
25 EL ELOHE ISRAEL (hebraico): “Deus, O Deus de Israel”.
A afirmação do povo espiritual de Luz nesta criação local associado ao altar de Jacó em Shecham, sendo que Israel significa aquele que luta junto com Deus até a Vitória (Gn 33:20).
Nos abismos dos Teus Amados, ó El Elohe Israel, que a Tua carta de Amor ao Teu povo, conhecida como a Sagrada Escritura, seja vista como um Altar Sagrado para todos os povos de Luz que representam o Teu Israel Espiritual na terra e nos céus.
Amen.
26 EL ELYON (hebraico): “O Deus Altíssimo”.
De acordo com alguns estudiosos, quando Israel foi levado em cativeiro de Jerusalém à Babilônia, os estudiosos começaram a enfatizar o nome/natureza de El Elyon porque as leis de Yahweh não podiam ser praticadas na Babilônia (p. ex., Gn 14:18; Sl 9:2; 82:6).
Ó El Elyon, que a Tua presença celebrada na comunhão entre Abraão na terra e Melchizedek nos céus seja enaltecida de novo no meu trabalho em prol do sacerdócio maior entre céu e terra. Que Tu me ajudes a superar os espíritos de corrupção da terra. Possamos lembrar que somos filhos e filhas do Deus Altíssimo.
Amen.
27 EL GIBBOR (hebraico): “Deus de Força” ou “Deus Poderoso”.
A afirmação de Deus na aliança tribal ou a Sua manifestação para o povo de fronteira nos desertos, montanhas e selvas do mundo. O Deus que atua através da sinergia da fraternidade que é manifestada nos rigores da vida (Is 10:21; Jr 32:18).
Ó Poder Divino que chamamos El Gibbor, que Tu me ajudes a compreender na minha fraqueza os mistérios da mais ínfima partícula de Luz que expressa a plenitude de um bilhão de sóis, e que aguarda os Filhos e Filhas que serão os novos Adãos e Evas.
Amen.
28 EL RACHMAN (árabe), “Deus Misericordioso” ou “Deus de Compaixão”.
A natureza viva do Deus que ama e perdoa o seu povo.
Que o Grande Deus de Misericórdia e Compaixão, El Rachman, estenda dos Mundos de Emanação o Amor e Propósito Divinos aos mundos de forma física através do Poder e Majestade das cinco naturezas reveladas de Deus.
Amen.
29 EL ROI (hebraico): “Deus de Visão”.
O Deus de Onipotência e Visão Onidirecional através do Olho Divino (p. ex., Gênesis 16:13).
Ó El Roi, que a Tua Visão conceda aos Teus servos em todas as cidades e países o poder para alcançar a verdadeira irmandade, vendo através da transparência da vida. Sabemos que a Tua natureza de percepção viva sonda as profundezas da psique e as alturas de todos os Cosmos.
Amen.
30 EL SALI (hebraico): “Deus da Minha Rocha”.
A Força do Divino que nos mantém ao longo de todos os testes e tribulações (Salmo 42:10).
Que a Divindade eterna, que purifica e manifesta vida como El Sali, torne-se uma fortaleza para toda a criação de modo que um caminho de pura Luz consiga preparar o caminho para todos os seres que queiram ascender ao Teu Trono glorioso.
Amen.
31 EL SHADDAI (hebraico): “O Senhor Deus Todo-Poderoso”.
O título usado pelo Anjo do Senhor quando apareceu para Abraão, demonstrando a Natureza manifestada de Deus à medida que Ele se evidenciava para Abraão (Gn 17:1; Ex 6:3; Sl 68:14).
Divino El Shaddai, Todo-Poderoso, Tu nos escolheste antes da fundação do mundo para que, com Amor, fôssemos santos e sem mácula diante d’Ele.
Amen.
32 ELI, ELI (hebraico): “Meu Deus, Meu Deus”.
As últimas palavras pronunciadas por Jesus na cruz, no seu sacrifício supremo como uma lição viva de unidade com o Corpo de Ressurreição (Marcos 15:34; Sl 22:1).
Divino Eli, Eli, que o Teu Nome abra os céus para receber o meu corpo fora da cruz de espaço e tempo. Que o Corpo Eterno da Filiação Divina seja ativado na minha nova vida de perecibilidade.
Amen.
33 ELOHA SHAMAYYIM (hebraico): “O Deus dos Céus”.
Um título próprio para a Liderança gloriosa sobre os céus e os céus inferiores, e para Aquele que é o Organizador e Sustentador da Criação (Esdras 5:11).
Que o Eloha Shamayyim nos lembre do governo espiritual que guarda e governa o comportamento honesto das nossas vidas e o nosso compromisso espiritual com o caminho superior da vida.
Amen.
34 ELOHIM (hebraico): “Os Deuses” ou “Divindade”.
O primeiro título para Deus nos textos da Torah, no Livro de Gênesis. A Majestade Plural da Divindade conforme revelada em Gênesis, mesmo antes da expressão Yahweh ser usada, mostrando uma Pluralidade de excelência majestosa. Este título ocorre mais de 2.500 vezes no Antigo Testamento e 32 vezes em Gn 1 (p. ex., Gênesis 1:1; Salmo 68:1).
Ó Divino Elohim, o Criador do qual emerge toda vida, protege-me e liberta-me com a Tua Mão Esquerda. Que a Tua Glória seja Louvada para Sempre.
Amen.
35 ELOHIM TSEBAYOTH (hebraico): ”Deus como as Legiões ou os Exércitos”.
Uma expressão que descreve a Mão externa da Divindade no Universo. Um título de excelência usado para a exteriorização da Hierarquia, usado pelos místicos judeus (Sl 80:7,14).
Que Elohim Tsebayoth, as Forças gloriosas das Legiões da Mão Direita, ajudem a proteger e a libertar a minha vida das forças inferiores que não se encontram na Imagem Divina.
Amen.
36 ESH OLAM (hebraico): “O Fogo Eterno”.
O Fogo que queima no Templo de Jerusalém como sinal da Presença Eterna. Uma expressão da Luz Eterna que queima diante da celebração do Divino em todos os templos do Universo.
Que o Esh Olam esteja sempre diante de mim para que tudo o que eu toque sinta a chama de Yah e das Legiões.
Amen.
37 GEDULAH (hebraico): “Grandiosidade” or “Magnitude”.
Uma expressão do enorme Poder de Deus revelado pelos escritores e instrutores místicos, usada em orações e afirmações que reconhecem a Onisciência Divina (1 Crônicas 29:11).
Que a Presença poderosa, orientadora e amorosa de Gedulah continue a nutrir, iluminar e fortalecer os nossos corações e espíritos, sempre.
Amen.
38 HA-EL HA GADOL (hebraico): “O Grande Deus”.
O atributo do Eterno Poder Soberano de Deus observado em todo o Universo.
Ó Ha-El Ha Gadol, desperta em mim a missão imanente desta vida: amá-Lo, Senhor, com todo o meu coração, força e mente, e amar os meus semelhantes como a mim mesmo seguindo o Teu exemplo.
Amen.
39 HA-EL HA’KADOSH (hebraico): “O Santo Deus”.
Uma expressão usada em orações ao Divino, conforme os profetas do Antigo e Novo Testamento O exaltavam. A pronunciação do “Santo” mostra um reconhecimento das Obras Divinas de Retidão (Is. 5:16).
Que o Santo Deus seja exaltado diante de toda inteligência celestial como Ha-El Ha’Kadosh pois Ele se posiciona nos céus superiores como o Doador dos ensinamentos vivos da Torah Or, a Escritura de Luz, a todos os mundos, visíveis e invisíveis.
Amen.
40 HA EMET (hebraico): “A Verdade”.
Um atributo do Divino como qualificador da Realidade da Vida – da que é real tanto aqui quanto nos céus, e que é boa e perdura por toda a eternidade (Sl 33:4).
Que a Tua Verdade, Ha Emet, nos lembre do plano superior de criação por trás da forma física da criação.
Amen.
41 HA GO’EL (hebraico): “O Redentor”.
Um aspecto da Intervenção Divina através do Deus Provedor. Deus como o Libertador da Criação nos mundos físicos.
Que o Redentor Supremo, Ha Go’El, traga Vitória sobre a luta e a agitação da vida em todas as frentes. Que as radiações se estendam de modo infinito e ilimitado para animar inúmeros mundos.
Amen.
42 HA SHEM (hebraico): “O [Grande] Nome”.
O Nome Divino usado pelos fiéis ortodoxos para cumprir as palavras de Êxodo 20:7 e para o humano afirmar a natureza interna do Divino. Ele tem sido utilizado pelos místicos hebraicos como substituto para o Tetragrama.
Que o Ha Shem ajude a curar as divisões dos povos adâmicos de modo que eles sejam preparados para o trabalho do Cristo Eterno.
Amen.
43 HA TIKVA (hebraico): “A Esperança”.
Esta afirmação do Divino gera um propósito superior e insight para um comprometimento com o plano da vida.
Que Ha Tikva, a Esperança do Deus Amoroso das nações, permita que o trabalho glorioso abunde no mundo através dos que Te amam e dos que aplicam os dons e insights que vêm com os Teus Nomes Santos.
Amen.
44 HAYMANOOTHA (aramaico): “Fidelidade”.
O Nome do Deus Vivente que é fiel ao Povo de Luz. Na Escritura hebraica, a palavra significa firmeza ou fidelidade. Usada no Novo Testamento, a palavra assume o significado de fé, credo, crença. Ela vem do radical aramaico, Amen, que significa firmar.
A Ti, Fidelidade, Deus Amoroso, que sonda a minha alma, que a minha alma busque a Ti e que o meu espírito se deleite em Ti, que me deste lábios para declarar o Teu louvor.
Amen.
45 JESHURUN (hebraico): “O Íntegro”.
Um nome poético para Israel, usado pelos poetas eruditos do antigo Israel (Dt 32:15; 33:5, 26; Is 44:2).
Pela retidão, seja ajudado e fortalecido Jeshurun, os amados de Luz, um povo remanescente de glória em todos os povos, que vence o mundo de confusão histórica e o poder dos sentidos e propósitos efêmeros.
Amen.
46 KETHER KADMON (hebraico): “A Coroa Primordial”.
O atributo da Mente Divina de Deus. A saudação divina usada pelo povo de Deus para a Fonte de toda a Sabedoria no experimento da humanidade.
Kether Kadmon, que Tu me coroes com Sabedoria, Luz e Entendimento, e manifestes a mais alta Honra e Energia Divina para o meu corpo como o templo do Entendimento. Que eu receba a Força para os desafios da vida.
Amen.
47 KISSEI KAVOD (hebraico): “O Trono Glorioso”.
O Trono representa o governo espiritual como a verdadeira base para o governo do universo multidimensional, o local do Deus do Deus dos Deuses (Jr 17:12).
Que o Trono de Deus, o glorioso Kissei Kavod, revele aos fiéis despertos os inúmeros integrantes da Família Divina que vive em unidade nos mundos superiores. Que a paciência e longanimidade do Pai Divino e da Mãe Divina nos guiem no visível e invisível.
Amen.
48 KODOISH, KODOISH, KODOISH ADONAI ’TSEBAYOTH (hebraico): “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus das Legiões”.
A saudação divina (associada ao triplo Kedushah) da Divindade de acordo com as Chaves de Enoch® (Chave 305). ”Santo, Santo, Santo” ou o Sanctus é uma saudação para cumprimentar e discernir os verdadeiros anjos em relação aos falsos anjos e mestres que não têm o Amor Divino imanente. A pronúncia tradicional é Kodosh ou Kadosh, mas as Chaves de Enoch® inseriram um “i” no Kodoish como uma vibração adicional (Is 6:3 e, em grego, Rev 4:8).
Que a saudação sagrada, Kodoish, Kodoish, Kodoish, nos ajude a discernir os poderes do universo e nos conduza ao recebimento e renovação da plenitude da vida junto ao Deus Vivente em todos os universos.
Amen.
49 MARIAH (aramaico): “Senhor Deus”.
Na Peshitta aramaica, esta era a “expressão” usada para Deus. O termo aramaico para Senhor vem de Mara, que significa Senhor ou Mestre. Quando Jesus foi chamado pelo povo de “meu Senhor”, a palavra aramaica era Mar (Mt 8:2; 28:44-45). O termo Mariah-Senhor substituía a palavra hebraica YHWH (Yahweh), referindo-se ao SENHOR Deus apenas, mas em algumas passagens o Messias é chamado Mariah (como em Mt 28:45) por ser ele o Senhor mais alto entre os homens. Os estudiosos aramaicos compreendiam que DEUS é o Senhor do Messias.
Que a ressonância do Nome Sagrado Mariah nos lembre que “amaremos o Senhor, nosso Deus, com todo o nosso coração, o nosso ser, a nossa força e a nossa mente”. Ó Mariah, com estas palavras a natureza da Tua obra enquanto o Messias imanente é realizada, e o Teu trabalho como o Filho Eterno na Mão Direita de YHWH se torna uma realidade para o nosso imitatio Dei. Manifestemos a devoção, a grandeza e a bravura espirituais necessárias para trabalharmos com a Mão Direita de Deus.
Amen.
50 MAYIM HAYIM (hebraico): “As Águas Vivas”.
Um atributo divino da Divindade e uma metáfora para a Fonte de toda energia e glória criadoras (Cântico de Salomão 4:15).
Que os Mayim Hayim, as Águas vivas, fluam através de nós, revigorando todas as moléculas e células do nosso corpo como as Águas Vivas da Vida.
Amen.
51 MESHIAH or MSHECHA (hebraico-aramaico): “Messias”, “o Ungido” ou “o Consagrado”.
O termo “Messias” é um título e não um nome próprio. O Libertador do povo de Deus de acordo com as escrituras designadas a libertar Israel no plano cósmico de avanço da raça adâmica rumo à cidadania ativa de participação no Reino do Divino (Ex 28:41; Lv 4:3,5,16; 1Sm 2:10,35; 1Rs 19:16).
Que a visão Messiânica de libertação me ajude a me tornar ungido ou Crístico para a elevação da consciência do povo de Luz em todo o mundo até o dia de graduação aos mundos superiores.
Amen.
52 ‘OSE SHALOM (hebraico): “Criador da Paz” ou “O Pacificador”.
Aquele que consegue verdadeiramente transformar a agressão da humanidade em Amor Divino, e que ajuda a elevar a humanidade, razão por que são ditas estas palavras no Kaddish, que termina com uma esperança de o Divino estabelecer Paz na vida pessoal e no mundo inteiro.
Que o ‘Ose Shalom ajude a selar e preservar a Paz que ultrapassa todo o entendimento humano para a Missão Divina da Vida.
Amen.
53 ROKEB BA-ARABOT (hebraico): “O Viajante sobre as esferas ou passagens superiores”.
O Divino deslocando-se sobre os reinos superiores da criação e pelas dimensões de eternidade (Sl 68:4).
Que o Rokeb Ba-arabot que viaja pelas nuvens e governa as hiperdimensões de glória manifeste como O Amado a grande revelação às nações do mundo e dê aos que buscam conhecer a abertura dos céus o testemunho do poder de revelação dentro dos Nomes.
Amen.
54 RUACH HA KOIDESH (hebraico): “O Espírito Santo”.
O Espírito Infinito de Deus que é Santo e se expressa como uma parte central do Poder da Trindade para Todo o Universo. Esta expressão também está associada a Hagios Pneuma em grego (p. ex., Lucas 11:13; Ef 1:13; 4:30; Is 63:10-11).
Que os maravilhosos poderes do Ruach Ha Koidesh santifiquem e vivam em nós como o Confortador Divino e o Suplicante de Fé.
Amen.
55 SABAOTH HA MALKA (hebraico) “Rainha do Sabbath”.
O divino como o aspecto feminino da Divindade. Uma expressão dada à Contraparte Divina do Pai da Criação.
Que a Rainha do Sabbath ative a natureza interna de fulgor, composta de inúmeras centelhas que tomam a forma da veste nupcial de poderes amorosos no influxo da Vontade Suprema vinda do lado feminino do Divino.
Amen.
56 SAR SHALOM (hebraico): “O Príncipe da Paz”.
O Libertador designado a libertar Israel (Is 9:6).
Que o Príncipe da Paz, Sar Shalom, o Salvador, o Maravilhoso Conselheiro, O Poderoso e Eterno, realize a verdadeira Liberação e Paz interna, e ajude os que lutam para entender o significado do veículo-diamante neste mundo de forma ilusória.
Amen.
57 SHEKINAH (hebraico): “A Presença Divina”.
A Glória Divina manifestada ao povo santo de YHWH onde quer que A Presença seja sentida.
Ó Shekinah, sejamos abençoados neste mundo com a Dispensação dos Dons do Espírito Santo. Sejamos regenerados três vezes: uma vez no corpo, uma vez na mente e uma vez no espírito.
Amen.
58 SHEM HAMEFORASH (hebraico): ”O Nome Divino Inefável”.
O Tetragrama que não é pronunciado, mas mantido Sagrado.
Que o Shem HaMeforash abençoe e governe a criação humana em todos os mistérios internos da vida, na proteção da futura evolução do DNA.
Amen.
59 SHEMA YISRAEL (hebraico): “Ouve, ó Israel”.
A mais sublime oração de Israel, encontrada no fundamento de Deuteronômio 6:4.
Ó Shema Yisrael, que a convocação sagrada à Terra Natal no Alto nos erga ao nível mais elevado no qual entendamos o convite para a vibração Divina do Eterno e para a música das esferas que sustenta a Paz do universo.
Amen.
60 SHEMOTH (hebraico): “Nomes”.
Esta expressão é o nome hebraico para o livro de “Êxodo”, que provê o Programa Divino de Libertação. Ele é assim chamado porque estas são as primeiras três palavras na primeira frase do segundo livro da Torah.
Ó Divino Eterno, que o Êxodo Divino através da Tua Intervenção como Shemoth nos prepare para o êxodo cósmico deste mundo para os mundos superiores da Casa de Muitas Moradas.
Amen.
61 URIM-THUMMIM (hebraico): “As Luzes e os Poderes”.
As ferramentas sacramentais do sacerdócio superior para comunicação parafísica (Ex 28:30; Lv 8:8; Dt 33:8; Esd 2:63; Ne 7:65; Urim apenas: Nm 27:21; 1Sm 28:6).
Que os poderes imanentes dos Urim e Thummim abram a natureza interna da vida aos grandes poderes do sacerdócio superior do Universo.
Amen.
62 VAY-YIK-RA (hebraico): “O Chamado”.
Esta expressão é o nome hebraico para o livro de “Levítico” ser usado pelo sacerdócio que compreende o poder da oração e a convocação à Santidade, como a primeira palavra do livro.
Que a Lei Divina, na expressão de Vay-Yik-Ra, nos conduza ao caminho de santidade e nos purifique das limitações deste mundo e das realidades sombrias do cosmo inferior.
Amen.
63 YAHWEH (hebraico): “O Nome Revelado do Divino”.
O Nome do Divino Espírito Santo é encontrado mais de 6.800 vezes no Antigo Testamento e é usado pela primeira vez em Gn 2:4. É usado com o artigo definido “o” pela primeira vez nas escrituras após Enoch ter andado com Deus.
Ó Eterno Deus Vivente, Yahweh, sem início nem fim, que Tu sempre estejas comigo na partilha do Teu Nome Revelado da verdadeira natureza da Parceria Divina. Que o poder e as permutações do Teu Nome Sagrado guie as nossas vidas como Tu guiaste a diáspora do Teu povo no Universo nos éons anteriores ao planeta Terra.
Amen.
64 YAHWEH ELOHIM (hebraico): “Deus Criador” ou “Senhor Deus”.
Em Gênesis 2:4 esta expressão é dada para juntar a natureza do Divino revelada em Gênesis 1 com a do Deus Pessoal revelado em Gênesis 2 (p. ex., Juízes 5:3; Is 17:6; Sl 59:5).
Nos Teus Nomes Revelados da verdadeira Divindade Vivente, Yahweh Elohim, que o Teu Nome glorioso nos acompanhe de universo em universo e faça de nós verdadeiros filhos e filhas de Luz.
Amen.
65 YAHWEH ROI (hebraico): “O Senhor é o meu Pastor”.
Esta expressão revela o Divino como o Senhor que cuida de nós por toda a eternidade (Ps. 23:1).
Ó Yahweh Roi, desperta como o veículo-jóia de corpo, mente e espírito no trabalho da Torah Or.
Amen.
66 YAHWEH SHALOM (hebraico): “A Paz de Yahweh”.
Esta expressão que reconhece o Divino é Paz, e é percebida na forma da Pomba, usada para elevar a criação (Juízes 6:24).
Ó Deus Amoroso, Yahweh Shalom, dá-nos a “Paz que ultrapassa todo entendimento humano” e exalta no nosso coração o Teu Amor por nós como o Eterno Santificado. Ó Divino de Paz Eterna, eleva o nosso coração para podermos ver em meio ao turbilhão das galáxias a Paz prevalecer através da Lei e da Palavra vindas de Ti, o verdadeiro Deus Vivo de Paz Eterna e a Celebração da Vida.
Amen.
67 YIGDAL ELOHIM CHAI (hebraico): “Seja Exaltado O Deus Vivo”.
O título usado para oração e louvor da natureza superior e ampliada do Deus Vivente existente em todos os universos. Em toda oração e meditação, que as palavras dos meus lábios exaltem Yidgal Elohim Chai. Seja concedido grande discernimento ao exaltarmos o Deus Vivo que se levanta diante de todos os deuses e senhores da criação como a Essência Divina orientadora perante todos os mundos planetários físicos.
Amen.
68 YOD HE VAU HE (hebraico): “O Tetragrama”.
As Letras Sagradas do Nome Divino como a base do trabalho Divino das Chaves de Enoch®, bem como dos sábios através dos séculos.
Que as quatro letras sagradas Yod-He-Vau-He, o projeto da Vida Divina no Adam físico, esteja sobre as nossas frontes no frescor e alegria do projeto despertado da supernatureza. Santificado seja o Teu Santo Nome.
Amen.
69 YOSHUA YAHWEH (hebraico): “O Nome Ungido de Yahweh”.
Esta expressão significa “Bendito seja Yoshua, o Libertador que vem no Nome do Divino”. Esta é uma confissão do reconhecimento do Trabalho em Unidade da Redenção entre o Pai e o Filho, a Atribuição Messiânica.
Divino Filho Eterno, que és gerado do Pai como Yoshua Yahweh, que o Teu trabalho abençoado de Graça e Amor seja conhecido no reino da humanidade. Que o Teu Nome seja exaltado conforme dizemos ao longo das eras: Bendito seja Yoshua que vem no nome de Yahweh.
Amen.
70 YOTZER HA’ADAM (hebraico): “O Criador de Adam”.
O primeiro homem composto das formas-pensamento do Divino nos mundos superiores que emanou no pó deste mundo. Esta é a segunda de sete bênçãos recitadas no fim da celebração de casamento hebraica tradicional.
Ó Yotzer Ha-Adam, Divino Criador Eterno da semente adâmica, sejam sempre lembrados a Imagem da Humanidade no Adam, e que a imagem e similitude desta vida provieram dos níveis mais altos da Tua Mente e da Tua Imagem.
Amen.
71 YOTZER MEOROT (hebraico): “O Criador dos Luminares”.
A Mente Divina como Criadora dos mundos superiores.
Ó Yotzer Meorot, Criador vivente e exaltado dos Luminares, possamos contemplar a Tua obra na vastidão do Teu esplendor no turbilhão dos sistemas estelares de glória.
Amen.
72 ZEIR ANPIN (hebraico): “O da Face Pequena, o Microprosopo”.
A Face mais próxima de Deus no universo físico, de acordo com os místicos judeus.
Amado e Face Radiante revelada aos santos, que a Tua Face, Zeir Anpin, seja uma testemunha de Vida Eterna. Que a Glória da Tua face nos lembre o grande Amor e a Beleza da Tua natureza sublime que vive dentro da nossa imagem e do nosso destino como a Tua Semente Celestial em forma humana. Que o encontro da Tua Presença, face a face, se dê através do Teu Nome Santo YHWH.
Amen.
sábado, 10 de setembro de 2011
"É difícil mudar de casa. Sair da casca. Deixar o quentinho do cobertor. Sair do banho e alcançar a toalha. Mudanças são contrastes de estados e, por isso, doloridas. É nascer de novo sair de uma relação para o vazio. Ou para outra. É preciso coragem e ruptura. É preciso acreditar. Comum permanecermos imóveis por mais que o suportável. Sair do banho e agachar enrolado na toalha, pensando na vida. Demorar um tempo até tomar coragem pra mudar de posição. Mudar é um parto, sempre. Mesmo que o novo mundo seja melhor. Diante do universo inteiro que se anuncia novo, ou de alguém que chegou de surpresa, muitas vezes nos acovardamos."
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
REDAÇÃO OFICIAL , DICAS ÚTEIS
Redação Oficial
É o meio pelo qual se estabelecem as relações de serviço na Administração Pública. Para que tais relações obtenham efetividade, traçam-se normas de linguagem e padronização no uso de fórmulas e estética para as comunicações escritas.
A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, formalidade, clareza, concisão, uso de língua culta e uniformidade. Deve ser pragmática, sem emoções, sentimento ou suspense, despida de aspectos subjetivos, visando, num mínimo de tempo e espaço, a comunicar expressiva e consistentemente aquilo que se pretende.
A seguir, apresenta-se análise pormenorizada de cada uma dessas qualidades e características.
Impessoalidade
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários:
a) alguém que comunique;
b) algo a ser comunicado;
c) alguém que receba essa comunicação.
No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público (este ou aquele Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; o destinatário dessa comunicação ou é o público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou dos outros Poderes da União.
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal;
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal.
Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.
A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.
Formalidade e Padronização
As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem a certas regras de forma: além das já mencionadas exigências de impessoalidade e uso do padrão culto de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível; mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação.
A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a administração estadual é una, é natural que as comunicações que expede sigam um mesmo padrão. O estabelecimento desse padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente para todas as características da redação oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos.
A clareza na digitação, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização.
Concisão e Clareza
A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras. Para que se redija com essa qualidade, é fundamental que se tenha, além de conhecimento do assunto sobre o qual se escreve, o necessário tempo para revisar o texto depois de pronto. É nessa releitura que muitas vezes se percebem eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de idéias.
O esforço de sermos concisos atende, basicamente ao princípio de economia lingüística, à mencionada fórmula de empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não se deve de forma alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.
Procure perceber certa hierarquia de idéias que existe em todo texto de alguma complexidade: idéias fundamentais e idéias secundárias. Estas últimas podem esclarecer o sentido daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem também idéias secundárias que não acrescentam informação alguma ao texto, nem têm maior relação com as fundamentais, podendo, por isso, ser dispensadas.
A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial, conforme já mencionado na introdução deste capítulo. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Para ela concorrem:
a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto;
b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral é por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão;
c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos;
d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos lingüísticos que nada lhe acrescentam.
É pela correta observação dessas características que se redige com clareza. Contribuirá, ainda, a indispensável releitura de todo texto redigido. A ocorrência, em textos oficiais, de trechos obscuros e de erros gramaticais provém principalmente da falta da releitura que torna possível sua correção.
Na revisão de um expediente, deve-se avaliar, ainda, se ele será de fácil compreensão por seu destinatário. O que nos parece óbvio pode ser desconhecido por terceiros. O domínio que adquirimos sobre certos assuntos em decorrência de nossa experiência profissional muitas vezes faz com que os tomemos como de conhecimento geral, o que nem sempre é verdade. Explicite, desenvolva, esclareça, precise os termos técnicos, o significado das siglas e abreviações e os conceitos específicos que não possam ser dispensados.
A revisão atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com que são elaboradas certas comunicações quase sempre compromete sua clareza. Não se deve proceder à redação de um texto que não seja seguida por sua revisão. “Não há assuntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no redigir.
A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais
A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade. Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos públicos, o que só é alcançado se em sua elaboração for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja finalidade precípua é a de informar com clareza e objetividade.
As comunicações que partem dos órgãos públicos estaduais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada.
Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita. Aquela é extremamente dinâmica, reflete de forma imediata qualquer alteração de costumes, e pode
eventualmente contar com outros elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a entoação etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por essa distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as transformações, tem maior vocação para a permanência, e vale-se apenas de si mesma para comunicar.
A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo, podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos.
O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que: a) se observam as regras da gramática formal, e b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. É importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias lingüísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos.
Lembre-se que o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem, próprios da língua literária.
Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.
Informações Básicas para Elaboração dos Atos de Correspondência Oficial
Para se elaborar atos de correspondência é importante observar:
Os seis princípios básicos da redação oficial:
- impessoalidade - formalidade;
- clareza - concisão;
- uso de língua culta; - uniformidade.
O uso dos Pronomes de Tratamento , do Vocativo, do Endereçamento e do Fecho
Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam certas peculiaridades quanto à concordância verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância para a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o substantivo que integra a locução como seu núcleo sintático: “Vossa Senhoria nomeará o substituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”.
Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” (e não “Vossa ... Vosso...”).
Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeito”; se for mulher, “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.
Uso do fecho:
O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. As formas de fecho são as seguintes:
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:
Respeitosamente,
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
Atenciosamente,
Identificação do Signatário:
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República e pelos Governadores de Estado, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:
(espaço para assinatura)
Nome
Secretário de Estado de Saúde do Distrito Federal
Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos as últimas frases anteriores ao fecho.
Destinatário
Deve vir no início da margem esquerda do papel, abaixo da numeração.
Observação: o destinatário “Para:” é exclusivo para Memorando.
Vocativo
A redação oficial adota dois vocativos:
Excelentíssimo Senhor + Cargo – Chefe do Podes Executivo, Chefe do poder Legislativo e Chefe do Poder Judiciário.
Senhor + Cargo – para todas as demais autoridades.
Deve vir a 2,5 cm da margem esquerda do papel, abaixo do assunto, ou do número ato ( dependendo do tipo de documento) e seguido de vírgula.
Parágrafo
Deve vir a 2,5 cm da margem esquerda do papel, ficando alinhado ao vocativo, quando houver.
Fecho
Deve seguir o recuo de parágrafo, quando houver; quando não, pode vir alinhado à margem esquerda ou centralizado.
I Identificação do signatário (Nome e Cargo)
II Deve vir centralizada e abaixo do fecho.
Numeração dos parágrafos
Os atos de correspondência devem ter seus parágrafos numerados da seguinte forma:
- documentos com apenas um parágrafo: este não será numerado;
- documentos com dois parágrafos: a numeração desses é opcional;
- documentos com mais de dois parágrafos: a numeração desses é obrigatória, devendo ser numerados a partir do primeiro, excetuando-se o fecho.
Atos Administrativos
Os Atos Oficiais, conhecidos também como Atos Administrativos, são originários dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Para sua veiculação utiliza-se a linguagem escrita, obedecendo às regras fixadas na Ortografia Oficial e codificadas na Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB).
Os Atos Administrativos possuem fórmulas especiais próprias de redação, com aspectos característicos que as diferenciam, segundo o que foi acordado em atos deliberativos que fixaram os requisitos necessários à uniformidade de cada espécie.
Classificação dos Atos Administrativos
Os Atos Administrativos oficiais classificam-se nas seguintes categorias:
- Atos Comprovativo-Declaratórios;
- Atos de Assentamento;
- Atos de Pacto ou Ajuste (bilaterais).
- Atos de Correspondência;
- Atos Deliberativo-Normativos;
- Atos Enunciativo-Esclarecedores;
- Outros Atos.
Essas seis categorias compreendem todos os documentos de redação oficial, utilizados pelo serviço público, para que os Atos Administrativos sejam expressos ordenadamente e formalizados.
Atos Comprovativo-Declaratórios
São os atos pelos quais se declara, para fins de comprovação, o que consta de um assentamento ou processo ou, ainda, o que é apenas do conhecimento de quem assina o ato. Dividem-se em:
*Alvará *Certificado *Atestado
*Declaração *Certidão
O Alvará é o documento firmado por uma autoridade competente, certificando, autorizando ou aprovando atos ou direitos.
O Atestado é a afirmação positiva ou negativa, escrita e assinada, sobre a existência ou verdade de um fato ou de um estado, firmado por uma ou mais pessoas a favor de outra.
Modelo:
ATESTADO
Atesto que a aluna ................................................................... está regularmente matriculada no 1° ano do Ensino Médio deste estabelecimento de ensino, sob a matrícula n° ...................... .
Brasília, ...... de ....................... de ............ .
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
A Certidão é documento de fé pública, de fim comprobatório, emitido por funcionário autorizado e baseado em documentos ou papéis oficiais. A certidão recebe o nome de verbum ad verbum ou de inteiro teor quando reproduz, integral e fielmente, o texto de um documento. Chama-se certidão um breve relatório quando transcreve, em resumo, os dados ou pontos solicitados pelo requerente. Já a certidão parcial refere-se apenas a uma parte do ato ou documento. A certidão negativa comprova a falta de inadimplência, restrições ou qualquer outro impedimento legal. A certidão positiva atesta a ausência de ações e/ou execuções cíveis e/ou criminais contra a pessoa.
Observações:
1 A certidão deve ser escrita sem abertura de parágrafos ou rasuras.
2 Quando houver engano ou omissão, o certificante o corrigirá com “digo”, colocado imediatamente após o erro.
O Certificado é documento expedido por servidor público atestando fato de que ele tem conhecimento em razão do cargo que ocupa ou de atribuição a ele delegada.
Modelo:
CERTIFICADO
Certifico que o servidor ..............................................., matrícula n° ........... , participou do 5° Fórum de Discussão sobre a Inclusão de Portadores de Necessidades Especiais no Ensino Regular, promovido pela Secretaria de Estado e Educação do Distrito Federal, no período de ....../ ....../ ......
a ....../ ....../ ...... .
Brasília, ...... de .................. de ............. .
Assinatura
Nome
Cargo
A Declaração é o documento de manifestação administrativa, declaratório da existência ou não de um direito ou de um fato.
Modelo:
DECLARAÇÃO
Declaro que o servidor ....................................................,matrícula n° .........., cargo ou função ..........................................................., exerceu, no período de ......./ ....../ ...... a ....../ ....../ ......, os seguintes cargos em comissão: ..................................................................................... .
Brasília, ...... de ........................ de ........... .
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
Atos de Assentamento
São atos que se destinam a registros. Esses documentos contêm assentamentos sobre fatos ou ocorrências. São eles:
§ Apostila
§ Ata
§ Auto de Infração
A Apostila é uma anotação feita na ficha funcional de um servidor ou aditamento feito a um título ou documento envolvendo fixação de vantagens, retificações, atualizações ou esclarecimentos, a fim de evitar a expedição de novo título ou documento.
É o documento que complementa um ato oficial, vinculado à situação funcional dos servidores públicos, fixando vantagens pecuniárias, retificando ou alterando nomes ou títulos.
Auto de Infração é o documento que registra a ocorrência ou flagrante de transgressão à lei. Geralmente é feito no local onde se verifica a infração, sendo datado e assinado pelo servidor credenciado que aí verificou e pela pessoa ou representante da firma que nela incorreu.
A Ata é o registro objetivo de fatos, ocorrências, resoluções e decisões de uma assembléia, sessão ou reunião.
Cuidados:
- As atas são redigidas sem se deixar espaços ou parágrafos, a fim de se evitarem acréscimos.
- O tempo verbal, preferencialmente, utilizado na ata é o pretérito perfeito do indicativo.
- Nas atas os números devem ser escritos por extenso, evitando-se também as abreviações.
- Caso haja erro na redação escrever-se-á a expressão “digo”. Se for notado no final da ata escrever-se-á a expressão – “em tempo: onde se lê..., Leia-se...”
- Organizar clara e precisamente as ocorrências
- Permite-se também a transcrição da ata em folhas digitadas desde que as mesmas sejam convenientemente arquivadas, impossibilitando fraude.
- Quanto à assinatura, deverão fazê-lo todas as pessoas presentes ou, quando deliberado, apenas o presidente e o Secretário.
Modelo:
ATA
Aos treze dias do mês de junho do ano de dois mil e seis, às quinze horas, reuniram-se no Edifício Sede do Conselho Federal de Informática - localizado no Setor Bancário Norte, quadra sete, bloco doze na Asa Norte, Brasília , Distrito Federal – os associados do referido Conselho, sob a Presidência do Senhor fulano, tendo como Secretário o senhor fulano, com o objetivo de aprovar o calendário de atividades previstas para o segundo semestre do ano corrente. O associado, Senhor fulano, foi designado pelo Presidente para ler a proposta de atividades que fora reformulada a partir das sugestões elencadas na última reunião. Uma vez lida, a proposta foi aprovada na integra por todos os associados que estavam presentes na reunião. Na ordem do dia, foi também marcada para o dia vinte e nove deste mês, às dezenove horas, a próxima reunião, cuja pauta será a operacionalização das atividades então aprovadas. Neste mesmo dia, neste mesmo local, às dezesseis horas, o Senhor Presidente declarou encerrada a reunião e agradeceu a presença de todos. Conforme o deliberado no Estatuto deste Conselho, eu, Secretário, lavrei a presente Ata, que assino com o Senhor Presidente e demais participantes.
Assinaturas
Atos de Pacto ou Ajuste
São os que expressam um acordo mútuo de vontades em que o Estado é parte.
Dividem-se em:
*Contrato *Convênio *Termo Aditivo
O Contrato é o acordo de vontade firmado entre a Administração Pública e um particular para a execução de obra ou prestação de serviço. A esse ato contratual precedem atos administrativos unilaterais, como a escolha dos candidatos mediante tomada de preços ou concorrência, a verificação da idoneidade dos proponentes e a verificação das melhores ofertas em conformidade com os dispositivos legais e regulamentares.
O Convênio é o acordo de vontade entre pessoas de Direito Público interno, na consecução de objetivos de interesse coletivo ou da administração.
O Termo Aditivo é o ato lavrado para complementar um ato originário – contrato ou convênio – quando verificada a necessidade de alteração de uma das condições ajustadas.
Atos de Correspondência
Os atos de correspondência são aqueles que têm por finalidade estabelecer comunicações entre pessoas, órgãos ou entidades.
Compõem o grupo:
-Aviso -Carta
-Circular -Exposição de Motivos
-Memorando -Mensagem -Ofício
Os atos de correspondência oficial são os mais usados na comunicação oficial. Foram aqui reunidas informações básicas sobre sua elaboração, antes das abordagens específicas sobre cada um deles.
Documentos
O Aviso tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais, sendo um documento de uso exclusivo dos Ministros de Estado, que o utilizam para se dirigirem a autoridades de mesma hierarquia.
Modelo:
(extraído do Manual de Redação Oficial da Presidência da República – 2002)
Aviso no 45/SCT-PR
Brasília, 27 de fevereiro de 1991.
A Sua Excelência o Senhor
[Nome e cargo]
Assunto: Seminário sobre uso de energia no setor público.
Senhor Ministro,
2,5 cm
Convido Vossa Excelência a participar da sessão de abertura do Primeiro Seminário Regional sobre o Uso Eficiente de Energia no Setor Público, a ser realizado em 5 de março próximo, às 9 horas, no auditório da Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, localizada no Setor de Áreas Isoladas Sul, nesta capital.
O Seminário mencionado inclui-se nas atividades do Programa Nacional das Comissões Internas de Conservação de Energia em Órgão Públicos, instituído pelo Decreto no 99.656, de 26 de outubro de 1990.
Atenciosamente,
[nome do signatário]
[cargo do signatário]
A Carta é forma de correspondência com personalidade pública para fazer solicitações ou transmitir informações. As cartas expedidas por autoridade pública, fora do exercício de suas funções, são atos de correspondência para-oficial. Seu objetivo é formular pedido, convite, externar agradecimento, oferecer resposta, fazer apresentações e outros assuntos.
Modelo:
CARTA
N.º.........../............... Brasília, .......de.............................de..............
Ao Senhor
Nome por extenso
Cargo
Endereço
Assunto: Produção de um Manual de Comunicação Oficial para o GDF.
Senhor Diretor,
1. O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no desejo de racionalizar e elevar o padrão das correspondências oficiais, determinou à Secretaria de Gestão Administrativa que editasse, em parceria com a Subsecretaria de Modernização e Organização Administrativa – SMOA, um Manual de Comunicação Oficial, baseado nas modernas técnicas redacionais.
2. Considerando ser Vossa Senhoria uma das pessoas que mais subsídios tem oferecido no campo da comunicação oficial, vimos submeter à sua apreciação minuta do referido manual.
3. Solicitamos que as sugestões que Vossa Senhoria por sejam reunidas no final do trabalho, fazendo constar a página e a linha a que se referem.
Atenciosamente,
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
A Circular é o ato de correspondência que tem vários destinatáriso e texto idêntico, transmitindo instruções, ordens, recomendações, determinando execuções de serviços ou esclarecendo o conteúdo de leis, normas e regulamentos. Quando toma forma de Ofício ou Memorando, recebendo os seguintes nomes:
Ofício-Circular; Menorando-Circular.
Modelo:
CIRCULAR
N.º......../.........-IDR Brasília, .......de..................................de............
A Sua Excelência o Senhor
Nome por extenso
Cargo
Endereço
Assunto: Indicação de Consultor Interno de Recursos Humanos.
Senhor Secretário,
1. A missão do Instituto de Desenvolvimento de Recursos Humanos é dotar a Administração Pública de talentos humanos qualificados e comprometidos com a excelência na prestação de serviços à sociedade. Estamos, neste momento, reorganizando e planejando nossas atividades para o quadriênio.......-................. e para tanto, solicitamos a vossa excelência a indicação de um servidor para atuar como Consultor Interno de Recursos Humanos desse órgão junto ao IDR.
2. A proposta é a de que esse profissional possa diagnosticar as reais necessidades de treinamento e auxiliar no planejamento de metas de Recursos Humanos, tornando-se um elo entre este Instituto e essa Secretaria.
3. Tendo em vista a importância do papel a ser representado por esse profissional, sugerimos que sejam observados alguns aspectos significativos para que haja uma melhor atuação, conforme documento anexo.
4. Solicitamos que a indicação seja feita até o dia ......./......../ e encaminhada mediante o preenchimento do formulário anexo.
Atenciosamente,
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
A Exposição de Motivos é forma de correspondência oficial assinada por Secretário de Estado ou por dirigentes do órgão do Governo do Distrito Federal, encaminhando e submetendo assuntos de sua administração à deliberação governamental , ou, ainda, projeto de lei ou decreto.
Modelo:
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
N.º......../.........-GAB/SEA
Brasília,.......de..................................de............
A Sua Excelência o Senhor
Nome
Governador do Distrito Federal
Palácio do Buriti
Cep.- Brasília. DF
Assunto: Apreciação de Decreto
Senhor Governador,
Submeto a Vossa Excelência a minuta de Decreto, em anexo, que institui no âmbito do Distrito Federal o Sistema Integrado de Controle de Processos – SICOP.
O Sistema, objeto da proposição, tem por finalidade assegurar o desenvolvimento das atividades a seguir elencadas:
· Cadastro e controle das informações protocoladas junto aos órgãos integrantes do Controle Administrativos do Distrito Federal.
· Atualização imediata da informação acerca do cadastramento e tramitação de processos.
· Descentralização do cadastramento e tramitação de processos em relação ao Sistema de Comunicação Administrativa/SEA, para os respectivos setoriais onde se encontrem.
· Agilidade e precisão relativas às informações sobre processos.
Vale ressaltar que o Sistema Integrado de Controle de Processos, por meio da Subsecretaria de Modernização e Organização Administrativa desta Secretaria, já se encontra devidamente implantado e em pleno funcionamento, carecendo, todavia, do instrumento jurídico competente para que lhe seja conferida a legitimidade necessária.
Releva observar que a presente minuta encontra-se em conformidade com os demais atos espécie, não existindo óbices legais que impeçam sua edição.
Destarte, submeto à supra consideração de Vossa Excelência a minuta de ato que consubstancia a proposta em epígrafe.
Respeitosamente,
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
O Memorando é correspodeência interna utilizada entre unidades de um mesmo órgão, no qual se expõem assuntos referentes à atividade administrativa. Na área militar o memorando recebe o nome de papeleta.
Observação: O memorando é usado no mesmo nível hierárquico ou em nível hierárquico diferente, do superior para o inferior.
Modelo:
Memorando
N /2004 – GAB/SGA/STGE Em 29 de setembro de 2004.
Da: Diretoria de Melhoria do Atendimento ao Cidadão/SGA
Para: Gerência de Serviços Gerais
Assunto: Encadernação de Material.
Solicito a Vossa Senhoria, a encadernação de um exemplar do Projeto de Apoio à Modernização da Gestão e do Planejamento dos Estados e do Distrito Federal – PNAGE/DF, para ser entregue ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão pelo Senhor Secretário de Estado, (nome do Secretário).
Atenciosamente,
Assinatura
Nome
Cargo
A Mensagem é o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública; expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação.
O Ofício é forma de correspodência oficial utilizada por autoridades públicas para tratar de assuntos de serviço ou de interesse da Administração Pública, podendo ter como destinatário tanto o poder público quanto uma instituição privada.
Modelo:
Ofício
N° /2004 – GAB/SGA Brasília, 6 de outubro de 2004.
A Sua Excelência o Senhor
Nome
Cargo
Órgão
Endereço
Assunto: apresentação de Projeto
Senhor Secretário,
Encaminhamos, novamente, a Vossa Excelência o Projeto do Distrito Federal referente ao Programa Nacional de Apoio à Modernização da Gestão e do Planejamento dos Estados e do Distrito Federal – PNAGE, com os ajustes pertinentes às recomendações do Banco Internacional de Desenvolvimento – BID, provenientes da Missão de Análise, para aperfeiçoamento e uniformização básica dos Projetos elaborados pelos Estados.
Ressaltamos que a data de entrega versão final do documento para a Comissão Intergovernamental é dia no 20 de outubro.
Atenciosamente,
Assinatura
Nome
Cargo
Meios de Transmissão
O telegrama, o fax e o e-mail(correio eletrônico) são meios de transmissão de mensagens, não se constituindo em documentos propriamente ditos.
1- Telegrama
O Telegrama é uma forma de comunicação de transmissão rápida. Por ter custo operacional bastante alto é hoje substituido pelo fax e pelo e-mail, que são meios mais modernos e eficientes de transmissão, devendo-se, por isso, restringir o seu uso a mensagens urgentes que não possam ser enviadas de outro modo ou quando se precisa da confirmação de recebimento.
Não há estrutura rígida para o telegrama, que, contudo, deve pautar-se pela conscisão e adequar-se aos formulários disponíveis nas Agências dos Correios e em sua página na Internet. Modernamente, vem caindo em desuso a linguagem abreviada (apropriadamente qualificada como “telegráfica”), dando ela lugar ao texto corrido comum, devendo este, portanto, ser redigido com pontuação e acentuação normais.
2- Fax
Forma abreviada e já consagrada de fac-símile, é o meio de transmissão a ser utilizado, em situações de urgência ou necessidade de envio de cópias de documentos. Para o arquivamento, quando necessário, deve-se atentar quanto à qualidade do papel, que, em certos modelos, se deteriora rapidamente.
Os documentos são enviados por fax em sua estrutura original, mas é conveniente que sejam acompanhados de uma folha de rosto. Com dados de identificação do remetente, do destinatário e da mensagem (quantidade de páginas e, conforme o caso, assunto).
3- E-mail
É a principal forma utilizada na transmissão de informações, em razão de seu baixo custo e rapidez de sua veiculação. Embora cada vez mais difundido, ainda é usado apenas para comunicações informais ou oficiais que não requeiram confirmação de assinatura, como, por exemplo, para a divulgação interna de boletins de determinado órgão público.
Ao se fazer uso do e-mail, deve-se preencher sempre o campo – Assunto – pois esse dado é importante para a organização das mensagens. Do mesmo modo, quando se anexa um arquivo, é regra de cortesia indicar minimamente seu conteúdo. Leve-se em conta, também, que, ao se valer do e-mail como forma de envio de informações, ainda que não oficial, deve-se usar da linguagem formal que se usaria em qualquer outro documento oficial, evitando-se a linguagem descontraída que caracteriza o e-mail pessoal.
Atos Deliderativo-Normativos
Os atos normativos são aqueles que transmitem orientações do Executivo, visando à correta aplicação a lei.
Na intenção de facilitar o elaborador de atos delibetarivo-normativos, seguem alguns aspectos da técnica legislativa adotada na Administração Pública.
São exemplos de atos normativos:
§ Ato Declaratório
§ Ordem-de-Serviço
§ Decreto
§ Portaria
§ Estatuto
§ Regulamento
§ Instrução Normativa
§ Resolução
§ Edital
§ Veto
O Ato Declaratório é o instrumento pelo qual os órgãos da administração transmitem declaração de vontade, relativa a obrigações de particulares e decorrente de despacho ou pronunciamento em processo, baseada em reconhecimento expresso dos motivos que a justifiquem. O ato declaratório pode ser substituído por uma Portaria, Circular ou Ordem-de-serviço.
O Decreto é ato emanado do Poder Público, com força obrigatória e destinado a assegurar ou normalizar situações políticas, sociais, jurídicas, administrativas ou a reconhecer, proclamar, atribuir, extinguir ou modificar um direito, uma obrigação ou uma responsabilidade. É por meio de decretos que o chefe do Governo determina a observância de regras legais.
O Estatuto é o regulamento de organização ou funcionamento de um órgão, uma instituição ou uma empresa pública disciplinando as relações na hierarquia.
A Instrução Normativa apresenta as normas disciplinadoras de um determinado ato oficial, emanado de uma autoridade da administração pública.
O Edital é o ato de caráter obrigatório, emitido pelos titulares de órgãos e entidades e presidentes de comissões, que se destina a fixar condições e prazos para a legitimação de ato ou fato administrativo, a ser concretizado pela Administração Direta ou Indireta.
Fazem parte do grupo:
EDITAL DE CITAÇÃO;
EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO – Recomenda-se a leitura de Editais recentes, publicados do DOU.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO;
EDITAL DE LICITAÇÃO – Recomenda-se a leitura da Lei 8.666/93 – Contratos e Licitações.
A Ordem de Serviço é o expediente interno de um órgão pelo qual o seu titular regula procedimentos para a execução de serviços, fixa comandos de ação ou estabelece normas para o cumprimento de determinado serviço.
A Portaria é ato expedido pelo Chefe do executivo ou dirigentes de órgãos e entidades da Administração Pública, com o objetivo de dar instruções com referência ao pessoal ou à organização e funcionamento de serviços, orientar a aplicação de textos legais, e disciplinar matéria não regulada em lei.
O Regimento é o ato que indica a categoria e a finalidade dos órgãos e entidades, detalha sua estrutura em unidades organizacionais, especifica as respectivas competências, define as atribuições de seus dirigentes e indica seus relacionamentos interno e externo.
O Regulamento é o conjunto de regras da competência do Poder Executivo com a finalidade de esclarecer ou complementar um texto legal, garantindo, assim, a exata execução de determinada lei ou decreto.
Estrutura do expediente:
1 denominação do ato – REGULAMENTO;
2 ementa (assunto);
3 texto – desdobrado em capítulos, artigos, itens e/ou alíneas;
4 local e data;
5 assinatura;
6 nome por extenso;
7 cargo;
Observação: Sugere-se a leitura do documento no Diário Oficial da União.
A Resolução é ato emanado de autoridade competente de órgãos de deliberação coletiva, colegiados ou dos Poderes Legislativo e Judiciário, para estabelecer normas concernentes à administração, podendo conter determinações para a execução de serviços.
O Veto é deliberação de oposição do Poder Executivo a projeto de lei a ele remetido pelo Legislativo. O veto pode ser total ou parcial. O veto total rejeita o projeto. O parcial fá-lo retornar ao Legislativo, para reexame da parte vetada.
Atos Enunciativo-Esclarecedores
Atos enunciativos são aqueles que se limitam a emitir opinião sobre determinado assunto ou declarar um fato com base em dispositivos legais. Fazem parte do grupo:
Relatório Parecer Despacho
O Relatório é o documento em que se relata ao superior imediato a execução de trabalhos concernentes a determinados serviços ou a um período relativo ao exercício de cargo, função ou desempenho de atribuições.
Cuidados:
1 Se o relatório tiver mais de uma folha, numerar as folhas subseqüentes com algarismos arábicos.
2 Há várias modalidades de relatório: roteiro, parcial, anual, eventual, de inquérito, de prestação de contas ou contábil, de gestão e administrativo.
3 O destinatário deve figurar no canto superior esquerdo da primeira página, quando não for encaminhado por outro documento.
Modelo:
RELATÓRIO
N° / - SGA Brasília de de 200...
Ao Sr. ___________________ ( cargo ) _____________________________________
Assunto: _________________ ( síntese do conteúdo)__________________________
1. Vimos submeter à apreciação de Vossa Excelência o Relatório das diligências prelilinares efetuadas no sentido de apurar denúncias de irregularidades ocorridas no Órgão X.
2. Em 10 de setembro, com o conhecimento do dirigente do Órgão X, foram interrogados os funcionários A e B, acusados de violação do malote de correspondência sigilosa destinada ao Órgão Y.
3. Ambos os funcionários negaram a autoria da violação do malote, nos termos constantes das declarações anexas.
4. Na sindicância efetuada, contudo verificam-se indícios de culpa do funcionário A, sobre o qual recaem as maiores acusações, conforme depoimentos em anexo.
5. O funcionário B, apesar de não poder ser considerado mancomunado com o primeiro, pode ter parte da responsabilidade por ter sido omisso e negligente no exercício de suas funções. Pois, como chefe, deveria estar presente na hora do lacramento do malote, o que não ocorreu, conforme depoimentos constantes das folhas .........
6. Ao nosso ver, impõe-se a necessidade de ser instaurado, imediatamente, um inquérito administrativo para que o caso seja estudado com a profundidade que merece.
Atenciosamente,
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
(ANEXOS)
Compreende quadros, esquemas, tabelas, fotos e quaisquer outros elementos que possam esclarecer o destinatário. Trata-se de informações complementares, não imediatamente necessárias ao corpo do relatório. Poderiam, inclusive, perturbar o fluxo dos fatos.
O Parecer é instrumento de esclarecimento pelo qual são fornecidos dados sobre determinado assunto, tendo como base o exame do processo ou o fato de que se tenha conhecimento.
PARECER N° ....../ - CEDF
Processo nº ..............................
Interessado: Empresa ........................
Pela Aprovação do Novo Calendário dos Exames Supletivos Profissionalizantes
1 – Histórico – Em cumprimento ao determinado pelo Parecer n.º ....../ ...... – CEDF, que aprova a Estratégia de Matrícula e Calendário Escolar e de Exames Supletivos, a Escola X da Secretaria de Estado de Educação do
Distrito Federal encaminhou, em ...../...../....., ao Senhor Secretário de Educação (nome por extenso), a relação dos exames de suplência profissionalizante, conforme o especificado no referido Parecer.
2 – Análise – A relação enviada vem com acréscimo de duas modalidades de oferta, em virtude do grande número de candidatos. Essas novas modalidades surgiram em conseqüência de consulta realizada junto à comunidade e a instituições governamentais e não governamentais, que manifestaram interesse pelos cursos de Contabilidade e Eletrônica, perfazendo assim uma oferta total de oito modalidades técnicas de suplência profissionalizante. As demais, são as seguintes: Eletrotécnica, Higiene Dental, Patologia Clínica, Secretariado Escolar, Telecomunicações e Transações Imobiliárias.
As datas de inscrições para as provas teóricas foram prorrogadas devido ao acréscimo das novas modalidades. Inclui-se, também, período de inscrição para as provas práticas e alteram-se as datas para a realização dessas provas, conforme calendário em anexo.
3 – Conclusão – É por aprovar as alterações propostas para as inscrições e provas dos exames supletivos de 1º e 2º Graus, conforme calendário proposto para o ano de .......... , o qual deverá ser anexado ao presente parecer.
É o parecer.
Brasília, ...... , de ..........................de ............. .
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
Aprovado no Conselho de Educação e em Plenário
Em ....../ ....../ ......
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
O Despacho é a nota escrita pela qual uma autoridade dá solução a um pedido ou encaminha a outra autoridade pedido para que decida sobre o assunto, podendo ter caráter interlocutório ou decisório.
Observações:
1 É breve e baseado em informações ou parecer.
2 Consta do corpo do processo (quando houver).
3 É geralmente manuscrito.
4 É assinado pela autoridade competente, podendo, contudo, ser elaborado e assinado por outros servidores desde que lhes seja delegada competência. Nesse caso, inicia-se pela expressão: “De ordem”.
5 Não é publicado.
Modelo de Despacho interlocutório:
À Assessoria Técnica, para análise e pronunciamento.
Em ....../....../......
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Nome por extenso
Cargo
Modelo de Despacho decisório:
Processo N°: ........................................................
Interessado: Centro de Ensino n° ............. – Taguatinga
Assunto: Aprova Plano de Funcionamento de Centro de Ensino n° ...... de Taguatinga.
Homologo o PARECER n° ....../ ...... CEDF, de ...... / ...... / ...... , aprovado por unanimidade pelo Conselho de Educação do Distrito Federal em sessão plenária na mesma data, cuja conclusão é do seguinte teor:
“O Plano não desenvolve, satisfatoriamente, os aspectos relativos à ministrarão do Ensino Supletivo e não dá uma visão global do processo de escolarização.
Essas restrições não são impeditivas para que se considere a proposta em condições de merecer
aprovação, no entanto, orientando-se o estabelecimento no sentido do cumprimento das normas já baixadas para essas áreas específicas.”
Em ....../ ....../ ......
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
Outros Atos
Outros atos usados na Administração Pública:
Autorização Procuração Requerimento
A Autorização é o ato administrativo ou particular que permite ao pretendente realizar atividades ou utilizar determinado bem fora das rotinas estabelecidas.
Modelo:
AUTORIZAÇÃO
AUTORIZO a entrega do bilhete de passagem referente ao PTA n°.................. dessa Companhia, emitido em meu nome, para o trecho ...................................ao Sr. ....................................... , Carteira de Identidade n°............................................. .
Brasília,.........de.......................de............
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
A Procuração é o instrumento pelo qual uma pessoa recebe de outra poderes para, em nome dela, praticar atos ou administrar haveres.
Modelo:
PROCURAÇÃO
Por este instrumento particular de procuração, eu ............................................., portador da Carteira de Identidade n° ....................................................................... CPF n° ................................. residente na...................................................................... na cidade de .............................................. nomeio e constituo meu bastante procurador o Sr. ..............................................., portador da Carteira de Identidade n°................ , CPF
n°............................. e residente na ................................., na cidade de ............................ para o fim específico de....................................................., estando, para tal fim, autorizado a assinar recibos e documentos e a praticar todos os atos necessários ao fiel desempenho deste mandado.
Brasília,...... de .......................de ............
Assinatura
Nome por extenso
O Requerimento é o instrumento dirigido à autoridade competente para solicitar o reconhecimento de um direito ou a concessão de um benefício sob amparo legal. Constitui-se, também, no único instrumento de comunicação pessoal de um subordinado para uma chefia.
Modelo:
REQUERIMENTO
Senhor Secretário,
....................(nome)...........,........(nacionalidade)..............................................................................(estado civil)..........,......................(residência)..............................................,..................................., servidor púbico lotado na Secretaria de Gestão Administrativa, residente na ..................................... ................................................... , nesta cidade, impedido de continuar a prestar serviços a esse órgão, por imperiosos motivos pessoais, vem requerer de Vossa Excelência que lhe conceda licença para tratamento de assunto de interesse particular, por dois anos, como lhe faculta a lei 8.112/1990.
Nestes termos.
Pede deferimento.
Brasília,.........de.......................de........... .
Assinatura
Nome por extenso
É o meio pelo qual se estabelecem as relações de serviço na Administração Pública. Para que tais relações obtenham efetividade, traçam-se normas de linguagem e padronização no uso de fórmulas e estética para as comunicações escritas.
A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, formalidade, clareza, concisão, uso de língua culta e uniformidade. Deve ser pragmática, sem emoções, sentimento ou suspense, despida de aspectos subjetivos, visando, num mínimo de tempo e espaço, a comunicar expressiva e consistentemente aquilo que se pretende.
A seguir, apresenta-se análise pormenorizada de cada uma dessas qualidades e características.
Impessoalidade
A finalidade da língua é comunicar, quer pela fala, quer pela escrita. Para que haja comunicação, são necessários:
a) alguém que comunique;
b) algo a ser comunicado;
c) alguém que receba essa comunicação.
No caso da redação oficial, quem comunica é sempre o Serviço Público (este ou aquele Ministério, Secretaria, Departamento, Divisão, Serviço, Seção); o que se comunica é sempre algum assunto relativo às atribuições do órgão que comunica; o destinatário dessa comunicação ou é o público, o conjunto dos cidadãos, ou outro órgão público, do Executivo ou dos outros Poderes da União.
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que constam das comunicações oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, é sempre em nome do Serviço Público que é feita a comunicação. Obtém-se, assim, uma desejável padronização, que permite que comunicações elaboradas em diferentes setores da Administração guardem entre si certa uniformidade;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação, com duas possibilidades: ela pode ser dirigida a um cidadão, sempre concebido como público, ou a outro órgão público. Nos dois casos, temos um destinatário concebido de forma homogênea e impessoal;
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público, é natural que não cabe qualquer tom particular ou pessoal.
Desta forma, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo, constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade que a elabora.
A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.
Formalidade e Padronização
As comunicações oficiais devem ser sempre formais, isto é, obedecem a certas regras de forma: além das já mencionadas exigências de impessoalidade e uso do padrão culto de linguagem, é imperativo, ainda, certa formalidade de tratamento. Não se trata somente da eterna dúvida quanto ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento para uma autoridade de certo nível; mais do que isso, a formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação.
A formalidade de tratamento vincula-se, também, à necessária uniformidade das comunicações. Ora, se a administração estadual é una, é natural que as comunicações que expede sigam um mesmo padrão. O estabelecimento desse padrão, uma das metas deste Manual, exige que se atente para todas as características da redação oficial e que se cuide, ainda, da apresentação dos textos.
A clareza na digitação, o uso de papéis uniformes para o texto definitivo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a padronização.
Concisão e Clareza
A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o texto que consegue transmitir um máximo de informações com um mínimo de palavras. Para que se redija com essa qualidade, é fundamental que se tenha, além de conhecimento do assunto sobre o qual se escreve, o necessário tempo para revisar o texto depois de pronto. É nessa releitura que muitas vezes se percebem eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de idéias.
O esforço de sermos concisos atende, basicamente ao princípio de economia lingüística, à mencionada fórmula de empregar o mínimo de palavras para informar o máximo. Não se deve de forma alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto no afã de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito.
Procure perceber certa hierarquia de idéias que existe em todo texto de alguma complexidade: idéias fundamentais e idéias secundárias. Estas últimas podem esclarecer o sentido daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem também idéias secundárias que não acrescentam informação alguma ao texto, nem têm maior relação com as fundamentais, podendo, por isso, ser dispensadas.
A clareza deve ser a qualidade básica de todo texto oficial, conforme já mencionado na introdução deste capítulo. Pode-se definir como claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto a clareza não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da redação oficial. Para ela concorrem:
a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento personalista dado ao texto;
b) o uso do padrão culto de linguagem, em princípio, de entendimento geral é por definição avesso a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão;
c) a formalidade e a padronização, que possibilitam a imprescindível uniformidade dos textos;
d) a concisão, que faz desaparecer do texto os excessos lingüísticos que nada lhe acrescentam.
É pela correta observação dessas características que se redige com clareza. Contribuirá, ainda, a indispensável releitura de todo texto redigido. A ocorrência, em textos oficiais, de trechos obscuros e de erros gramaticais provém principalmente da falta da releitura que torna possível sua correção.
Na revisão de um expediente, deve-se avaliar, ainda, se ele será de fácil compreensão por seu destinatário. O que nos parece óbvio pode ser desconhecido por terceiros. O domínio que adquirimos sobre certos assuntos em decorrência de nossa experiência profissional muitas vezes faz com que os tomemos como de conhecimento geral, o que nem sempre é verdade. Explicite, desenvolva, esclareça, precise os termos técnicos, o significado das siglas e abreviações e os conceitos específicos que não possam ser dispensados.
A revisão atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com que são elaboradas certas comunicações quase sempre compromete sua clareza. Não se deve proceder à redação de um texto que não seja seguida por sua revisão. “Não há assuntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz a máxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no redigir.
A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais
A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e comunicações; de outro, de sua finalidade. Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, ou estabelecem regras para a conduta dos cidadãos, ou regulam o funcionamento dos órgãos públicos, o que só é alcançado se em sua elaboração for empregada a linguagem adequada. O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja finalidade precípua é a de informar com clareza e objetividade.
As comunicações que partem dos órgãos públicos estaduais devem ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Para atingir esse objetivo, há que evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos. Não há dúvida que um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, tem sua compreensão dificultada.
Ressalte-se que há necessariamente uma distância entre a língua falada e a escrita. Aquela é extremamente dinâmica, reflete de forma imediata qualquer alteração de costumes, e pode
eventualmente contar com outros elementos que auxiliem a sua compreensão, como os gestos, a entoação etc., para mencionar apenas alguns dos fatores responsáveis por essa distância. Já a língua escrita incorpora mais lentamente as transformações, tem maior vocação para a permanência, e vale-se apenas de si mesma para comunicar.
A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo, podemos nos valer de determinado padrão de linguagem que incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais; em um parecer jurídico, não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos.
O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que: a) se observam as regras da gramática formal, e b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. É importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias lingüísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos.
Lembre-se que o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não seja confundida com pobreza de expressão. De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem, próprios da língua literária.
Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem”; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.
Informações Básicas para Elaboração dos Atos de Correspondência Oficial
Para se elaborar atos de correspondência é importante observar:
Os seis princípios básicos da redação oficial:
- impessoalidade - formalidade;
- clareza - concisão;
- uso de língua culta; - uniformidade.
O uso dos Pronomes de Tratamento , do Vocativo, do Endereçamento e do Fecho
Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam certas peculiaridades quanto à concordância verbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), levam a concordância para a terceira pessoa. É que o verbo concorda com o substantivo que integra a locução como seu núcleo sintático: “Vossa Senhoria nomeará o substituto”; “Vossa Excelência conhece o assunto”.
Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento são sempre os da terceira pessoa: “Vossa Senhoria nomeará seu substituto” (e não “Vossa ... Vosso...”).
Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução. Assim, se nosso interlocutor for homem, o correto é “Vossa Excelência está atarefado”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeito”; se for mulher, “Vossa Excelência está atarefada”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita”.
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação.
Uso do fecho:
O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. As formas de fecho são as seguintes:
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:
Respeitosamente,
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
Atenciosamente,
Identificação do Signatário:
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República e pelos Governadores de Estado, todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:
(espaço para assinatura)
Nome
Secretário de Estado de Saúde do Distrito Federal
Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao menos as últimas frases anteriores ao fecho.
Destinatário
Deve vir no início da margem esquerda do papel, abaixo da numeração.
Observação: o destinatário “Para:” é exclusivo para Memorando.
Vocativo
A redação oficial adota dois vocativos:
Excelentíssimo Senhor + Cargo – Chefe do Podes Executivo, Chefe do poder Legislativo e Chefe do Poder Judiciário.
Senhor + Cargo – para todas as demais autoridades.
Deve vir a 2,5 cm da margem esquerda do papel, abaixo do assunto, ou do número ato ( dependendo do tipo de documento) e seguido de vírgula.
Parágrafo
Deve vir a 2,5 cm da margem esquerda do papel, ficando alinhado ao vocativo, quando houver.
Fecho
Deve seguir o recuo de parágrafo, quando houver; quando não, pode vir alinhado à margem esquerda ou centralizado.
I Identificação do signatário (Nome e Cargo)
II Deve vir centralizada e abaixo do fecho.
Numeração dos parágrafos
Os atos de correspondência devem ter seus parágrafos numerados da seguinte forma:
- documentos com apenas um parágrafo: este não será numerado;
- documentos com dois parágrafos: a numeração desses é opcional;
- documentos com mais de dois parágrafos: a numeração desses é obrigatória, devendo ser numerados a partir do primeiro, excetuando-se o fecho.
Atos Administrativos
Os Atos Oficiais, conhecidos também como Atos Administrativos, são originários dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Para sua veiculação utiliza-se a linguagem escrita, obedecendo às regras fixadas na Ortografia Oficial e codificadas na Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB).
Os Atos Administrativos possuem fórmulas especiais próprias de redação, com aspectos característicos que as diferenciam, segundo o que foi acordado em atos deliberativos que fixaram os requisitos necessários à uniformidade de cada espécie.
Classificação dos Atos Administrativos
Os Atos Administrativos oficiais classificam-se nas seguintes categorias:
- Atos Comprovativo-Declaratórios;
- Atos de Assentamento;
- Atos de Pacto ou Ajuste (bilaterais).
- Atos de Correspondência;
- Atos Deliberativo-Normativos;
- Atos Enunciativo-Esclarecedores;
- Outros Atos.
Essas seis categorias compreendem todos os documentos de redação oficial, utilizados pelo serviço público, para que os Atos Administrativos sejam expressos ordenadamente e formalizados.
Atos Comprovativo-Declaratórios
São os atos pelos quais se declara, para fins de comprovação, o que consta de um assentamento ou processo ou, ainda, o que é apenas do conhecimento de quem assina o ato. Dividem-se em:
*Alvará *Certificado *Atestado
*Declaração *Certidão
O Alvará é o documento firmado por uma autoridade competente, certificando, autorizando ou aprovando atos ou direitos.
O Atestado é a afirmação positiva ou negativa, escrita e assinada, sobre a existência ou verdade de um fato ou de um estado, firmado por uma ou mais pessoas a favor de outra.
Modelo:
ATESTADO
Atesto que a aluna ................................................................... está regularmente matriculada no 1° ano do Ensino Médio deste estabelecimento de ensino, sob a matrícula n° ...................... .
Brasília, ...... de ....................... de ............ .
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
A Certidão é documento de fé pública, de fim comprobatório, emitido por funcionário autorizado e baseado em documentos ou papéis oficiais. A certidão recebe o nome de verbum ad verbum ou de inteiro teor quando reproduz, integral e fielmente, o texto de um documento. Chama-se certidão um breve relatório quando transcreve, em resumo, os dados ou pontos solicitados pelo requerente. Já a certidão parcial refere-se apenas a uma parte do ato ou documento. A certidão negativa comprova a falta de inadimplência, restrições ou qualquer outro impedimento legal. A certidão positiva atesta a ausência de ações e/ou execuções cíveis e/ou criminais contra a pessoa.
Observações:
1 A certidão deve ser escrita sem abertura de parágrafos ou rasuras.
2 Quando houver engano ou omissão, o certificante o corrigirá com “digo”, colocado imediatamente após o erro.
O Certificado é documento expedido por servidor público atestando fato de que ele tem conhecimento em razão do cargo que ocupa ou de atribuição a ele delegada.
Modelo:
CERTIFICADO
Certifico que o servidor ..............................................., matrícula n° ........... , participou do 5° Fórum de Discussão sobre a Inclusão de Portadores de Necessidades Especiais no Ensino Regular, promovido pela Secretaria de Estado e Educação do Distrito Federal, no período de ....../ ....../ ......
a ....../ ....../ ...... .
Brasília, ...... de .................. de ............. .
Assinatura
Nome
Cargo
A Declaração é o documento de manifestação administrativa, declaratório da existência ou não de um direito ou de um fato.
Modelo:
DECLARAÇÃO
Declaro que o servidor ....................................................,matrícula n° .........., cargo ou função ..........................................................., exerceu, no período de ......./ ....../ ...... a ....../ ....../ ......, os seguintes cargos em comissão: ..................................................................................... .
Brasília, ...... de ........................ de ........... .
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
Atos de Assentamento
São atos que se destinam a registros. Esses documentos contêm assentamentos sobre fatos ou ocorrências. São eles:
§ Apostila
§ Ata
§ Auto de Infração
A Apostila é uma anotação feita na ficha funcional de um servidor ou aditamento feito a um título ou documento envolvendo fixação de vantagens, retificações, atualizações ou esclarecimentos, a fim de evitar a expedição de novo título ou documento.
É o documento que complementa um ato oficial, vinculado à situação funcional dos servidores públicos, fixando vantagens pecuniárias, retificando ou alterando nomes ou títulos.
Auto de Infração é o documento que registra a ocorrência ou flagrante de transgressão à lei. Geralmente é feito no local onde se verifica a infração, sendo datado e assinado pelo servidor credenciado que aí verificou e pela pessoa ou representante da firma que nela incorreu.
A Ata é o registro objetivo de fatos, ocorrências, resoluções e decisões de uma assembléia, sessão ou reunião.
Cuidados:
- As atas são redigidas sem se deixar espaços ou parágrafos, a fim de se evitarem acréscimos.
- O tempo verbal, preferencialmente, utilizado na ata é o pretérito perfeito do indicativo.
- Nas atas os números devem ser escritos por extenso, evitando-se também as abreviações.
- Caso haja erro na redação escrever-se-á a expressão “digo”. Se for notado no final da ata escrever-se-á a expressão – “em tempo: onde se lê..., Leia-se...”
- Organizar clara e precisamente as ocorrências
- Permite-se também a transcrição da ata em folhas digitadas desde que as mesmas sejam convenientemente arquivadas, impossibilitando fraude.
- Quanto à assinatura, deverão fazê-lo todas as pessoas presentes ou, quando deliberado, apenas o presidente e o Secretário.
Modelo:
ATA
Aos treze dias do mês de junho do ano de dois mil e seis, às quinze horas, reuniram-se no Edifício Sede do Conselho Federal de Informática - localizado no Setor Bancário Norte, quadra sete, bloco doze na Asa Norte, Brasília , Distrito Federal – os associados do referido Conselho, sob a Presidência do Senhor fulano, tendo como Secretário o senhor fulano, com o objetivo de aprovar o calendário de atividades previstas para o segundo semestre do ano corrente. O associado, Senhor fulano, foi designado pelo Presidente para ler a proposta de atividades que fora reformulada a partir das sugestões elencadas na última reunião. Uma vez lida, a proposta foi aprovada na integra por todos os associados que estavam presentes na reunião. Na ordem do dia, foi também marcada para o dia vinte e nove deste mês, às dezenove horas, a próxima reunião, cuja pauta será a operacionalização das atividades então aprovadas. Neste mesmo dia, neste mesmo local, às dezesseis horas, o Senhor Presidente declarou encerrada a reunião e agradeceu a presença de todos. Conforme o deliberado no Estatuto deste Conselho, eu, Secretário, lavrei a presente Ata, que assino com o Senhor Presidente e demais participantes.
Assinaturas
Atos de Pacto ou Ajuste
São os que expressam um acordo mútuo de vontades em que o Estado é parte.
Dividem-se em:
*Contrato *Convênio *Termo Aditivo
O Contrato é o acordo de vontade firmado entre a Administração Pública e um particular para a execução de obra ou prestação de serviço. A esse ato contratual precedem atos administrativos unilaterais, como a escolha dos candidatos mediante tomada de preços ou concorrência, a verificação da idoneidade dos proponentes e a verificação das melhores ofertas em conformidade com os dispositivos legais e regulamentares.
O Convênio é o acordo de vontade entre pessoas de Direito Público interno, na consecução de objetivos de interesse coletivo ou da administração.
O Termo Aditivo é o ato lavrado para complementar um ato originário – contrato ou convênio – quando verificada a necessidade de alteração de uma das condições ajustadas.
Atos de Correspondência
Os atos de correspondência são aqueles que têm por finalidade estabelecer comunicações entre pessoas, órgãos ou entidades.
Compõem o grupo:
-Aviso -Carta
-Circular -Exposição de Motivos
-Memorando -Mensagem -Ofício
Os atos de correspondência oficial são os mais usados na comunicação oficial. Foram aqui reunidas informações básicas sobre sua elaboração, antes das abordagens específicas sobre cada um deles.
Documentos
O Aviso tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais, sendo um documento de uso exclusivo dos Ministros de Estado, que o utilizam para se dirigirem a autoridades de mesma hierarquia.
Modelo:
(extraído do Manual de Redação Oficial da Presidência da República – 2002)
Aviso no 45/SCT-PR
Brasília, 27 de fevereiro de 1991.
A Sua Excelência o Senhor
[Nome e cargo]
Assunto: Seminário sobre uso de energia no setor público.
Senhor Ministro,
2,5 cm
Convido Vossa Excelência a participar da sessão de abertura do Primeiro Seminário Regional sobre o Uso Eficiente de Energia no Setor Público, a ser realizado em 5 de março próximo, às 9 horas, no auditório da Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, localizada no Setor de Áreas Isoladas Sul, nesta capital.
O Seminário mencionado inclui-se nas atividades do Programa Nacional das Comissões Internas de Conservação de Energia em Órgão Públicos, instituído pelo Decreto no 99.656, de 26 de outubro de 1990.
Atenciosamente,
[nome do signatário]
[cargo do signatário]
A Carta é forma de correspondência com personalidade pública para fazer solicitações ou transmitir informações. As cartas expedidas por autoridade pública, fora do exercício de suas funções, são atos de correspondência para-oficial. Seu objetivo é formular pedido, convite, externar agradecimento, oferecer resposta, fazer apresentações e outros assuntos.
Modelo:
CARTA
N.º.........../............... Brasília, .......de.............................de..............
Ao Senhor
Nome por extenso
Cargo
Endereço
Assunto: Produção de um Manual de Comunicação Oficial para o GDF.
Senhor Diretor,
1. O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no desejo de racionalizar e elevar o padrão das correspondências oficiais, determinou à Secretaria de Gestão Administrativa que editasse, em parceria com a Subsecretaria de Modernização e Organização Administrativa – SMOA, um Manual de Comunicação Oficial, baseado nas modernas técnicas redacionais.
2. Considerando ser Vossa Senhoria uma das pessoas que mais subsídios tem oferecido no campo da comunicação oficial, vimos submeter à sua apreciação minuta do referido manual.
3. Solicitamos que as sugestões que Vossa Senhoria por sejam reunidas no final do trabalho, fazendo constar a página e a linha a que se referem.
Atenciosamente,
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
A Circular é o ato de correspondência que tem vários destinatáriso e texto idêntico, transmitindo instruções, ordens, recomendações, determinando execuções de serviços ou esclarecendo o conteúdo de leis, normas e regulamentos. Quando toma forma de Ofício ou Memorando, recebendo os seguintes nomes:
Ofício-Circular; Menorando-Circular.
Modelo:
CIRCULAR
N.º......../.........-IDR Brasília, .......de..................................de............
A Sua Excelência o Senhor
Nome por extenso
Cargo
Endereço
Assunto: Indicação de Consultor Interno de Recursos Humanos.
Senhor Secretário,
1. A missão do Instituto de Desenvolvimento de Recursos Humanos é dotar a Administração Pública de talentos humanos qualificados e comprometidos com a excelência na prestação de serviços à sociedade. Estamos, neste momento, reorganizando e planejando nossas atividades para o quadriênio.......-................. e para tanto, solicitamos a vossa excelência a indicação de um servidor para atuar como Consultor Interno de Recursos Humanos desse órgão junto ao IDR.
2. A proposta é a de que esse profissional possa diagnosticar as reais necessidades de treinamento e auxiliar no planejamento de metas de Recursos Humanos, tornando-se um elo entre este Instituto e essa Secretaria.
3. Tendo em vista a importância do papel a ser representado por esse profissional, sugerimos que sejam observados alguns aspectos significativos para que haja uma melhor atuação, conforme documento anexo.
4. Solicitamos que a indicação seja feita até o dia ......./......../ e encaminhada mediante o preenchimento do formulário anexo.
Atenciosamente,
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
A Exposição de Motivos é forma de correspondência oficial assinada por Secretário de Estado ou por dirigentes do órgão do Governo do Distrito Federal, encaminhando e submetendo assuntos de sua administração à deliberação governamental , ou, ainda, projeto de lei ou decreto.
Modelo:
EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS
N.º......../.........-GAB/SEA
Brasília,.......de..................................de............
A Sua Excelência o Senhor
Nome
Governador do Distrito Federal
Palácio do Buriti
Cep.- Brasília. DF
Assunto: Apreciação de Decreto
Senhor Governador,
Submeto a Vossa Excelência a minuta de Decreto, em anexo, que institui no âmbito do Distrito Federal o Sistema Integrado de Controle de Processos – SICOP.
O Sistema, objeto da proposição, tem por finalidade assegurar o desenvolvimento das atividades a seguir elencadas:
· Cadastro e controle das informações protocoladas junto aos órgãos integrantes do Controle Administrativos do Distrito Federal.
· Atualização imediata da informação acerca do cadastramento e tramitação de processos.
· Descentralização do cadastramento e tramitação de processos em relação ao Sistema de Comunicação Administrativa/SEA, para os respectivos setoriais onde se encontrem.
· Agilidade e precisão relativas às informações sobre processos.
Vale ressaltar que o Sistema Integrado de Controle de Processos, por meio da Subsecretaria de Modernização e Organização Administrativa desta Secretaria, já se encontra devidamente implantado e em pleno funcionamento, carecendo, todavia, do instrumento jurídico competente para que lhe seja conferida a legitimidade necessária.
Releva observar que a presente minuta encontra-se em conformidade com os demais atos espécie, não existindo óbices legais que impeçam sua edição.
Destarte, submeto à supra consideração de Vossa Excelência a minuta de ato que consubstancia a proposta em epígrafe.
Respeitosamente,
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
O Memorando é correspodeência interna utilizada entre unidades de um mesmo órgão, no qual se expõem assuntos referentes à atividade administrativa. Na área militar o memorando recebe o nome de papeleta.
Observação: O memorando é usado no mesmo nível hierárquico ou em nível hierárquico diferente, do superior para o inferior.
Modelo:
Memorando
N /2004 – GAB/SGA/STGE Em 29 de setembro de 2004.
Da: Diretoria de Melhoria do Atendimento ao Cidadão/SGA
Para: Gerência de Serviços Gerais
Assunto: Encadernação de Material.
Solicito a Vossa Senhoria, a encadernação de um exemplar do Projeto de Apoio à Modernização da Gestão e do Planejamento dos Estados e do Distrito Federal – PNAGE/DF, para ser entregue ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão pelo Senhor Secretário de Estado, (nome do Secretário).
Atenciosamente,
Assinatura
Nome
Cargo
A Mensagem é o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública; expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação.
O Ofício é forma de correspodência oficial utilizada por autoridades públicas para tratar de assuntos de serviço ou de interesse da Administração Pública, podendo ter como destinatário tanto o poder público quanto uma instituição privada.
Modelo:
Ofício
N° /2004 – GAB/SGA Brasília, 6 de outubro de 2004.
A Sua Excelência o Senhor
Nome
Cargo
Órgão
Endereço
Assunto: apresentação de Projeto
Senhor Secretário,
Encaminhamos, novamente, a Vossa Excelência o Projeto do Distrito Federal referente ao Programa Nacional de Apoio à Modernização da Gestão e do Planejamento dos Estados e do Distrito Federal – PNAGE, com os ajustes pertinentes às recomendações do Banco Internacional de Desenvolvimento – BID, provenientes da Missão de Análise, para aperfeiçoamento e uniformização básica dos Projetos elaborados pelos Estados.
Ressaltamos que a data de entrega versão final do documento para a Comissão Intergovernamental é dia no 20 de outubro.
Atenciosamente,
Assinatura
Nome
Cargo
Meios de Transmissão
O telegrama, o fax e o e-mail(correio eletrônico) são meios de transmissão de mensagens, não se constituindo em documentos propriamente ditos.
1- Telegrama
O Telegrama é uma forma de comunicação de transmissão rápida. Por ter custo operacional bastante alto é hoje substituido pelo fax e pelo e-mail, que são meios mais modernos e eficientes de transmissão, devendo-se, por isso, restringir o seu uso a mensagens urgentes que não possam ser enviadas de outro modo ou quando se precisa da confirmação de recebimento.
Não há estrutura rígida para o telegrama, que, contudo, deve pautar-se pela conscisão e adequar-se aos formulários disponíveis nas Agências dos Correios e em sua página na Internet. Modernamente, vem caindo em desuso a linguagem abreviada (apropriadamente qualificada como “telegráfica”), dando ela lugar ao texto corrido comum, devendo este, portanto, ser redigido com pontuação e acentuação normais.
2- Fax
Forma abreviada e já consagrada de fac-símile, é o meio de transmissão a ser utilizado, em situações de urgência ou necessidade de envio de cópias de documentos. Para o arquivamento, quando necessário, deve-se atentar quanto à qualidade do papel, que, em certos modelos, se deteriora rapidamente.
Os documentos são enviados por fax em sua estrutura original, mas é conveniente que sejam acompanhados de uma folha de rosto. Com dados de identificação do remetente, do destinatário e da mensagem (quantidade de páginas e, conforme o caso, assunto).
3- E-mail
É a principal forma utilizada na transmissão de informações, em razão de seu baixo custo e rapidez de sua veiculação. Embora cada vez mais difundido, ainda é usado apenas para comunicações informais ou oficiais que não requeiram confirmação de assinatura, como, por exemplo, para a divulgação interna de boletins de determinado órgão público.
Ao se fazer uso do e-mail, deve-se preencher sempre o campo – Assunto – pois esse dado é importante para a organização das mensagens. Do mesmo modo, quando se anexa um arquivo, é regra de cortesia indicar minimamente seu conteúdo. Leve-se em conta, também, que, ao se valer do e-mail como forma de envio de informações, ainda que não oficial, deve-se usar da linguagem formal que se usaria em qualquer outro documento oficial, evitando-se a linguagem descontraída que caracteriza o e-mail pessoal.
Atos Deliderativo-Normativos
Os atos normativos são aqueles que transmitem orientações do Executivo, visando à correta aplicação a lei.
Na intenção de facilitar o elaborador de atos delibetarivo-normativos, seguem alguns aspectos da técnica legislativa adotada na Administração Pública.
São exemplos de atos normativos:
§ Ato Declaratório
§ Ordem-de-Serviço
§ Decreto
§ Portaria
§ Estatuto
§ Regulamento
§ Instrução Normativa
§ Resolução
§ Edital
§ Veto
O Ato Declaratório é o instrumento pelo qual os órgãos da administração transmitem declaração de vontade, relativa a obrigações de particulares e decorrente de despacho ou pronunciamento em processo, baseada em reconhecimento expresso dos motivos que a justifiquem. O ato declaratório pode ser substituído por uma Portaria, Circular ou Ordem-de-serviço.
O Decreto é ato emanado do Poder Público, com força obrigatória e destinado a assegurar ou normalizar situações políticas, sociais, jurídicas, administrativas ou a reconhecer, proclamar, atribuir, extinguir ou modificar um direito, uma obrigação ou uma responsabilidade. É por meio de decretos que o chefe do Governo determina a observância de regras legais.
O Estatuto é o regulamento de organização ou funcionamento de um órgão, uma instituição ou uma empresa pública disciplinando as relações na hierarquia.
A Instrução Normativa apresenta as normas disciplinadoras de um determinado ato oficial, emanado de uma autoridade da administração pública.
O Edital é o ato de caráter obrigatório, emitido pelos titulares de órgãos e entidades e presidentes de comissões, que se destina a fixar condições e prazos para a legitimação de ato ou fato administrativo, a ser concretizado pela Administração Direta ou Indireta.
Fazem parte do grupo:
EDITAL DE CITAÇÃO;
EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO – Recomenda-se a leitura de Editais recentes, publicados do DOU.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO;
EDITAL DE LICITAÇÃO – Recomenda-se a leitura da Lei 8.666/93 – Contratos e Licitações.
A Ordem de Serviço é o expediente interno de um órgão pelo qual o seu titular regula procedimentos para a execução de serviços, fixa comandos de ação ou estabelece normas para o cumprimento de determinado serviço.
A Portaria é ato expedido pelo Chefe do executivo ou dirigentes de órgãos e entidades da Administração Pública, com o objetivo de dar instruções com referência ao pessoal ou à organização e funcionamento de serviços, orientar a aplicação de textos legais, e disciplinar matéria não regulada em lei.
O Regimento é o ato que indica a categoria e a finalidade dos órgãos e entidades, detalha sua estrutura em unidades organizacionais, especifica as respectivas competências, define as atribuições de seus dirigentes e indica seus relacionamentos interno e externo.
O Regulamento é o conjunto de regras da competência do Poder Executivo com a finalidade de esclarecer ou complementar um texto legal, garantindo, assim, a exata execução de determinada lei ou decreto.
Estrutura do expediente:
1 denominação do ato – REGULAMENTO;
2 ementa (assunto);
3 texto – desdobrado em capítulos, artigos, itens e/ou alíneas;
4 local e data;
5 assinatura;
6 nome por extenso;
7 cargo;
Observação: Sugere-se a leitura do documento no Diário Oficial da União.
A Resolução é ato emanado de autoridade competente de órgãos de deliberação coletiva, colegiados ou dos Poderes Legislativo e Judiciário, para estabelecer normas concernentes à administração, podendo conter determinações para a execução de serviços.
O Veto é deliberação de oposição do Poder Executivo a projeto de lei a ele remetido pelo Legislativo. O veto pode ser total ou parcial. O veto total rejeita o projeto. O parcial fá-lo retornar ao Legislativo, para reexame da parte vetada.
Atos Enunciativo-Esclarecedores
Atos enunciativos são aqueles que se limitam a emitir opinião sobre determinado assunto ou declarar um fato com base em dispositivos legais. Fazem parte do grupo:
Relatório Parecer Despacho
O Relatório é o documento em que se relata ao superior imediato a execução de trabalhos concernentes a determinados serviços ou a um período relativo ao exercício de cargo, função ou desempenho de atribuições.
Cuidados:
1 Se o relatório tiver mais de uma folha, numerar as folhas subseqüentes com algarismos arábicos.
2 Há várias modalidades de relatório: roteiro, parcial, anual, eventual, de inquérito, de prestação de contas ou contábil, de gestão e administrativo.
3 O destinatário deve figurar no canto superior esquerdo da primeira página, quando não for encaminhado por outro documento.
Modelo:
RELATÓRIO
N° / - SGA Brasília de de 200...
Ao Sr. ___________________ ( cargo ) _____________________________________
Assunto: _________________ ( síntese do conteúdo)__________________________
1. Vimos submeter à apreciação de Vossa Excelência o Relatório das diligências prelilinares efetuadas no sentido de apurar denúncias de irregularidades ocorridas no Órgão X.
2. Em 10 de setembro, com o conhecimento do dirigente do Órgão X, foram interrogados os funcionários A e B, acusados de violação do malote de correspondência sigilosa destinada ao Órgão Y.
3. Ambos os funcionários negaram a autoria da violação do malote, nos termos constantes das declarações anexas.
4. Na sindicância efetuada, contudo verificam-se indícios de culpa do funcionário A, sobre o qual recaem as maiores acusações, conforme depoimentos em anexo.
5. O funcionário B, apesar de não poder ser considerado mancomunado com o primeiro, pode ter parte da responsabilidade por ter sido omisso e negligente no exercício de suas funções. Pois, como chefe, deveria estar presente na hora do lacramento do malote, o que não ocorreu, conforme depoimentos constantes das folhas .........
6. Ao nosso ver, impõe-se a necessidade de ser instaurado, imediatamente, um inquérito administrativo para que o caso seja estudado com a profundidade que merece.
Atenciosamente,
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
(ANEXOS)
Compreende quadros, esquemas, tabelas, fotos e quaisquer outros elementos que possam esclarecer o destinatário. Trata-se de informações complementares, não imediatamente necessárias ao corpo do relatório. Poderiam, inclusive, perturbar o fluxo dos fatos.
O Parecer é instrumento de esclarecimento pelo qual são fornecidos dados sobre determinado assunto, tendo como base o exame do processo ou o fato de que se tenha conhecimento.
PARECER N° ....../ - CEDF
Processo nº ..............................
Interessado: Empresa ........................
Pela Aprovação do Novo Calendário dos Exames Supletivos Profissionalizantes
1 – Histórico – Em cumprimento ao determinado pelo Parecer n.º ....../ ...... – CEDF, que aprova a Estratégia de Matrícula e Calendário Escolar e de Exames Supletivos, a Escola X da Secretaria de Estado de Educação do
Distrito Federal encaminhou, em ...../...../....., ao Senhor Secretário de Educação (nome por extenso), a relação dos exames de suplência profissionalizante, conforme o especificado no referido Parecer.
2 – Análise – A relação enviada vem com acréscimo de duas modalidades de oferta, em virtude do grande número de candidatos. Essas novas modalidades surgiram em conseqüência de consulta realizada junto à comunidade e a instituições governamentais e não governamentais, que manifestaram interesse pelos cursos de Contabilidade e Eletrônica, perfazendo assim uma oferta total de oito modalidades técnicas de suplência profissionalizante. As demais, são as seguintes: Eletrotécnica, Higiene Dental, Patologia Clínica, Secretariado Escolar, Telecomunicações e Transações Imobiliárias.
As datas de inscrições para as provas teóricas foram prorrogadas devido ao acréscimo das novas modalidades. Inclui-se, também, período de inscrição para as provas práticas e alteram-se as datas para a realização dessas provas, conforme calendário em anexo.
3 – Conclusão – É por aprovar as alterações propostas para as inscrições e provas dos exames supletivos de 1º e 2º Graus, conforme calendário proposto para o ano de .......... , o qual deverá ser anexado ao presente parecer.
É o parecer.
Brasília, ...... , de ..........................de ............. .
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
Aprovado no Conselho de Educação e em Plenário
Em ....../ ....../ ......
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
O Despacho é a nota escrita pela qual uma autoridade dá solução a um pedido ou encaminha a outra autoridade pedido para que decida sobre o assunto, podendo ter caráter interlocutório ou decisório.
Observações:
1 É breve e baseado em informações ou parecer.
2 Consta do corpo do processo (quando houver).
3 É geralmente manuscrito.
4 É assinado pela autoridade competente, podendo, contudo, ser elaborado e assinado por outros servidores desde que lhes seja delegada competência. Nesse caso, inicia-se pela expressão: “De ordem”.
5 Não é publicado.
Modelo de Despacho interlocutório:
À Assessoria Técnica, para análise e pronunciamento.
Em ....../....../......
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
Modelo de Despacho decisório:
Processo N°: ........................................................
Interessado: Centro de Ensino n° ............. – Taguatinga
Assunto: Aprova Plano de Funcionamento de Centro de Ensino n° ...... de Taguatinga.
Homologo o PARECER n° ....../ ...... CEDF, de ...... / ...... / ...... , aprovado por unanimidade pelo Conselho de Educação do Distrito Federal em sessão plenária na mesma data, cuja conclusão é do seguinte teor:
“O Plano não desenvolve, satisfatoriamente, os aspectos relativos à ministrarão do Ensino Supletivo e não dá uma visão global do processo de escolarização.
Essas restrições não são impeditivas para que se considere a proposta em condições de merecer
aprovação, no entanto, orientando-se o estabelecimento no sentido do cumprimento das normas já baixadas para essas áreas específicas.”
Em ....../ ....../ ......
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
Outros Atos
Outros atos usados na Administração Pública:
Autorização Procuração Requerimento
A Autorização é o ato administrativo ou particular que permite ao pretendente realizar atividades ou utilizar determinado bem fora das rotinas estabelecidas.
Modelo:
AUTORIZAÇÃO
AUTORIZO a entrega do bilhete de passagem referente ao PTA n°.................. dessa Companhia, emitido em meu nome, para o trecho ...................................ao Sr. ....................................... , Carteira de Identidade n°............................................. .
Brasília,.........de.......................de............
Assinatura
Nome por extenso
Cargo
A Procuração é o instrumento pelo qual uma pessoa recebe de outra poderes para, em nome dela, praticar atos ou administrar haveres.
Modelo:
PROCURAÇÃO
Por este instrumento particular de procuração, eu ............................................., portador da Carteira de Identidade n° ....................................................................... CPF n° ................................. residente na...................................................................... na cidade de .............................................. nomeio e constituo meu bastante procurador o Sr. ..............................................., portador da Carteira de Identidade n°................ , CPF
n°............................. e residente na ................................., na cidade de ............................ para o fim específico de....................................................., estando, para tal fim, autorizado a assinar recibos e documentos e a praticar todos os atos necessários ao fiel desempenho deste mandado.
Brasília,...... de .......................de ............
Assinatura
Nome por extenso
O Requerimento é o instrumento dirigido à autoridade competente para solicitar o reconhecimento de um direito ou a concessão de um benefício sob amparo legal. Constitui-se, também, no único instrumento de comunicação pessoal de um subordinado para uma chefia.
Modelo:
REQUERIMENTO
Senhor Secretário,
....................(nome)...........,........(nacionalidade)..............................................................................(estado civil)..........,......................(residência)..............................................,..................................., servidor púbico lotado na Secretaria de Gestão Administrativa, residente na ..................................... ................................................... , nesta cidade, impedido de continuar a prestar serviços a esse órgão, por imperiosos motivos pessoais, vem requerer de Vossa Excelência que lhe conceda licença para tratamento de assunto de interesse particular, por dois anos, como lhe faculta a lei 8.112/1990.
Nestes termos.
Pede deferimento.
Brasília,.........de.......................de........... .
Assinatura
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